Só...
Às vezes perco-me na escuridão;
Insolente vontade,
Disfarçada de solidão,
Encoberta saudade,
De tempos, ilusão,
Maldita verdade...
Por vezes perco-me ao entardecer;
Escrevendo sem descrever,
As lágrimas que me esforço por esconder,
Amargurado entristecer,
Que me chega ao entardecer...
E escutando discretamente;
Vendo o mundo passar,
Revendo saudosamente,
Cada memória a recordar,
Os momentos agora ausentes,
Desse passado meu...
Por vezes perco-me;
E às vezes reencontro-me,
Só!