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Caneca de Letras

16.01.20

 

Meus queridos amigos Canequianos, depois de algum tempo irei trazer novamente a rubrica No Caneca Com...

No Caneca Com... 2020.

Este espaço criado nesta Caneca em 2019 permitiu que por aqui "Canequiassem" amigos da vida e dos blogs, pessoas que de uma maneira ou de outra marcaram os meus dias, as minhas leituras, esta vida Canequiana.

A Desconhecida, agora a "nossa" Bia, a Sarin, o Robinson Kanes, o Triptofano, o Jaime Bessa, o Miguel Pastor, a Maria, a MJP, o José da Xã, a minha querida sobrinha Matilde Bessa, o Último Fecha a Porta, a Luísa de Sousa, a Ana do That's It, o Heterodoméstico, o Malik, a Lady,  a Sal e Pimenta, a 3ª Face, o Insensato, a Tudo Mesmo, a Rapariga do Autocarro, entre outros, contribuíram com o seu talento, opinião, amizade para pincelar uma parte de página, por entre, os escritos escrevinhados neste Sapo de todos nós.

Assim, na próxima semana recomeçará mais uma página desta rubrica, num caminho entrelaçado carregado de letras e palavras, buscando encontros e reencontros, novas visões e velhas opiniões num reavivar desta amizade Sapiana.

Irei convidar novas pessoas e desafiar outros que já participaram para uma nova temporada deste desafio que tanto honra e valoriza este espaço.

Obrigado a todos e até Quinta-Feira...

No Caneca Com...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

15.01.20

 

A Vanity Fair lançou um artigo em que critica as nomeações para os Óscares, baseando a sua avaliação na ausência de actores de cor entre o nomeados, designando apenas dois nomes...

António Banderas e a actriz Cynthia Erivo.

Em primeiro lugar, alguém me explica como querem encaixar António Banderas nessa categoria racial?

E mais...

O que são pessoas de cor?

Qual cor?

Brancos, Vermelhos, Amarelos ou Pretos?

Escrevi todas as categorias raciais em letra maiúscula pois não quero ser acusado de racismo...

Esta estupidez, a que nos acostumámos a chamar de politicamente correcto, está a matar o bom-senso e a capacidade para evoluirmos como Seres Humanos, amarrados a palavras e julgamentos cerceadores da verdadeira Liberdade.

Como podem querer avaliar as nomeações para os Óscares, que devem ser baseadas no talento e interpretação, com o critério da cor, do género ou religião?

Se num ano específico, Denzel Washington, Morgan Freeman, Will Smith ou Eddie Murphy fizerem as melhores interpretações e forem os nomeados para uma determinada categoria, irá a Vanity Fair escrever um artigo a denunciar a ausência de pessoas sem cor?

Sim...

Porque julgo, segundo este aberrante conceito, as pessoas Brancas deverão ser consideradas sem cor.

Ou a Vanity Fair irá exigir a nomeação de um actor Branco para se garantir uma certa igualdade?

Em último recurso poderão apelidar um dos nomeados de pessoa sem cor, ou seja Branco, para equilibrar as coisas.

Este tipo de policiamento está a atingir um indescritível ridículo, condicionando qualquer tipo de discussão.

Neste caso, a única coisa que deveria interessar seria o talento dos nomeados e a sua actuação nos filmes por eles protagonizados, sem cor, credo ou politicamente correcto.

Simplesmente o talento.

Enfim...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

14.01.20

 

O Partido Livre vive tempos agitados, num período pós-eleitoral que ameaçava ser um tempo de alegria e afirmação.

Parece que um grupo de militantes irá propor, no congresso deste fim de semana, o afastamento da Deputada Joacine Katar Moreira, num gesto que confirma o ambiente de tempestade que se vive intra-muros.

A "querida" Joacine parece ter feito refém todo o Partido, desrespeitando as suas indicações de voto ou através de afirmações desencontradas num constante navegar da onda mediática.

O Partido de Rui Tavares habituou os cidadãos, mesmo aqueles que não se identificam com o Livre, a uma postura intelectualmente atrevida, desafiando ideias ou conceitos programáticos, na Busca por ser uma alternativa entre o PS e a Esquerda mais radical, PCP e BE...

Com a chegada de Joacine, o Livre nem sequer se transformou num Partido de Extrema Esquerda, transformou-se somente numa anedota contada em surdina.

Por incrível que pareça a entrada para o Parlamento deste Partido tornou-se o seu maior pesadelo, entregue às mãos de uma egocêntrica representante que se perdeu inebriada pelo seu "umbigo".

Mesmo que consigam libertar o Partido do jugo desta Deputada, coisa que duvido, que consigam desfazer as amarras que os unem, não será demais dizer que os danos causados por esta deputada ao Partido serão irreversíveis.

Enfim...

Este é o exemplo de como a superficialidade de uma pessoa, mesmo sustentada pela "febre" da popularidade nas redes sociais, pode destruir o trabalho de tantos, em tão pouco tempo.

Ao contrário do que muitos antecipavam não é a gaguez o maior problema desta Deputada...

É a soberba bacoca com que julga o "mundo".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

11.01.20

 

Irá Cristina Ferreira candidatar-se à Presidência da República?

Uma notícia veiculada pela revista Visão, onde essa hipótese é aflorada, sendo depois não desmentida pela própria no 5 para a meia-noite de Filomena Cautela.

Claro está que a doce Cristina não veio falar deste assunto numa perspectiva de se candidatar contra o queridíssimo Professor Marcelo, nem nas próximas duas ou três eleições...

A Princesa da Malveira tem contrato com a SIC e não poderia abandonar os seus espectadores da manhã, de um momento para o outro, já para não falar do seu pomposo e merecido ordenado.

Muitos soltaram a voz numa crítica feroz a este atrevimento da apresentadora, apontando o dedo a Cristina Ferreira e a esta Era de fazer política através do mediatismo popular, no entanto, nada me parece mais injusto...

De que forma foi eleita a querida Joacine?

Foi através do mediatismo das redes sociais, fazendo valer a cor, a gaguez ou até outro tipo de populares minorias, que viram nesta "superficialidade" programática uma forma de se sentirem representados.

Programa eleitoral?

Não interessou.

E o "estimadíssimo" André Ventura?

O deputado que se deu a conhecer ao povo nos ecrãs da CMTV, entre crimes e futebol, se calhar é a mesma coisa, entre frases feitas e boçalidades, entre "Passos" e Ciganos.

Programa eleitoral?

Apareceu depois das eleições, denunciado por Daniel Oliveira, sendo que o André logo o tratou de rasgar, apresentando novas ideias, não fossem as pessoas se aperceber das barbaridades nele incluídas.

E não ficamos por aqui...

Já sei que me vão falar de Marcelo Rebelo de Sousa e do seu programa na TVI, RTP e novamente TVI...

Meus caros, claro que esse programa lhe trouxe notoriedade e popularidade, porém, será de bom tom reconhecer que Marcelo já existia antes desses programas, com pensamento e densidade política, algo que o separa dos exemplos anteriormente citados.

Mas enfim...

A Cristina, ainda, não é candidata à Presidência da República, no entanto, se algum dia o for terá o mesmo direito que os Venturas, as Joacines ou outros da vida, forjados na televisão ou em outras plataformas mediáticas que lhes servem de alavanca para programas com pouco sumo mas carregados de populismo.

Por entre populismos e indiferença assim vai andando a democracia Portuguesa...

Como dizia um amigo:

"Depois não se queixem!"

 

Filipe Vaz Correia

 

 

10.01.20

 

Este é um artigo carregado de penitências...

Penitências plasmadas em algumas linhas deste texto.

Em primeiro lugar penitenciar-me pela citação extraída da intervenção de Daniel Oliveira no Eixo do Mal e que dá titulo a este post...

"Um erro e um intervalo". 

Onde isto irá parar?

Já estou a citar o estimadíssimo Daniel Oliveira?

Depois...

Uma segunda penitência por todos os meus textos onde expressei a esperança em Rui Rio e nessas suas ideias que julgava poderiam transformar o partido, assim como, dar um novo rumo ao Centro-Direita Português.

A poucos dias das directas do PSD, julgo ser acertado dizer que Rio não será mais do que um intervalo na disputa eleitoral, nesse futuro laranja, Social Democrata.

No entanto, não obstante as desilusões Canequianas deste vosso amigo em relação ao candidato Rui Rio, não posso deixar de escrever o desmedido erro que seria se o PSD voltasse, por um instante, aos tempos do Passismo, ou seja, buscando através de Luís Montenegro um caminho que anteriormente se revelou equívoco e desagregador.

De Miguel Pinto Luz não gastarei muita dessa tinta imaginária que pincela este texto, não só pela falta de substância do candidato, como também pelo desnorte de rumo que se traduziram as suas posições.

Penitências minhas...

Penitências de um PSD que tarda em se reencontrar.

Neste fim de semana, nesse acto eleitoral que envolverá, somente, 30 ou 40 mil militantes, o PSD buscará uma resposta para as batalhas internas, demasiadas, que se somam nestes últimos anos, no entanto, será avisado explicar que não se afigura provável essa tranquilidade ou clarificação tão ansiada por tantos militantes e simpatizantes...

Pois dessa escolha entre um intervalo e um erro raramente poderá nascer esperança.

A esperança de uma verdadeira alternativa política.

Enfim...

Que venha o sol pois as laranjas vão podres.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

09.01.20

 

O entardecer...

Sentado na esplanada de um café acompanho o entardecer em Lisboa, esse cair de tarde que nos suspende e deslumbra, por entre, a fascinante luz da capital Lusitana.

O rebuliço das gentes não permite a muitos de nós esse apreciar que se impunha, pois as pessoas correm entre transportes, se aglomeram entre o percorrer do ponteiro do relógio...

Trabalhos para entrar, filhos para ir buscar, rotinas a cumprir que não esperam nem calam.

Aqui me encontro sentado...

Nos rostos marcados se buscam as preocupações e as alegrias, mãos dadas e finais de cena, luzes e mais luzes dos carros, luzes que parecem reinar e surgir à medida que o entardecer dá lugar ao anoitecer, esse escurecer tão certo como o trilho de um destino.

Volta sempre a cair a noite, volta sempre a raiar o dia, assim sucessivamente nesse entrelaçado mosaico de existência.

As decorações de Natal ainda brilham, mesmo passado o dia de Reis, numa despedida anual...

Gente e mais gente, sorrisos imprecisos e gestos desmedidos, correrias intermináveis e pedaços de melancolia, tudo se encaixa nessa passadeira carregada de riscos e rabiscos que marcam o dia a dia.

Assim neste entardecer pinto esta folha em branco, essa tela de vida que passa em meus olhos, por entre os olhar das gentes, que se cruzam com o olhar deste que vos escreve.

Num blog, neste Sapo, que mais do que relatos nos permite pincelar o quotidiano de cada um.

O entardecer...

O entardecer em Lisboa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.01.20

 

O Irão resolveu começar a sua retaliação à morte do General Soleimani, atacando uma base militar no Iraque onde se encontram soldados Americanos.

A base de Ain Al-Assad serviu de alvo a uma vingança prometida pela liderança Iraniana, dando seguimento a uma escalada bélica iniciada pelo erro Americano aquando da morte de Soleimani.

Se deste ataque resultarem mortos Americanos estará desenhado o cenário de catástrofe resultante desta "estúpida" brincadeira.

Sejam rockets ou mísseis balísticos todo este cenário nos leva a crer que o Médio Oriente e o Mundo estão agora presos em suspense às mãos irresponsáveis de um e de outro lado.

Enquanto escrevo este artigo vou recebendo informação...

Possíveis baixas Americanas em uma base, aviões Americanos levantando de uma base na Arábia Saudita, naquilo que poderemos chamar de uma ofensiva em larga escala.

Parece que podemos estar a reviver a primeira noite da invasão ao Iraque nos anos 90...

Nuno Rogeiro, sempre ele, alertando, avisando, noticiando...

Parece que Donald Trump deixará o seu legado na História...

Infelizmente, um legado da mesma dimensão da sua reconhecida e boçal estupidez.

Mais uma noite negra em pleno Golfo que certamente atingirá o Mundo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

07.01.20

 

Ainda bem que o jogo do Benfica vs Guimarães tem estado sob "escrutínio", sobretudo devido a um lance envolvendo Davidson e Rúben Dias...

Neste singelo lance, não vou perder tempo a discutir o indiscutível, por mais "padres" que me expliquem que não foi penálti, torna-se importante compreender como a maior parte dos jogadores vendidos pelo SLB não se conseguem impor em qualquer outro campeonato Europeu.

Existem excepções, claros está, como por exemplo o Bernardo Silva que por singela ironia não foi aposta, em momento algum, no clube da luz.

Este lance, carregado de impunidade, demonstra porque razão estes jogadores brilham aqui no feudo lusitano, com as suas regras encomendadas, devidamente aplicadas à la carte.

Em qualquer parte do mundo este lance seria penálti, penalizaria a equipa encarnada e traria uma nova história à partida.

Por aqui...

Os Rúben Dias, Ferros ou Renatos Sanches da vida, gozam de uma latitude de argumentos completamente diferente de outros, o que serve de embrulho colorido aquando das suas vendas.

Basta olhar para alguns jogadores...

Lindelof tem um percurso medíocre no Manchester United, em Portugal era uma estrela, Renato Sanches era o novo Coluna, em Munique foi somente mais um emigrante Português, Ivan Cavaleiro era o novo Eusébio e em França ou em Inglaterra não passa de um medíocre exemplar dessa escola do Seixal...

E tantos outros exemplos que servirão para justificar esta impunidade Lusitana que maquia e ilude o real valor dos jogadores do SLB.

Claro que não ilibo as capas dos jornaleiros de plantão...

Rúben Dias em qualquer grande clube Europeu desapareceria à luz da sua agressividade, desnudada por entre a competência das arbitragens desses campeonatos, por aqui vai brilhando como o Rei Sol, com regras próprias, isenções especiais, cartilhas e cartilheiros feitos por encomenda.

Enfim...

Nem discuto o lance em especifico, prefiro dissertar sobre o desenho global que alicerça a nação Benfiquista.

Triste futebol este que está tão podre como os dias de ouro da alta finança Portuguesa...

No futebol ainda temos o Dono Disto Tudo...

Chama-se Sport Lisboa e Benfica.

Até quando?

 

 

Filipe Vaz Correia

06.01.20

Os fogos na Austrália ameaçam todos e qualquer um que habite naquele território...

Como é triste a dimensão destes incêndios, a destruição indescritível que se traduzem nas imagens que nos chegam, nas lágrimas das gentes, no sofrimento daqueles que se recusam a aceitar esta amargurada realidade.

Ainda se negam a aceitar as alterações climáticas?

As temperaturas, a seca, os ventos, as tempestades que se somam neste "inferno" traduzido em tragédia...

Um continente a ser devastado, sob os nossos os olhos, diante da nossa indiferença.

Quanto tempo faltará para chegar a nossa vez?

Talvez aí...

Possamos todos remar na mesma direcção.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.01.20

Ricardo Araújo Pereira foi apresentado na SIC...

Felipa Garnel deve estar, ainda, a tentar contratar Fernando Mendes.

Mas como não o consegue fazer, esqueceu-se de renovar com o principal trunfo da TVI e da TVI24...

No entanto, parece que a estimada senhora já foi demitida da TVI, entrando para o seu lugar Nuno Santos, num caminho compreensível e de sobrevivência, tendo em conta o cenário sombrio que se aproxima da estação de Queluz de baixo.

Depois de Cristina Ferreira, Ricardo Araújo Pereira soma favoritismo a uma SIC em Pole Position, traduzindo um quadro pincelado em fortes e garridas cores que desenham o futuro televisivo Português.

Parabéns à SIC e a Daniel Oliveira...

Uma lição de como se faz televisão.

 

 

Filipe vaz Correia

 

 

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