09.09.21
Corro e corro sem parar;
como se o fôlego não tivesse fim
e continuo a caminhar
a caminhar em busca de mim.
Corro como se estivesse numa maratona;
numa estrada infinita
por entre miragens e delírios
rosas e lírios.
Corro sem esperança;
há muito perdida nos versos de Caetano ou Cazuza,
ao mesmo tempo que o meu coração balança
balançando por entre os versos de uma abstracta poesia.
Corro...
sem fim à vista.