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Caneca de Letras

20.06.18

 

Direitos Humanos?

Não são Humanos, são imigrantes ilegais...

Deve ser esse o pensamento da actual Administração Trump, deste tipo de "raciocínio", peço perdão à palavra, que sustenta todo o ideal desta política Norte-Americana.

Não existem frases ou pensamentos que possam descrever o sentimento inerente às imagens passadas nos canais televisivos, com aquelas crianças retiradas de seus Pais, enjauladas, numa mistura entre um campo de concentração e um tortuoso jardim zoológico.

Nada me surpreende vindo de quem vem, das almas embrutecidas e incapazes que gerem os destinos dessa grande Nação que é os Estados Unidos da América...

Mas por mais que se possa esperar de tudo, desta tirana boçalidade em forma de Presidente, não dói menos cada grito de uma daquelas crianças, não arrepia menos o imaginar daqueles Pais, não revolta menos esta espécie de indigência moral que parece ter tomado conta de alguns lideres políticos.

Parece que os Estados Unidos ameaçam abandonar o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas...

Alguém deve alertar a Administração Trump que isso apenas se tratará de uma mera formalidade, pois em parte alguma do Globo, em mente alguma das almas que habitam este planeta, poderá surgir algum equivoco sobre isso...

Há muito que esta Administração abandonou os Direitos Humanos ou qualquer coisa que se pudesse assemelhar a tais princípios.

Trump, certamente, justificará estas medidas com a culpa de outros, com a criminalidade, com factores que não podem ser controlados, num desvario de mentiras próprias de um psicopata, populista e demagogo.

Senti vergonha ao ver as imagens, ao escutar as vozes daqueles meninos, ao sentir a impotência que os deverá invadir, assim como, o desespero de seus Pais.

Um País tem de ter as suas fronteiras, não podendo como se deve compreender aceitar a entrada de todos aqueles que por uma ou outra razão para lá se queiram deslocar, no entanto, chegar a este ponto de desumanidade, de grotesca maldade, é um pouco como esventrar a essência Humana de todos nós.

Nada sobreviverá a este tipo de pensamento, de conflito permanente, despido de valores e nobreza...

Naquelas jaulas, aprisionada está toda a Humanidade, todos aqueles que se apelidam de gente de bem, num sofrimento gritante muito para lá de qualquer imaginação.

Que vergonha!!!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

14.04.18

 

Meu caro José Diogo Quintela é com tristeza que lhe escrevo, não por si, mas essencialmente pelas enormidades explanadas em seu texto e que o tornaram na chocante realidade de uma singela estupidez...

O seu texto denominado Oncolamúrias é um pedaço de insensibilidade, misturada com a arrogante presunção de julgar algo, absolutamente inimaginável.

O topete demonstrado por si, julgando a indignação desses Pais que vendo os seus filhos de tenra idade, prostrados em corredores de um Hospital, lutando pela vida em condições inaceitáveis, enquanto ingerem doses de quimioterapia, numa última esperança de se amarrarem a esse destino que lhes sobrou, soluça esta minha escrita incapaz de verbalizar a tamanha incredibilidade que me assola.

Reportar as mortes de Crianças nos bombardeamentos químicos na Síria, como ponto de comparação com este caso, não respeita nem a memória desses mártires, nem tem em consideração a dor e o sofrimento destas Crianças e Pais que agonizam nos corredores do dito hospital.

Será que poderemos falar de Lares que maltratam e deixam velhos subnutridos, quando em África, tantos e tantos, morrem sem comida?

Será que poderemos falar em violação, quando em vários Países, esse casos são flagrantemente sentidos, numa escala maior do que neste nosso País?

Será?

A crónica de José Diogo Quintela é, na minha opinião, absolutamente fedorenta, mesmo nauseabunda, desrespeitadora da mais básica expressão da solidariedade Humana.

Já aqui escrevi, vezes sem conta, o que me vai na alma quando o assunto é o drama Sírio, o massacre constante a que estão sujeitos Velhos e Novos, Pais e Filhos, enfim gente...

Já aqui gritei, através da tinta soletrada pelas  minhas palavras, o horror que se vive na Síria, no entanto, não posso aceitar que esse argumento seja utilizado para menosprezar a dor imensa a que devem estar sujeitos, aqueles meninos e meninas, combatentes nessa batalha pelas suas vidas, contra o cancro.

Não existe comparação...

Nem tem de haver.

Por isso e como gosto pouco de almas fedorentas, mentes tacanhamente dispostas a tudo por um punhado de polémica, distancio-me desse texto, desejando apenas que o seu autor nunca tenha de estar num corredor de Hospital, com um filho seu, guardando em si o desespero de tamanha luta.

Quanto a mim, sobra-me indignação para poder escrever sobre os dois temas, com a mesma revolta e sem senãos...

Sem hesitações em criticar o inaceitável.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

04.03.18

 

Imagens assustadoras, arrebatadoras, devastadoras...

A SIC Noticias exibiu ontem, uma reportagem sobre mais um genocídio químico na Síria, no programa 60 Minutos.

Espero que a vejam...

Tenham medo, receio, pois o devem ter, num tremendo confronto com a dor e devastação inimaginável, por entre os olhos sufocados de várias crianças, vozes silenciadas sem expressão, espasmos contínuos esmagados pela mortandade de Gás Sarin.

Crianças e mais crianças, Pais e Mães, Novos e Velhos.

Nada escapou ao criminoso gesto de Bashar Al-Assad, a mais um criminoso acto de um regime genocida.

Vejam...

Por favor vejam!

As imagens não editadas, integralmente passadas pela CBS, num gesto corajoso, afrontador da consciência Humana, retira de tantas frases feitas a hipocrisia, dos medos civilizacionais a estupidificante razão de existirem.

Se ali estivéssemos, só poderíamos querer fugir, se víssemos os nossos filhos ali, apenas nos restava correr com eles nos braços, para evitar que o seu destino fosse igual ao daqueles meninos, estendidos naquelas terras...

Se ali estivéssemos, apenas nos restava esperar que aquelas bombas não chegassem, que aquele fim não fosse cumprindo.

Nos olhos daquela gente, morta, espumando de suas bocas, presas por um momento, singelo segundo, às vidas outrora seguras, se encontra a vergonha disfarçada de todos aqueles que permanecem cúmplices...

Calados.

Não quero fazer parte desse conjunto de pessoas e por isso grito...

Vejam!

Vejam como na Síria, nos dias que correm, se mata sem pudor, se esmaga a esperança de tantas crianças sem que nada mude...

Sem que o mundo se indigne.

E no meio de tantos silêncios, de tanta hipocrisia, continua a reinar a desesperante vontade de um déspota. 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

30.01.18

 

Já não posso ouvir falar da Supernanny e das criancinhas inocentes que estão expostas em tal programa...

Querem acabar com o programa?

Acabem de uma vez...

Querem exterminar a SIC e a sua direcção de conteúdos?

Façam...

Mas calem-se.

Duas ou três leves observações:

Muitas destas pessoas que rasgam as vestes na opinião pública, sobre tal programa, devem sofrer de um reflexo, profundamente incomodativo, de se reverem naqueles Pais sofredores de bulling, das criaturas por eles criados...

Se assim for, infelizmente, até consigo compreender.

Muitos dos que gritam ensurdecedoramente, não perderam um segundo para pensar, que tipo de Homens e Mulheres iremos ter daqui a umas décadas...

Crianças que supostamente batem nos Pais, lhes chamam os maiores impropérios, sem que isso possa causar na maior parte dos indignados, um medo imenso desse futuro que se aproxima.

Claro que me deixa estupefacto a invasão de privacidade e de reserva que um programa deste género causa a uma família, mas nem tanto pelo lado das crianças, mas sim dos seus Pais...

Como pode um Pai, que sabe ter um filho com este tipo de comportamento, expôr-se assim publicamente?

O lado dos Pais, é sem dúvida, o que mais me impressiona.

Posto isto, talvez seja chegada a hora, de enquanto sociedade, nos sentarmos e reflectirmos sobre que pessoas estaremos nós a formar e a educar...

É que as criancinhas são fruto da educação recebida e essa só funciona com regras.

Com muito amor, mas sempre com regras.

Pois sem regras, mais cedo ou mais tarde, lidaremos simplesmente com boçais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.12.17

 

Uma seita, será sempre uma seita.

Ao longo dos anos, muitos foram os esquemas descobertos, envolvendo a IURD e os seus máximos responsáveis, principalmente no Brasil, onde a sua influência vai muito para além dos locais de culto, onde evangelizam, hipnotizam.

Esquemas fraudulentos financeiramente, tráfico de influencia política, escravização de pessoas, desesperadamente entregues a um conjunto mafioso de interesses, que se alimenta dessa intrínseca vontade de conhecer o desconhecido divino...

Enfim um esquema de "pirâmide" sentimental, religiosa.

O novo caso que agora se começa a desvendar, com a reportagem que a TVI irá estrear, " O Segredo Dos Deuses" e que se vai sabendo através de noticias expressas em vários jornais, leva-nos para outro patamar, desta organização criminosa, envolvendo crianças e tráfico humano, enraizado neste nosso Portugal.

Segundo parece, a IURD teria um lar ilegal de Crianças, para onde eram enviadas com ou sem permissão dos seus Pais, através da Segurança Social entre outras organizações, o Lar Universal, e de onde, a partir de catálogos, sim escrevi catálogos, seguiam para o Brasil para serem adoptadas, sequestradas, por Bispos desta mesma organização, entre outras pessoas.

Este caso de uma gravidade desmedida, até porque envolve de forma inexplicável os Tribunais Portugueses, demonstra o quão negligente foi e talvez ainda seja, o sistema de protecção de menores neste nosso País.

Como foi possível à IURD montar este esquema e ninguém o denunciar durante mais de duas décadas?

A série da TVI, serviço público, permitirá chegar ao cerne da questão, colocar nomes nas vitimas, apontar culpados, e certamente desvendar muito do que se passou durante tal período...

De uma coisa estaremos certos:

Esta organização ou seita, não poderá continuar impune, escapando por entre os seus canais de televisão, por entre a vozearia dos seus Bispos, atiçando os fiéis como garante dessa mesma impunidade ou mesmo por entre a lavagem de dinheiro que compra e comprou ao longo do tempo, muitos dos políticos Brasileiros, que sustentaram os seus desejos...

Pelo menos em Portugal, não pode mais ser assim.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

28.10.17

 

Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac...

O ponteiro do relógio a passar, os minutos a acumularem-se, percorrendo desesperadamente o seu curso, rumo ao ponteiro maior, ao encontro destinadamente inadiado.

Nos olhares que se cruzam, quase todos interrogativos, lá se encontram alguns tranquilos, meio sorridentes, desafiando a intranquilidade reinante.

A professora, de bata branca, sentada naquela secretária em cima de um estrado, com uma chávena fumegante de chá, óculos gigantes que lhe aconchegam o rosto...

Os seus olhos por vezes se cruzavam com os nossos, controlando, tentando controlar.

Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac...

Ruído ensurdecedor, gigantesco silêncio desacompanhado pelo receio de não conseguir preencher a tamanha folha em branco, tão pouca sabedoria que de dentro da minha mente, pareceria querer soltar-se.

Questões e mais questões, perguntas e mais perguntas, num misto de interrogatório, meio inquisitivo de tudo aquilo que ao longo do tempo, nos foram debitando...

- Meu Deus!

Toca a campainha lá fora...

Pára o relógio, invade-nos o barulho de tantas e tantas crianças, que ao contrário de nós estavam libertas para ser crianças, para correr pelo recreio sem o peso de um teste, a meio do dia...

Aquele teste.

Chegava a hora e afinal parecia ter conseguido fazer quase tudo, escrever quase tudo, como sempre...

O relógio parecia estagnar, dar lugar a um certo sorriso aprisionado ao nosso olhar, a essa ternura de ser criança, sem testes, sem dramas.

Acordei!

Já não tenho testes, não tenho carteira nem colegas de turma, não tenho colégio...

Nem sequer em mim resiste, esse intemporal friozinho na barriga.

Já não existe...

Tic-Tac, Tic-Tac, Tic-Tac.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.07.17

 

O documentário transmitido ontem, pela SIC, levado a cabo por Henrique Cymerman é um exemplo do ponto de vista jornalístico, uma peça de excelência num tempo onde o verdadeiro jornalismo de investigação parece em vias de extinção no nosso País...

Crianças no Daesh, revela o outro lado das vitimas deste regime de um Califa, Califado do mal, que vitima muito mais do que aqueles que perecem ao som das bombas suicidas que aterrorizam o nosso mundo ocidental.

Esta visão, dá uma dimensão intrínseca daquelas crianças preparadas para morrer, em nome de um ideal que não desejam, de meninas transformadas em objeto, ao serviço dos desejos daqueles soldados de Alá.

Ao ver aquela reportagem, recordei uma das primeiras vezes que me apercebi da credibilidade deste jornalista, um Português Judeu ou um Judeu Lusitano...

Numa casa clandestina, no auge de mais uma Intifada, ali estava Henrique Cymerman, algures na faixa de Gaza, entrevistando o Xeique Yassin, fundador e líder espiritual do Hammas, figura intrigantemente maquiavélica e que ali se dispunha a receber, a conversar com ele, apesar de Cymerman ser Judeu.

Cymerman consegue mover-se nestes territórios com a segurança que lhe advém da gigantesca qualidade do seu profissionalismo, da maneira séria com que aborda e respeita, entrevistados, assuntos, os vários lados de um mesmo problema...

Foi assim, quando o Papa o recebeu no Vaticano e acabou por o convidar para almoçar consigo, quando entrevista o Primeiro Ministro Israelita ou o Presidente Iraniano, quando se move em Telavive ou é recebido em Ramallah.

Crianças no Daesh é na verdade um relato impressionante, esclarecedor, sobre como o sofrimento Humano reaparece sempre, quando o fanatismo impera, sendo quase sempre as crianças os alvos mais fáceis para tais algozes.

Pelo meio ficam vidas roubadas, famílias destroçadas, sonhos perdidos, laços esquecidos, obrigados a obedecer às divagações de uns quantos que se sentem legitimados para falar em nome de um Deus, sem piedade.

Que venha a segunda parte...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

06.04.17

 

Choram na Síria;

Envergonha-se o mundo,

Lágrimas no dia,

Em que esse gás vagabundo,

Entorpece, asfixia,

Num sono profundo,

Que devagar silencia,

Aquelas pobres gentes...

 

Gritam na Síria;

Gritam emudecidos,

Gritos esquecidos,

Gazeados, feridos,

Em sonhos perdidos,

Tornados pesadelos...

 

Tombam na Síria,

Gente, crianças,

Tomba na Síria,

A imensa esperança,

Desta triste Humanidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

28.02.17

 

A Unicef, divulgou um relatório, onde revela que durante 2016 morreram no mediterrâneo, perto de 700 crianças, nessa fuga migrante de miséria e desgraça...

700 crianças.

Diante destes números é impossível não sentir, a vergonha imensa perante o desenlace encontrado, por estas pequenas vidas, cheias de esperança e de desespero, misturado nesse imperioso desejo, de encontrar um local seguro para sonhar.

Não existe revolta suficiente para descrever esta tragédia, não existe raiva suficiente para contar tal destino, não existem palavras suficientes para gritar ao vento, que naquele mar, cemitério, aqueles meninos se transformaram em despojos da humanidade...

Apenas sobeja a tristeza silenciosa, envergonhada, derrotada, naqueles que possuem coração e que sentem através dele, que nada, poderia ser tão cruel.

É aqui que cada um de nós, poderá fazer o pequeno exercício, de olhar à nossa volta, de fechar os olhos por um instante e pensar em algum menino ou menina, que nos seja querido, nos seja próximo...

Pegar nessa imagem e levá-la através das nuvens que atravessam os pesadelos, os receios e transportá-la até àquele mar, àquela praia, onde repousam tantas crianças sem vida...

Mudar o rosto desses desafortunados, despejados de esperança e imaginar que são os nossos, as nossas crianças.

Nesse momento talvez sintamos, o quão impossível será viver aprisionado por esse horror que provavelmente se repetirá enquanto leem este artigo...

E o mundo continua, continuará, relatório após relatório, a lamentar, a escrever, como aqui faço, mas verdadeiramente a esquecer estes pedaços de destino, abandonados à sua sorte.

Como é triste, tristemente imaginar, o rosto de Deus...

Esse Deus de todos nós, que talvez complete com as suas lágrimas, aquela imensidão de água que forma esse mar, com esse nome...

Mediterrâneo!

Que Deus vos proteja, meninos do mediterrâneo, porque a Humanidade não o fará.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

09.02.17

 

Rostos carregados de sal;

Olhares, meio fugidos,

Almas que afinal,

Haviam desistido,

De ter esperança...

 

Rostos escondidos do tempo;

Esquecidos desse passado,

Onde talvez, por um momento,

Possam ter acreditado,

Que era possível ser feliz...

 

Rostos gretados;

Mostrando as marcas da dor,

Desse caminho iniciado,

Fugindo de um horror,

Que não consegue ser contado...

 

Rostos aprisionados;

Em imagens, fotografias,

Muitas vezes emoldurados,

Em exposições, romarias,

Mas nunca libertados,

Dessas noites e dias,

Que os perseguem...

 

E no fim de tantos rostos;

De tantas histórias por contar,

De tantos dramas e desgostos,

Eles continuam a marchar,

Esquecidos por entre as linhas,

Dos seus destinos!

 

 

 

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