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Caneca de Letras

02.06.18

 

Segunda-Feira deverá ser um dia muito importante na História do Sporting...

Um encontro de adeptos à volta do Estádio de Alvalade, exigindo a demissão de Bruno de Carvalho, numa tentativa de salvar este Clube que tanto amamos.

Depois dos últimos desenvolvimentos, rescisão de jogadores à mistura, não resta tempo a perder diante da prepotência e alheamento demonstrados pelo jovem ditador.

Bruno e seus colegas de direcção preparam-se para tentar controlar a vida do Sporting, num tresloucado acto de sobrevivência, competindo assim a todos nós, adeptos e sócios, fazer ouvir a nossa voz...

Não poderemos ficar em casa, nem delegar a pacificação da vida do nosso Sporting, na consciência de alguém desprovido de tal caracteristica.

Teremos de gritar...

De unir as nossas vozes e em uníssono gritar bem alto a nossa revolta, este nosso amor que é verde e branco...

Demissão já!

Não podem restar duvidas, não pode ficar uma réstia de interrogação nas almas bacocas daqueles que dirigem os destinos do Sporting.

Quem não puder se deslocar a Alvalade, que marque um ponto de referência na sua terra, que incite os seus amigos a sair à rua, que se agrupem como se todos fossemos um só...

Um só Leão.

Pelas 20h00 desta Segunda-Feira todos aqueles que quiserem lutar pelo futuro do Sporting, deverão comparecer junto ao Edifício Visconde de Alvalade, sem medo ou receio de dizer basta...

Basta!

Se todos o fizermos, estaremos mais perto de resgatar o nosso clube das mãos deste déspota, demonstrando ao mundo que ninguém poderá travar a vontade de mais de 3.5 Milhões de pessoas.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

25.04.18

 

O ruído silencioso em que caiu o meu Sporting, assinala a tempestade cínica que assombra o tempo destemperado no Reino Leonino...

Bruno de Carvalho mantém-se calado, escondido, se calhar como sempre deveria ter estado, no entanto, desconfiando da inusitada sensibilidade do Presidente Leonino, adivinho o temporal entrelaçado à figura em questão.

Não poderemos ignorar o momento, a verdade temporal que despedaçou a unanimidade Sportinguista, deixando ao olhar de todos o transtornado Presidente que nos representa, porém esta singularidade imperfeita, representada por este silêncio carregado de bom-senso, não me tranquiliza, não acalma a ansiedade verde que aprisiona este adepto de uma vida...

Somente reforça a estranheza, a preocupação.

As vitórias presentes, meio em esforço, impregnadas de dedicação, amarradas à dedicação de todos nós Sportinguistas, disfarçam as tenebrosas imagens plasmadas no auge da crise Leonina, as dores lombares, as ameaças ditatoriais, os apelos despojados de inteligência...

Por isso temo a vingança Brunista, a raiva canina escondida por trás deste silêncio, deste silencioso vazio de uma bélica alma.

Temo por Rui Patrício, por Jorge Jesus, por Bas Dost, por Bruno Fernandes, por Fábio Coentrão...

Temo por nós.

As vitórias Leoninas não me fazem esquecer o boçal que nos guia, a trupe que o acompanha, os peões de brega que o sustentam...

Por essa razão aqui escrevo estas palavras, como um grito surdo, para que não nos esqueçamos daqueles que sendo nossos, farão parte do imaginário intemporal deste nosso clube.

Quando vencermos a Final da Taça de Portugal, como espero, será Patrício que erguerá o troféu, como antes fizeram Hilário, Manuel Fernandes, Oceano, Beto, entre outros...

Sendo esses a razão para que perdure a gloriosa imaginação verde e branca.

Não nos esqueçamos disso, no meio do verão, quando a purga, que adivinho, começar...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

10.02.18

 

Quem acompanha aqui, o Caneca de Letras, sabe bastante bem o que penso do actual Presidente do Sporting Clube de Portugal...

O meu Sporting.

Sabe bem o quanto discordo da gestão desta direcção, idolatrada por tantos, no entanto, apesar desta minha oposição nas ideias, na forma, na estratégia de Bruno de Carvalho, jamais irei compreender aqueles que preferem a derrota, mesmo que esta contribua para afastar do Clube, este Presidente.

Na minha mente é impensável.

No momento em que o jogo começa, como posso eu torcer para que a bola entre na minha baliza, sem que a alma se contorça, sem que o coração acelere, sem que o menino que um dia fui, não desespere com tal destino...

Como?

Como desejar que a bola nos pés de Gelson, não continue a voar até encontrar uma qualquer cabeça, esventrando a baliza adversária, levantando as vozes de todos nós...

Leões!

Como?

Compreendo desabafos, gritos e irritações...

Aceito, pois é o que faço, que se demonstre a insatisfação, a mesma insatisfação que me leva e levará sempre a escrever, o que dita a minha alma Leonina, mas sempre com o Sporting em primeiro lugar.

Quem deseja que o Sporting perca, dá razão aos dislates de Bruno de Carvalho, alimenta a alucinação constante em que se encontra o actual Presidente do Sporting, joga no mesmo tipo de tabuleiro.

Debata-se os destinos deste nosso Clube, pensemos em soluções para enfrentar Bruno de Carvalho, afirmemos a nossa discordância perante esta boçalização em que caiu o Sporting...

Mas nunca se peça a sua derrota...

Isso nunca!

Querer que o Sporting perca...

Jamais!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

10.01.18

 

Depois de Donald Trump, Oprah como baluarte de um projecto político, uma esperança maior de um novo futuro...

As palavras de Oprah, o enigmático momento nos Globos de Ouro, deixaram excitados todos aqueles que se opõem a Donald Trump, principalmente no planeta das artes, deixando no ar uma candidatura da mesma para 2020.

O que me apraz dizer, tristemente observando, é que deve ser muito triste o País que responde ao fenómeno Trump, com Oprah Winfrey...

Nada contra Oprah, nada contra a personagem, contra a pessoa em questão, no entanto, sempre esperei que na massa critica Americana, a alternativa surgisse de dentro da alma política, da génese democrática da sociedade Norte-Americana.

Se a solução anti-Trump, partir da esfera televisiva, do paradigma televisivo, nada se resgata, nada se recupera...

Gosto da Oprah Winfrey, sempre respeitei o seu trajecto como apresentadora, naquilo onde foi e é a melhor, porém, confundir essa função com a de Presidente Americano, nada mais é do que legitimar a candidatura de Donald Trump.

Não comparando as figuras, mas sendo honesto na analise, Oprah e Trump derivam do mesmo meio, têm o mesmo tipo de preparação para o cargo, apenas se distinguem na personalidade e no trato, o que não sendo de somenos, não é o principal.

Assim, deambulando por entre estes novos tempos, de um mediatismo que se sobrepõe ao mérito, importa recordar Tiririca, candidato ao Congresso Brasileiro...

Mais do que palhaço, profissão que apresentava no curriculum, Tiririca foi um visionário.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.10.17

 

Não!!!!!!!!

Desculpem o grito linguístico, a expressão maior da minha perfeita estupefacção.

Durante os últimos anos, toda a gente dizia que Santana Lopes estava um homem diferente, tinha amadurecido, sabido encontrar o seu espaço e caminho...

A sério?

Na minha imberbe adolescência, Santana era provavelmente um dos políticos que eu mais gostava, com o seu estilo irreverente representava para mim o futuro, tornando cada Congresso do PSD, num momento especial, cada chegada sua, num burburinho inesperado, cada candidatura sua à liderança do Partido, num agitar de águas.

Santana tem esse lado diferenciador, de num singelo gesto abanar o pré-concebido, num discurso desbravar caminhos jamais imaginados, inflamando plateias e apoiantes.

Recordo Santana Lopes como Presidente do PSD...

Como Primeiro-Ministro...

O problema é que se os militantes do PPD/PSD também se recordarem, certamente, Rui Rio terá o seu caminho facilitado...

No meu caso, recordo ainda a sua passagem pela Presidência do Sporting, o que convenhamos, não abona a seu favor.

E passagem é mesmo o termo, pois foi rápida e desastrosa, saindo a meio, respondendo a um imperioso apelo pessoal, de se candidatar à Presidência, do mesmo, PSD.

Por fim, mais uma razão para temer esta candidatura:

Rui Gomes da Silva.

Se Santana voltar, ele também volta...

Meu Deus!

Por todas estas razões...

Santana, não faças isso!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

20.07.17

 

Meio ano decorreu desde as eleições Americanas e com este tempo esfumou-se também alguma esperança que pudesse existir, numa mudança de atitude do atual Presidente Donald Trump...

As trapalhadas têm sido muitas, envolvidas em suspeitas, confundidas com Tweets, entrelaçadas com a emergente ignorância vigente na Casa Branca.

Donald Trump não conseguiu ainda substituir o Obamacare, algo que prometeu fazer no primeiro momento após tomar posse, não conseguiu ainda iniciar a obra para a construção do tão famoso muro, que supostamente os próprios Mexicanos iriam pagar...

Não conseguiu que a sua lei anti-ilegais, tivesse efeito em muitos dos Estados que se negaram a cumpri-la e por último, não conseguiu afastar a desconfiança cada vez maior, de uma conivente relação com Vladimir Putin.

Aliás, as últimas revelações que envolvem o seu filho e uma advogada muito próxima do Kremlin ou até o secreto encontro na cimeira do G20, colocam este Presidente Americano num patamar de descrédito indescritível e nem mesmo o Partido Republicano consegue confortavelmente, apoiar esta espécie de incontinente verbal, que debita vezes sem conta idiotices misturadas com irrefletidas e irreais afirmações.

No caso da ingerência Russa e mais concretamente nos encontros de Donald Trump Jr. poderemos estar perante um caso de traição, o que certamente levaria o atual Presidente Americano muito para lá do Impeachment...

Assim seis meses depois escasseia dignidade, elevação, verdadeiras políticas ou medidas que melhorem a vida dos Americanos e do mundo, no entanto, sobram anedotas, imbecilidades, gaffes, imprudências, decisões erradas e noticias falseadas...

E assim continua Donald Trump a percorrer o seu caminho rumo ao abismo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

24.06.17

 

De facto as mentes pequenas alimentam-se da espuma dos dias ou apenas da sua inaptidão para compreender princípios maiores...

Bruno de Carvalho como um representante dessa estirpe, não poderia deixar passar a oportunidade para comentar, numa Assembleia Geral imagine-se, um dos fait-divers do dia:

O almoço entre António Dias da Cunha e Luís Filipe Vieira.

O Presidente do Sporting mostrou-se indignado com este repasto entre o anterior Presidente do Sporting e o atual Presidente do Benfica, pois na sua pequenina mente nunca lhe passou pela cabeça que aquelas duas pessoas pudessem ser amigas...

Nesse almoço que supostamente se realiza, há anos, uma vez por mês, estavam também presentes Menezes Rodrigues ou Bagão Félix entre outros, num convívio que apenas aos presentes diz respeito.

A amizade, sentimento nobre que liga pessoas apesar da sua cor, credo e imagine-se até clubes, é um principio maior, por vezes de difícil compreensão principalmente para populistas demagogos que lidam mal com a diferença de opinião...

Mas porque raio, dois amigos, como Dias da Cunha e Luís Filipe Vieira não poderiam almoçar?

Mais...

Porque razão não pode Dias da Cunha discordar de Luís Filipe Vieira e mesmo assim continuar seu amigo?

Bruno de carvalho nunca compreenderá este tipo de comportamento, pois este acarreta em si mesmo, um certo tipo de valores que certamente o atual Presidente do Sporting desconhece.

Para mim este seria um dilema de fácil resolução, pois se um dos meus melhores amigos fosse Presidente do Benfica e eu tivesse sido presidente do Sporting, almoçaria com ele as vezes que me apetecesse, porque entendo que a amizade é algo superior aos sound bytes do dia.

O que me espantaria era se António Dias da Cunha fosse apanhado a almoçar com Bruno de Carvalho...

Em primeiro pelo simples facto de não serem amigos e em segundo lugar porque o sócio Bruno de Carvalho correria o sério risco de ser expulso do clube, pelo Presidente Bruno de Carvalho.

E assim continua o Reinado do Leãozinho.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

29.04.17

 

E já se passaram 100 dias desde que Donald Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos...

Dias carregados de comédia, pincelados com algum drama, inerente à imagem abrutalhada desta nova administração.

As promessas feitas em campanha, tornaram-se difíceis de concretizar, as palavras fortes ficaram-se por tweets desajeitados, ao sabor do humor de cada dia...

Numa recente entrevista à Reuters, Trump admitiu que tem saudades da sua anterior vida, antes da Casa Branca...

Parece que o mundo, também tem saudades desse tempo.

Disse ainda o actual Presidente Americano, que achava que seria mais fácil exercer o cargo...

A sério?

Estas afirmações revelam-nos a impreparação deste homem para o exercício do cargo Presidencial, mas também a espécie de reality show em que se transformou o mais importante lugar do mundo.

Assim se poderá compreender como não conseguiu substituir o Obamacare, algo que se comprometeu a fazer nos dias seguintes a tomar posse, ou porque razão em 100 dias escreveu quase mil tweets na sua conta, à ordem de quase 10 por dia, ou até o motivo pelo qual o desempenho económico Americano, tenha retrocedido para níveis não vistos nos últimos três anos.

O grandes feitos de Trump são bélicos, como por exemplo, ter lançado a Mãe de todas as bombas no Afeganistão, ter ordenado um ataque ao Iraque, perdão Síria, enquanto comia um bolo de chocolate, ou a tensão emergente com o Governo da Coreia do Norte.

E passados 100 dias, atormentados pela instabilidade psicológica do actual Presidente Americano veremos até onde poderá chegar o confronto entre as promessas e a realidade de Donald Trump...

Para bem de todos, que a realidade possa superar as impreparadas promessas eleitorais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

27.12.16

 

Muitas vezes durante estes longos dez anos em que tivemos como Presidente da República Anibal Cavaco Silva, me questionei sobre a importância deste cargo e a sua necessidade na envolvência política de um regime democrático.

O anterior morador de Belém era inadequado, incapacitado para o cargo, inapto na ligação com as pessoas e consequentemente com o País.

Falava na altura errada, dizia as coisas de maneira errada e parecia adormecido perante a evolução trágica que o País teve de enfrentar.

Era mesmo uma espécie de agonia Presidencial aquela a que todos assistimos durante este interminável período.

O casal Cavaco Silva representava algo bafiento, poeirento, sem vida...

Sem ofensa para as boas intenções de ambos.

Marcelo é o oposto...

Ele consegue incutir uma energia, dedicação, disponibilidade que parecem intermináveis, inesgotáveis, trazendo uma nova visão para a política, absolutamente imprescindível para a sua reabilitação...

As pessoas estão fartas destes homens institucionais, donos da razão, distantes da realidade do dia a dia e das dificuldades que as mesmas enfrentam.

As pessoas estão rendidas não é apenas aos beijinhos e selfies de Marcelo, como muitos comentadeiros por aí apregoam, as pessoas renderam-se foi ao olhar, ao que por de trás destes aparentes gestos populistas, está:

Preocupação, atenção, estima.

Marcelo sabe chegar àqueles que com ele privam, sejam Reis ou Peixeiras, Mães ou Sem-Abrigo, Velhos ou Crianças, de esquerda ou direita.

Esse é o seu segredo, é humano...

Apenas humano.

E já estava na hora de termos alguém assim, na política portuguesa.

 

Viva o Rei Marcelo.

 

Filipe Vaz Correia  

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