Para Quê...
Para quê a pressa, nessa alucinada viagem,
essa espécie de remessa, de vento, aragem,
esse contraditório caminhar,
sonho, luar...
Para quê a correria, misto de ilusão,
pedaços de maresia, lágrimas sem travão,
nesse olhar de memórias,
saudades, histórias...
Para quê se constrói a palavra, letras soltas ao vento,
essa navalha amarga, punhal e tormento,
voltando para casa, nesse desafio que quer gritar,
soltando a asa, que um dia aprendeu a voar...
Para quê?
Para viver...
Para amar!