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Caneca de Letras

16.03.17

 

E depois de tanto tempo de espera, ai está, a candidata do PSD à Câmara Municipal de Lisboa...

Valeu a pena esperar, pois o nome que resulta desse longuíssimo período de reflexão, é sem dúvida esmagador, decisivo e arrebatador para todos aqueles que irão votar nas próximas eleições, e que possam estar indecisos entre Medina e outro qualquer candidato.

Depois de na imprensa, terem sido libertados uma extensa lista de personalidades que recusaram o convite Social Democrata para encabeçar as suas listas à Capital Portuguesa, Santana Lopes entre muitos outros, entende-se agora mais do que nunca que esta atitude da senhora deputada, Teresa Leal Coelho, é na realidade, um acto de imensa coragem e lealdade.

Encontro na verdade três linhas fortes, que devem ter norteado esta fortíssima escolha:

Em primeiro lugar, o nome Teresa, lindíssimo, tradicional e que ficaria certamente muito bem, sempre que anunciada a Presidente da autarquia Lisboeta.

Em segundo, Leal, pois somente alguém intensamente leal, solidária, comprometida, poderia empreender este delírio, em que se transformou, a estratégia autárquica de Passos.

E por último, Coelho, a feliz coincidência, de podermos ter não um mas dois coelhos envolvidos na disputa mediática e política deste nosso magnifico país.

Analisada que está, aquela que entendo ter sido a estratégia delineada por Pedro Passos Coelho, para levar à vitória o PSD, num projecto grandioso escondido nas estrelas, resta-me chorar...

Resta-me esperar que em algum momento, nalgum assombro de realidade, alguém explique a este PSD, que está cada vez mais perto do abismo e que este chegará provavelmente com os resultados eleitorais, que se aproximam...

E ai talvez possamos recomeçar, esperando que se construa uma oposição que verdadeiramente, incomode o Governo e seja solução para o nosso país.

Até lá fiquemos, com os Leais Coelhos e os Coelhos Leais, porque mais ninguém parece estar interessado a se juntar, a este triste fim de história.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

06.12.16

 

Como olhar, hoje em dia, para o PSD?

Como observar, esses esquizofrênicos passos que insistem em dar?

Olhando para o panorama geral da Assembleia da Républica, não será dificil perceber que a bancada parlamentar do Partido Social Democrata é, de longe, aquela que mais fragilidades apresenta, mais boys aparenta, menos qualidade demonstra...

João Oliveira ou Rita rato, PCP, Mariana e Joana Mortágua, BE, João Galamba, Pedro Nuno Santos, PS, Cecilia Meireles, Adolfo Mesquita Nunes, CDS...

Nomes que goste-se ou não representam uma renovação nesses partidos, uma mudança de mentalidades, de discurso, de argumentação.

São pessoas que representarão o futuro, algumas já o presente, marcando de maneira indiscutível o destino dos seus partidos e com isso, a forma como o eleitorado irá ver essa mesma evolução.

O PSD parece amarrado a um passado, bafiento, cinzento, entristecido...

Preso a passos dados no passado, a uma realidade que já não existe e não voltará a existir.

Essas eleições e esse resultado não voltará no tempo, esses apoiantes não ficarão parados, num eterno movimento, PAF, isolado, aguardando por uma nova oportunidade...

O mundo é movimento, numa constante evolução, não se coadunando com esses dramas ou traumas que ficaram lá atrás no tempo.

Passos Coelho, por muito que isto custe, representa, por culpa própria, um passado que muitos Portugueses renegam, desconfiam, querem esquecer.

O PSD tem de se concentrar naquilo que é mais importante, na recuperação do seu passado reformista e Social Democrata.

O Partido de Sá Carneiro, está próximo das pessoas, do tecido social, das empresas, das constantes mutações sociais que um País como Portugal, inevitavelmente vive...

Passos Coelho desperdiçou todo esse potencial, toda essa massa crítica que habiualmente se identifica com o PSD.

Hoje as pessoas identificam o Partido Social Democrata, com o Ultra-Liberalismo, com Radicais economissistas agarrados a números em desproveito dos cidadãos...

Não pode ser assim...

O passado do PSD não é esse!

Por isso é necessário recrutar novas caras, novas pessoas, novas ideias para recuperar, velhos ideais, novas vontades, uma nova crença...

Uma nova esperança.

Sem o PSD, será difícil a este País reformar-se, mas não se iludam sem este País não existirá PSD!

Por isso digo, Esqueçamos Rios, Passos ou Mendes e buscamos definitivamente algo novo...

Sem receios de encontrar, o desencontro próprio de novos tempos.

 

Filipe Vaz Correia

  

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