A falta de pudor invadiu a política Portuguesa, talvez não só a política Portuguesa mas isso não vem aqui para o caso, neste final de Verão em tempo de Pandemia.
A Festa do Avante vai mesmo para a frente com a conivência da DGS e do Governo que se presta ao papel de mero espectador nos desmandos do PCP.
Uma vergonha.
Depois de todas as medidas que constrangem os cidadãos, (empresários, trabalhadores), temos o desprazer de ter de assistir a esta demonstração de poder por parte do Partido Comunista Português, indiferente à Pandemia, ao sofrimento em geral que tem sido vivido por milhares de pessoas durante estes últimos, largos, meses.
16 000 mil pessoas, por dia, irão estar reunidas na Atalaia, Seixal, para o festim Comunista...
Num claro acto de loucura de um Partido carregado de uma mentalidade "superior", de herdeiros da Revolução.
De facto este tipo de atitudes, alucinadas, desta esquerda lunática, alimentam as vozes daqueles que do outro lado do espectro do radicalismo encontram bases para pôr em questão o regime.
Costa sorri, disfarça e amordaça a contestação, demonstrando-se refém dos votos de alguns hipócritas bolcheviques.
Nada se passa...
Assobiam para o lado.
O que não perceberam, os líderes Comunistas, é que a população em geral, não os empedernidos Comunistas que sempre votam de olhos fechados na foice e no martelo, não compreenderá este gesto, esta festa, esta loucura em forma de birra.
O PCP irá sempre sair a perder, e Costa também, pois se existir nesta Festa do Avante um foco de Covid, isso será um verdadeiro escândalo, no entanto, se por acaso nada acontecer ninguém os irá livrar desta sensação de impunidade, quero posso e mando, que sobressai de toda esta novela.
Não basta a população daquela zona contestar este evento, os comerciantes preferirem fechar a estarem envolvidos em tamanha loucura, o sentimento Nacional de revolta por este festim...
Nada disto basta pois o que mais importa é essa falta de pudor sob a capa de Liberdade...
A Liberdade daqueles que não se importam de impor a um País a sua despropositada Festa.
Filipe Vaz Correia