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Caneca de Letras

20.01.18

 

Pergunta do dia...

E treinador, não?

O Sporting está a gastar fortunas esta época com reforços, novos jogadores que possam aportar qualidade a um plantel, muito bom...

O conselho que deixaria à estrutura leonina, é este:

Contratem um treinador de futebol e talvez estejamos mais perto de ser campeões.

Pergunta deixada, tristeza continuada, após mais esta malfadada jornada.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.01.18

 

O Sporting viajou até Setúbal para jogar com o Cova da Piedade, nos quartos de final da Taça de Portugal e noventa minutos depois...

Passou às meias-finais.

No entanto, não posso deixar de o dizer, este Sporting não joga nada.

Apesar dos gritos entusiasmados após 45 minutos frente ao Marítimo, ou aos  jogos contra o Olimpiakos e Juventus, gritos esses de deslumbramento daqueles que se deixam inebriar por pormenores, é mais do que evidente, que este "meu" Sporting joga como uma equipa pequena...

E como todos viram na noite de ontem, como uma equipa muito pequena.

Dir-me-ão que não estava William ou Gelson...

E eu respondo:

Contra o Cova da Piedade?

Este Sporting de Jorge Jesus, joga contra o Porto da mesma maneira, que joga com o Moreirense, joga contra o Cova da Piedade, como jogou no estádio da Luz.

Mudam os jogadores mas fica a essência do modelo, o toque aborrecido do seu treinador, tremendo, temendo o inusitado momento, em que o adversário possa surpreender.

Não entendo...

Nem quero.

O que teria acontecido, se JJ não tivesse atirado para o relvado Bruno Fernandes ou Bas Dost, num gesto desesperado, de alguém que entendeu o sarilho que estava prestes a acontecer?

Custa-me ver este Sporting, quando joga como equipa pequena, em oposição ao F.C.Porto que sem as mesmas opções, respira ódio por aqueles que se lhe opõem, raiva e loucura numa mistura descontrolada, que se dispõe numa bela fotografia futebolística...

Num retrato de bom futebol.

Esta aventura na Cova da Piedade, apenas deixa a nu, as insuficiências reinantes no reino de Jesus...

Deitando água na fervura, no deslumbramento, daqueles que insistem em ver neste reino do Leão, um conto de fadas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.12.17

 

Estas novas contratações, anunciadas pela Imprensa, de Wendel, Rúben Ribeiro, Marcelo e Vietto, a se confirmarem, vêm trazer um acréscimo de responsabilidade ao treinador Leonino.

Jesus pediu dois ou três presentes, ao Presidente do Sporting, alegando e bem, que para a equipa poder se bater em todas as frentes com a mesma ambição, seria necessário reforçar a qualidade do plantel, conferindo-lhe mais soluções, mais capacidade de resposta.

Sou insuspeito de aqui defender Bruno de Carvalho. pois tanto me separa desta brejeira personagem, no entanto, seria uma hipocrisia da minha parte, não reconhecer o seu esforço desmedido, neste defeso, para ir ao encontro das reivindicações, de Jorge Jesus.

Se estes jogadores se confirmarem, todos eles, o Sporting fica sem dúvida, com o melhor plantel desde 2001/2002, ano em que se sagrou Campeão Nacional, apresentando em todos os sectores, soluções mais do que capazes de suprir as pontuais ausências, que se lhe deparem.

Assim, Jorge Jesus, terá de cumprir o destino para o qual foi contratado, há duas épocas atrás, guiando os Leões rumo à desejada vitória.

Não existirão desculpas para o fracasso, para a não concretização dos ambicionados títulos...

Jesus deverá saber, terá de o saber.

Viva o Sporting.

19.12.17

 

Alan Ruiz chegou ao fim da linha, no Sporting...

Parece que finalmente a estrutura Leonina, vem a terreiro admitir o falhanço de uma das contratações mais caras da história do Sporting Clube de Portugal.

Nunca me encantei por este jogador Argentino, para ser honesto, desesperei vezes sem conta...

Desesperei com a sua lentidão, com a sua inaptidão competitiva, com o seu desprendimento colectivo, com a falta de intensidade.

Alan Ruiz é o protótipo do jogador que ficou parado nos anos 70, talvez 80...

Numa época onde era possível um jogador, na sua posição, nº10, fazer uma carreira apenas com a vertente técnica, ou seja, poder mostrar a sua qualidade, em virtude dos espaços e do tempo que tinha para executar.

No Futebol moderno, essa posição não existe, esse espaço também não, esse tempo é escasso...

Nem com aquela equipa de um escalão menor, o Vilaverdense, Alan Ruiz encontrou tempo e espaço para desenvolver o seu jogo.

A paciência da SAD esgotou-se com um gesto irreflectido, um lançar do casaco para o relvado, na minha opinião, a paciência dos adeptos, há muito que se havia esgotado...

Naqueles primeiros jogos, onde qualquer leigo percebia que a bola poderia correr, mas que o jovem Alan, jamais teria ritmo para a alcançar.

Assim fica a pergunta que mais interessa fazer:

Quem descobriu tamanha pérola?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

06.11.17

 

Fui a Alvalade, como sempre, na esperança de ver uma vitória do meu Sporting...

E que grande jogo fizeram, depois de uma jornada Europeia de grande dificuldade, com poucas horas de recuperação, com uma táctica audaz, corajosa, destemida.

4x4x2 losango, dois avançados rápidos e pressionantes, uma equipa todo o terreno, destemidamente capaz de interpretar o inimaginável...

Percebe-se a ideia, o fio de jogo, aquilo que o treinador pretende, pede, deseja.

Correndo sem parar, tentando sem hesitar agredir o adversário, recuperando a bola e buscando com velocidade atingir, mais depressa possível, o objectivo...

Não se pode pedir mais a quem tudo fez para ganhar, a um treinador que não teve medo de arriscar, não deu a entender aos seus jogadores que era vital recuar.

Grande jogo deste Sporting...

Repetirei esta frase.

Percebe-se que estes jogadores acreditam e têm razões para isso, sente-se a alma de um grupo que está disposto a dar tudo, em prol de um objectivo...

Quando assim é, todos estarão mais perto de vencer

Pelo contrário, uma equipa que joga com o Braga como joga com a Juventus ou o Barcelona, não merece mais do que um sortudo empate.

Por essa razão me apraz dizer:

Que grande jogo deste Sporting...

Deste Sporting de Braga, de Abel Ferreira.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

23.10.17

 

Mea culpa, foi uma das primeiras expressões que aprendi em Latim:

Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa...

Frase que era obrigado a repetir, sempre que era apanhado em alguma traquinice.

Que saudades da minha querida Professora Jesuína.

Esta introdução serve para vos guiar, até ao sentimento que tomou conta da minha consciência, depois do jogo do meu querido Sporting...

Como todos os que andam aqui pelo Caneca sabem, não gosto do jovem Piccini, lateral direito fétiche de Jorge jesus, e que de elogio em elogio, continua coleccionando a minha imensa irritação.

Não conseguia compreender como poderia o Sporting ter contratado um lateral que raramente cruza, um jogador que constantemente erra no processo ofensivo, que facilmente desequilibra no processo defensivo, com erros sucessivos, sucessivamente desinspirado.

Explicada que fica a minha opinião sobre a personagem, tenho de aqui fazer o meu Mea Culpa, profundamente inebriado pelo deslumbramento sentido nas bancadas de Alvalade, pela surpresa indescritível de um lateral que desconhecia.

Teria razão, Jesus?

Ainda não estou convencido, no entanto, talvez embalado pela estrondosa vitória sobre o Desportivo de Chaves, quero aqui deixar estas palavras que jamais pensei escrever:

Piccini fez um grande jogo, irrequieto e desequilibrador ofensivamente, perfeito e determinante a defender, uma exibição de imensa qualidade.

Meu Deus...

O meu acto de contrição está feito, acompanhado por uma exibição de grande nível do SCP, regressando assim, a esperança leonina a Alvalade.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.10.17

 

A Liga dos Campeões trouxe para o meu Sporting, na sua visita a Turim, uma derrota...

Todos sabiam que seria um jogo difícil, contra uma enormíssima equipa, pejada de craques, num ambiente excepcional.

O que me entristece, contra a opinião do meu treinador, é a forma medrosa, pequena, com que sistematicamente o meu Sporting, se apresenta neste tipo de jogos...

Dir-me-ão que é aceitável tendo em conta o nome de clubes como o Barcelona, com jogadores como Messi ou Suarez, no entanto, caso não me falhe a memória, foi também assim que o Sporting jogou, em Alvalade, contra o FCPorto.

JJ é um treinador medroso, em constante disputa com o seu ego, em competição com aquilo que no seu pensamento já conseguiu, o que dificulta a ousadia, a audaz vontade de fazer melhor.

Pouco arrisca, mesmo quando precisa, pouco ousa, mesmo quando parece ser esse o melhor caminho...

Bas Dost jogou contra a Juventus, só, abandonado, numa equipa leonina encaixada no seu meio-campo, pedindo um avançado móvel, com velocidade, no entanto, na mente de JJ, a imprevisibilidade ou a coragem para ousar, compromete o rigor previsível de um velho treinador.

Ninguém vai falar desta exibição leonina, nos livros da Liga dos Campeões, ao contrário do que pensa o treinador do Sporting, ninguém vai recordar esta exibição como um momento inexpugnável, da História do Sporting Clube de Portugal.

Não porque perdeu...

Apenas, porque não ousou vencer.

O Sporting jogou como equipa pequena e perdeu dentro dessa dimensão.

Poderia ser diferente?

Não o sei, mas poderia ter tentado.

Por fim, uma nota sobre o Benfica VS MU, para dizer que Svilar me fez recordar os primeiros jogos de Rui Patrício em Alvalade, ou seja, um guarda-redes talentoso, vitima de um erro, fruto da sua imensa inexperiência.

O caminho será sempre acalentar o menino, devolver-lhe a confiança, acreditar no seu infindável talento, porque só assim, se poderá esperar dele o melhor.

E neste caso, assim como no caso do jovem Rui Patrício, talento não falta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.10.17

 

Enganem-se aqueles que pensam numa Juventus em crise, desmotivada, perdida por entre resultados pouco habituais.

Para Turim e longe de querer aconselhar o "Mestre da táctica", julgo ser importante o Sporting não desvirtuar a sua matriz de jogo, a forma como habitualmente joga.

O meio-campo Leonino terá uma importância fundamental, pois será nessa frenética luta, que se irá decidir muito deste jogo...

Para mim, entre Palhinha e Battaglia, escolheria o primeiro, ou seja, o mesmo fulgor físico, mas com uma capacidade de passe maior, de ritmo com bola, o que fará a diferença num jogo em que será essencial o contra-ataque, para fazer mossa na defesa Italiana.

Na frente, nem sequer equaciono Bas Dost, pois as suas características não se adequam à batalha de Turim, esperando que a efectiva recuperação de Doumbia, se possa confirmar.

A velocidade do Costa-Marfinense, aliada ao seu poderio físico, poderão ser a chave do jogo.

Caso Doumbia não possa jogar, então preferiria ter Podence solto na frente, ao invés do avançado Holandês.

Num jogo como este, a velocidade, para quem tiver pouca posse de bola, será sempre mais importante do que o poderio físico.

Assim, deixando aqui algumas das minhas convicções de treinador amador, espero pelo jogo, para compreender quais as opções do Mister Jesus, em Turim.

Boa sorte, meu querido Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

12.10.17

 

O Sporting Jogou contra a equipa do Oleiros, uma equipa pequena, menor no panorama do Futebol Lusitano, com um onze de segunda linha, repleto de jogadores ávidos por uma possibilidade de se mostrarem na primeira equipa dos Leões.

Tenho de admitir que temo sempre as palavras de Jorge Jesus, quando se refere a jogadores da formação de Alcochete, desde o famigerado guião, à falta de golo de Podence, para não falar na quantidade de vezes que tinham de nascer, os meninos da formação, quando era treinador do Benfica...

Neste jogo, sei que é uma equipa menor, João Palhinha mostrou mais uma vez o seu imenso potencial, nada que espante pois o seu talento não engana, a sua imensa capacidade de recuperação de bola, a sua gigantesca dimensão física, aplicada ao jogo, a sua diferenciação no jogo aéreo.

João Palhinha em nada fica atrás de Battaglia, nada perde nos mais variados tempos do jogo, dando vezes sem conta um aspecto táctico à equipa, que me parece, com ele, bastante melhor...

Sempre admirei o João, sempre vi nele um herdeiro de Vidigal ou Paulo Bento, na característica física mas também na inteligência táctica, essencial aos campeões.

Não será por acaso, que as duas últimas equipas do Sporting a conseguirem ser campeãs, tinham no seu meio campo uma dupla trabalhadora e dedicada, Vidigal e Duscher, Paulo Bento e Rui bento, fazendo a diferença e permitindo  a artistas como Barbosa ou Quaresma, Mpenza ou Hugo Viana, sem esquecer o Grande Artista João Pinto, desfrutarem de uma liberdade capaz de modificar o jogo, em proveito da ambição Leonina.

Os elogios de Jesus a João Palhinha surpreenderam-me, deixaram-me feliz, no entanto, mais do que elogios é necessário que se aposte no jogador, se insista na aposta, se faça sentir a crença do treinador no talento do menino.

Por fim, dizer que Daniel Podence não fez um jogo menor do que Palhinha, não teve menos influência na equipa, apenas desta vez, não mereceu o elogio do Mestre da táctica...

Injustamente.

Podence cresce sempre que parte da ala, cresce exponencialmente, dando dimensão ao pequeno jogador, que se agiganta com o tamanho talento, da sua imensa genialidade...

Por isso vale a pena dar-lhe o guião certo, pois talento, também não lhe falta.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.08.17

 

Uma equipa sem dinâmica, amorfa, ofensivamente incapaz, traduzindo desesperadamente a realidade inconsequente, de um Leão sem esperança.

O Sporting que entrou em campo para jogar contra o Steaua foi isto mesmo, um conjunto desgarrado, alertando os adeptos para o fracasso eminente da estrutura.

Estes adeptos sedentos de glória, a mesma que está inscrita no seu lema, acreditaram, acreditam neste projecto popular, por vezes popularucho, que lhes prometeu os tão ambicionados troféus, através da sapiência desse magnifico treinador, dono de uma verdade, cada vez mais difícil de ser justificada.

Os equívocos permanentes, contratações adiadas, rejeições anunciadas de meninos de Alcochete, se mistura com o discurso desconexo e até impreciso.

O Sporting entretém-se com o acessório, desprezando o essencial num caminho distorcido, impregnado de alucinantes erros de casting.

Depois deste jogo da pré-eliminatória da Liga dos Campeões, fico desesperançadamente esclarecido sobre o futuro desta equipa, que se amarra atrás na tentativa de defender bem, esquecendo-se que uma equipa grande necessita inevitavelmente de correr riscos, desequilibrar insistentemente na procura de ser melhor...

Este Sporting não encanta, nem poderia, pois carece de fantasia, não que ela não exista, no entanto, é impossível pedir fantasia quando se prende aqueles que a podem libertar.

Gelson sozinho num flanco, já que o jovem Piccini é do ponto de vista futebolístico inexistente, Podence encurralado entre os defesas adversários, ao lado de um ponta de lança pouco móvel, Adrien preso de movimentos ao lado de um seis que facilmente se desposiciona e por fim a inexistência de um extremo desequilibrador do lado esquerdo...

E o Sporting até o tem, chama-se Iuri Medeiros, só que passa os jogos sentado no banco e assim convenhamos é difícil desequilibrar.

Para terminar, neste texto em jeito de desabafo, fica a esperança de que algo mude, para que o futuro do meu querido clube, possa trazer com ele os sonhos que todos ambicionamos.

Assim como na política, as revoluções no futebol, trazem sempre uma esperança inicial que o tempo se encarrega de diluir na triste realidade da incompetência.

É assim que se encontra o meu Sporting, esperando que o seu reinado Chavista passe...

Para que um novo tempo chegue.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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