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Caneca de Letras

29.01.21

 

 

 

 

 

As palavras que ecoam em mim;

nessa importância que se entrelaça ao olhar,

numa desmesurada busca sem fim,

por entre uma imensidão de questões.

 

Renasço em cada verso;

em cada pedaço de esperança colorida,

nesse misterioso universo,

de acorrentadas feridas.

 

Numa manhã silenciosa,

se levantou o mundo ansioso

por entre, soltas palavras de bronze

soltando a penumbra que nos cobria.

 

Já não consigo gritar,

nem suspirar a tamanha emoção,

nessas pequenas coisas desta vida,

repetidamente sentida.

 

Quero acreditar,

sem cores, sem medos,

e levemente ansiar,

pelas promessas de um novo amanhã.

 

Subindo a montanha;

firmemente escalando,

os esquecidos degraus da memória,

em cada pedaço de nossas almas.

 

 

Um poema nesta Caneca para homenagear a poetisa Amanda Gorman...

Que melhor motivo para ter esperança do que o declamar de uma poesia na tomada de posse de Joe Biden?

Viva esse futuro que se anuncia.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

28.01.21

 

 

 

 

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Adolfo Mesquita Nunes, num texto publicado no Observador, ousou colocar o dedo na ferida sobre a realidade do CDS e consequentemente da Direita Portuguesa.

Este desafio lançado à liderança de Francisco Rodrigues dos Santos tem tanto de realista como de corajoso, de esperançoso como de incisivo.

Tenho como certo que para Adolfo Mesquita Nunes seria infindavelmente mais confortável estar como Administrador Executivo da GALP, usufruindo de um bem estar particular, do que sair a terreiro para se envolver na luta partidária com as consequências inerentes a este "mundo" político.

O chafurdar de lama em que está submersa a política Portuguesa, com particular ênfase nesta "nova" Extrema Direita cá do burgo, tão desvalorizada, ou melhor valorizada, por tantos afasta muitas pessoas...

Por essa razão, ainda gostei mais destas palavras, da sua visão sobre esse futuro que desafia e acima de tudo desse vislumbrar de um rumo para recuperar uma espécie de sensatez política.

Tenho por Adolfo Mesquita Nunes a maior das estimas, uma admiração pelo seu papel político e público.

Adolfo Mesquita Nunes é alguém que denota a fundamental educação, aquela que se bebe no berço, a instrução de excelência que se absorve na escola e o raciocino cristalino, tão raro por estes dias, que acompanha as pessoas inteligentes.

Estou esperançoso que o CDS saiba aproveitar esta oportunidade para se reencontrar com os trilhos do seu passado, com esse futuro que a qualidade de alguns dos seus quadros lhe poderá reservar.

Com Adolfo Mesquita Nunes, o CDS poderá recuperar nomes como Cecília Meireles, António  Lobo Xavier, António Pires de Lima ou Francisco Mendes da Silva, pessoas que estão arredadas dos principais palcos do Partido, ausência essa que caracteriza a pobreza de discurso dominante na Democracia Cristã.

Que se cumpra o futuro...

A bem do CDS, da Direita, de Portugal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

22.01.21

 

 

 

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Portugal está a agonizar, desnudado por entre centenas de mortos, diariamente, que nos ferem a alma.

Durante meses ocupei estas linhas a elogiar este Governo na sua gestão da pandemia, nesse caminho escolhido que inexplicavelmente ousou abandonar...

Infelizmente, neste momento, não o posso fazer.

António Costa e o seu Governo estão tão perdidos como todos nós, com o agravante de serem eles os escolhidos para nos governar.

O Natal...

Esse aperitivo de popularidade que António Costa escolheu para o sorriso temporário do povo, com os custos aterradores que agora saboreamos, aliado à manutenção das fronteiras abertas com o Reino Unido, enquanto outros países as encerravam, sobrando ainda a manutenção das escolas abertas enquanto todos percebíamos que se caminhava para o desastre.

Tantas coisas...

Estamos entregues a uma avalanche de informação, de tragédia e desnorte, sendo que me parece ser evidente o imenso ziguezaguear e desnorte que invade quem nos dirige.

Sobra a todos resistir, ficar em casa, sabendo que só sobreviveremos enquanto Nação se formos absolutamente responsáveis e cumpridores num tempo carregado de surpresas.

Entre a saúde pública e as questões financeiras e económicas seremos confrontados com as ruínas do nosso tempo, aquele que tínhamos como garantido, e será aí que importará recordar as vozes e os responsáveis de tamanhas incompetências.

Os que nos dirigiram, aqueles que continuam a fazer jantares de centenas de pessoas, e os outros que continuam no palco jogando o jogo da hipócrita arte de fazer política.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

21.01.21

 

 

 

Ruas estreitas;

De estreitos destinos,

Caminhadas imperfeitas,

Imperfeições e desatinos...

 

Ruas perdidas;

Perdidos receios,

Becos e feridas,

Escondendo anseios...

 

Ruas de dor,

Viagem imortal,

Mágoas de amor,

Desejo infernal...

 

Ruas e ruelas,

Com cheiros de jasmim,

Sonhos de canela,

Agruras sem fim...

 

Ruas e mais ruas,

Alma desnudada,

Verdades nuas,

Palavras tuas,

Silêncios meus...

 

Eternamente meus!

 

 

 

20.01.21

 

 

 

As palavras nesta carta;

Que te escrevo;

Escrevinhando com a alma,

A desdita de uma vida...

 

De um destinado destino,

Descrito de maneira indescritível,

Lágrima sem tino,

Desenho inexplicável...

 

Sincera forma de amar,

Perdida por entre segredos,

Amargura a guardar,

Os receios e medos...

 

Porque nesta estranha forma de dor;

Aprisionado doer,

Sobra tinta neste amor,

Nessa estranha forma de escrever...

 

E escrevinhando;

Sem parar,

Libertando,

Sem calar,

As letras pequenas em mim mesmo,

Me reinvento,

Reinventando,

Esta estranha forma de viver....

 

Que vive em mim.

 

 

 

12.01.21

 

 

 

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Que fique bem claro...

Escrevo no rescaldo do Sporting vs Marítimo.

Estou-me nas tintas para a Taça de Portugal, assim como para a Taça da Liga...

Quem comanda a Liga?

Fica feita a ressalva, esse pedaço de vontade amarrada a esta valorosa equipa de verde e branco.

Sabendo bem que este momento era aguardado há muito pelas viúvas e viúvos do déspota, pelos comentadeiros cá do burgo, importa mais do que nunca que os Sportinguistas estejam unidos em volta destes rapazes, preparados para a caminhada que se depara diante do nosso Sporting.

É muito fácil elogiar e apoiar nos momentos de vitória, estar ao lado quando o sorriso é constante, no entanto, é quando o sol se põe, nas duras penas de uma disputa marcada na alma, nessa tristeza de uma derrota que se apresenta...

É nesse momento que importa lá estar.

Assim, reforço que me estou nas tintas para as Taças, para as nuvens que muitos se apressarão a vislumbrar porque somente a confiança habita neste Leão que vos escreve, uma inabalável confiança em todos os que representam o meu Sporting...

Confiança e Orgulho.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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