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Caneca de Letras

16.06.21

 

 

 

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"Os especialistas não governam, quem governa são os eleitos!"

Estas palavras foram ditas pelo actual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, num gesto despropositado e até ingrato para com uma comunidade que serviu de âncora aquando de decisões  difíceis em todos os estados de emergência.

Claro que os especialistas não governam e sim os eleitos, infelizmente não poucas vezes nos arrependemos deste singelo pormenor, pois tantas são as vezes que os eleitos são incompetentes, no mínimo, e os especialistas ignorados...

O que importa realçar e recordar ao Presidente da República é que mesmo não governando  convém ouvir o que a ciência e os especialistas têm a dizer, ouvir atentamente as suas opiniões para quando chegar a hora da tomada de decisão, levar-mos em conta as avalizadas palavras daqueles que têm uma latitude de conhecimento maior, em cada área.

Parece evidente...

Por essa razão estranho estas palavras hostis de Marcelo, não querendo ter de recordar ao Presidente da República que tipo de Países e Presidentes ignoraram os especialistas em prol dos palpites dos seus eleitos.

Marcelo sabe e pode fazer melhor...

Tenho a certeza de que o fará.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

10.06.21

 

 

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Subi montanhas, inimagináveis montanhas, presas aos sonhos inacabados de outrora, aos arrependimentos de agora, às promessas caídas, hesitantes e feridas, a tantos desvelos, em incertos novelos, transbordando de querer...

Subi montanhas, essas tamanhas, onde se escondem tacanhas, as amarguras de uma vida.

Montanhas...

Montanhas agrestes, epidemias e pestes, marcando as vestes de um singelo abandonado.

Já não sobram as marcas, das arranhadelas tortuosas, lágrimas salgadas, palavras sinuosas, de enganos e reparos, esquecidos ao vento, pesado arrependimento, que jamais se repara.

O tempo passa, as escolhas precisas, as mágoas se escapam, por entre, armadilhas vazias, nessa imensidão de esperança que cede lugar ao entediante percurso marcado no trilho de Deus.

Olho para trás...

Bem ao longe...

Buscando as silhuetas de mim, dos meus, dos outros...

Olho para trás...

Para a frente...

Nessa presença, presente, que insiste em se fazer sentir.

Subi montanhas...

Subo montanhas...

Esperando no cimo de todas elas, encontrar esse almejado paraíso que tantas vezes sonhei e encontradamente desencontrar as incertas certezas que temerosamente, por vezes, me invadem.

Subi montanhas...

Para te reencontrar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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