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Caneca de Letras

29.11.19

 

Regressei a Alvalade...

Durante grande parte desta minha vida, Alvalade foi a minha segunda casa, onde todas as semanas, sempre que havia jogo, me permitia sonhar com golos e vitórias do meu Sporting.

De há um ano a esta parte deixei de ir a Alvalade...

Ontem regressei, voltei a subir aquelas escadas, a sentir aquele cheiro, a vislumbrar aquelas cores, fazendo uma viagem às memórias que me pertencem...

Adorei.

Tivemos golos, contestação, alegria e cumplicidade, jogadores da formação e Bruno Fernandes...

Sempre ele, em mais uma exibição de gala.

Não sei se esta exibição, a melhor desta época, na minha opinião, foi um presente para este Leão que aqui vos escreve, no entanto, acorrentou um certo "brilhozinho" à emoção que me invadiu.

Obrigado Sporting...

Meu eterno amor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.11.19

 

As polémicas não param de bater à porta de Joacine Katar Moreira, a Deputada da Nação...

Depois de polémicas envolvendo o grandioso Vasco da Gama, das contradições na votação sobre a Palestina ou o afastamento do seu Partido, chegou a hora da fastidiosa insegurança atingir a estimada Deputada.

Trancada no seu gabinete, com o seu assessor, a Deputada necessitou chamar a segurança do Parlamento para conseguir deter o assédio dos jornalistas, na imagem só se vê um jornalista, no entanto, deveria valer por muitos...

O assessor do Livre, alegou que a Deputada Joacine é uma pessoa que valoriza o descanso intelectual e esse estava a ser posto em causa pelas imensas batidas à porta do seu gabinete, tendo mesmo um jornalista tentado invadir aquele espaço.

Ao fim ao cabo estamos quase perante a Princesa Diana do Parlamento Português, perdão por tão absurda comparação, tal o nível de assédio e curiosidade envolvendo a excelentíssima Deputada.

Não há pachorra...

Este caso do Livre, logo de Joacine Katar Moreira, demonstra bem o que pode acontecer quando os Partidos, em nome de votos a qualquer custo, se deixam sequestrar por gente impreparada e populista.

O grande problema desta Deputada, não advém de outros ou de cabalas, advém do convencimento sobre si mesma, nesse encher de balão que parece se ter tornado o seu ego.

Joacine pavoneia-se pelas televisões, pelos corredores, nas ruas ou nos gabinetes, cheia de si mesma e amarrada ao seu umbigo...

E quando assim é, o ridículo torna-se uma questão de tempo.

Enfim...

Chamem a "Polícia"!

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

27.11.19

 

Fernando Santos foi eleito o Melhor Seleccionador do Mundo de 2019, segundo a Federação Internacional de História e Estatística, IFFHS, traduzindo assim neste prémio o trabalho feito pelo Seleccionador Português.

Não considero Fernando Santos o melhor treinador do mundo, penso em Klopp, Guardiola, Mourinho, Simeone ou até Gallardo...

No entanto, não se pode deixar de notar que o trabalho de Fernando Santos na Selecção Portuguesa é absolutamente espectacular, não pelas suas exibições mas pelos troféus conquistados, ao serviço de um País que se encontra na segunda linha de candidatos a conquistas Europeias e Mundiais.

Claro que temos Cristiano Ronaldo, o melhor jogador de todos os tempos, na minha opinião, porém esse facto não apaga as diferenças entre a nossa equipe e todas aquelas que potencialmente figuram no primeiro patamar do futebol Mundial...

Alemanha, Brasil, França, Argentina ou Espanha.

Mesmo assim, desde 2014, Fernando Santos empreendeu um trabalho que nos levou à conquista de um Campeonato da Europa e uma Liga das Nações, num cenário impensável ou improvável em tempos idos.

Por tudo isto é mais do que merecido este reconhecimento para com o nosso Seleccionador Nacional, esse homem “carrancudo” que se esconde por trás de parcas palavras ou da sua inabalável fé.

Da minha parte, não sendo um admirador de primeira linha, resta-me reconhecer o trabalho e assinalar a justiça do prémio que lhe é atribuído.

Heróis do mar, nobre povo, nação valente e imortal...

Irá o Presidente Marcelo condecorar?

Parabéns, Fernando Santos!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

26.11.19

 

A violência doméstica...

Após 20 anos da criação do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, tive acesso a números assustadores em relação a este tema, não só escrito em garrafais letras femininas, assim como, também em letras masculinas e infantis.

Durante este ano de 2019, já foram mortas 33 pessoas em Portugal, enquadradas neste crime de violência doméstica.

Um número aterrador, à volta de 3 pessoas por mês, na sua esmagadora maioria mulheres...

25 mulheres, 7 homens e 1 criança.

Sinceramente, observando esta triste realidade plasmada em relatos e desabafos, é impossível não pensar onde estamos a falhar enquanto sociedade e onde estarão a falhar aqueles que estando no poder devem legislar para banir este tipo de comportamentos do nosso quotidiano.

É de facto insustentável continuarmos a abrir um jornal ou ligar a televisão e assistir constantemente a um sem número de relatos, carregados de animalidade e brutalidade, onde o factor desespero deverá marcar a mente de cada um de nós.

Em muitos destes casos, os agressores estão sinalizados ou já deram sinais de potencial agressividade, no entanto, por um ou outro motivo, sejam ele de costumes ou de lei, acabam sempre por serem desvalorizados até ao dia do trágico crime.

Impera mudar as leis, mudar a visão que todos temos da sociedade em geral, penalizando de forma absolutamente impiedosa este tipo de crime, sem direito a penas suspensas ou qualquer outro tipo de desculpabilização social...

Nesta desculpabilização incluo, com lástima, as vítimas que muitas das vezes em nome do dito “amor”, por medo ou vergonha, optam por calar ou esconder, por silenciar ou atenuar o comportamento dos seus agressores, sejam eles homens ou mulheres.

Para que isso possa acontecer, é também necessário que estas vitimas possam sentir uma cobertura do Estado e da sociedade, capazes de garantir o respaldo suficiente para quem de forma corajosa se insurge contra a barbárie, física ou psicológica, perpetrada por seus algozes.

Ao ver nas ruas, mulheres e homens, recordando este dia, resolvi escrever sobre o tema, juntando assim a minha “pequena” voz, a todos aqueles que se sentem esventrados com cada morte, cada sofrimento, cada atroz violência plasmada nestes números.

É hora de se mudar mentalidades, de se gritar:

Violência... Não!

Em nome de mulheres, homens, enfim...

De todos nós.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

25.11.19

 

Em 24 horas o Flamengo se tornou vencedor da Libertadores da América e Campeão Brasileiro de futebol...

É dose!

A conquista Continental escapava aos rubro negros há 38 anos e o título Nacional há 10 anos.

Motivos não faltam para elogiar Jorge Jesus e sua equipe técnica, estes homens que em terras do samba se atreveram a dançar, passo a passo, como nunca antes se havia visto.

A loucura da chegada da comitiva do Flamengo ao Rio de Janeiro, trouxe a real dimensão do feito, dando expressão à importância deste momento intemporal.

Jorge Jesus calou tanta gente...

Comentadores, treinadores ou singelos opinadores de ocasião, que sistematicamente se atreveram a maldizer o treinador Português, fosse pela sua idade, pela sua nacionalidade ou pela suposta ausência de títulos.

Sim...

Para estes “idiotas”, o Campeonato Português não tinha qualidade para servir de cartão de visita.

Muito bem...

Esse velho treinador Português, sem curriculum, chegou ao Brasil e revolucionou a forma de jogar, resgatando essa magia ofensiva entrelaçada na História do futebol Brasileiro.

Fiquei feliz...

Daqui em diante e ainda com um Mundial de clubes para jogar, Jorge Jesus saberá que tocou a imortalidade, indesmentivelmente, pois irá para sempre figurar na galeria de imortais desse colosso que arrasta atrás de si mais 40 Milhões de pessoas.

Daqui para a frente, falar de Jorge Jesus, será falar do Clube de Regatas Flamengo, numa inesquecível página repleta da mais pura magia desse planeta futebol, que tanto, tantos, amam.

Parabéns Mister...

Mister Jorge Jesus.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

23.11.19

 

Sobra-me dor e raiva;

Angústia e ardor,

Mágoa e mel,

Contraditório sofredor,

Coração de fel...

 

Lágrimas no olhar;

Desesperante sentir,

Misturado desesperançar,

Que se atreve a fugir,

De cada vez que a fingir,

Me sinto a te renegar...

 

Mas no fundo desse querer;

Sobra-me a doce ternura,

Desse intenso reviver,

Por entre essa aventura,

Entrelaçada em meu olhar...

 

E sem olhar para trás;

Rumo ao infinito,

Infinitamente me despeço,

Do que um dia foi amor.

 

 

22.11.19

 

Amanhã Jorge Jesus jogará a final da Taça dos Libertadores da América com o seu Flamengo, buscando assim a sua imortalidade em terras de Vera Cruz.

Sinceramente não gosto muito de Jorge Jesus, enquanto técnico de futebol, fruto da sua amarga passagem pelo meu Sporting, mesmo tendo o atenuante de ter tido Bruno de Carvalho como Presidente, o que por si só já reduz em muito as hipóteses de sucesso de um qualquer projecto.

Porém, fruto da sua polémica chegada ao Brasil para treinar esse monstro chamado Flamengo e devido ao imenso preconceito com que teve de lidar, pela singela razão de ser Português, por parte dos media e treinadores Brasileiros, comecei a sentir uma empatia imensa com o “nosso” Jesus...

Chamem-lhe provincianismo bacoco ou nacionalismo exacerbado, o que sei é que tenho sofrido com as vitórias deste nosso conterrâneo.

Estou contigo Jesus!

Na partida do Flamengo para o Peru, ao observar aquele mar de gente, perdão oceano, a minha estupefacção não foi capaz de se calar, transformando em texto este querer maior, apoiar, que aqui escrevo, desejando que no Sábado à noite possamos ler em todos os jornais Brasileiros a gloriosa história desse Português que conquistou a América do Sul.

Para simbolizar mais a coisa, o oponente de Jesus é a equipa Sul-Americana que mais gosto...

O River Plate.

Que me perdoem os Milionários, pois pela primeira vez estarei do outro lado da barricada nessa disputa, sonho, que tanto deve acalentar os seus “hincas”.

Um comentarista Brasileiro referiu...

”Jesus se arrisca a redescobrir o futebol Brasileiro assim como Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.”

Muitos dirão que se trata de um claro exagero, algo que concordo, no entanto, se Jorge Jesus conseguir concretizar este feito, arriscarei dizer que se transformará numa das maiores figuras de sempre do futebol no Brasil e talvez o treinador mais importante da sua História.

Jesus, a mística do seu nome num País Católico/Evangélico, acrescenta fulgor à lenda, brilho à querença maior.

Boa sorte Jesus...

Ou como por lá se diz:

Mister! Mister!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

21.11.19

 

A nova vida do “velho” José Mourinho...

Quando durante o dia de ontem foi anunciado aquilo que já todos começavam a suspeitar, ou seja, que José Mourinho era o novo treinador do Tottenham Hotspur, logo o planeta futebol se encheu de reacções e palavras, muitas delas elogiosas mas também imensas daqueles que ao longo do tempo criaram antipatia pelo Special One.

Mourinho viverá um novo “momentum”, uma oportunidade para diluir aquela impressão que ficou dos últimos tempos em Manchester, onde apesar de ter conquistado títulos, sobrou a sensação de insucesso.

O dilema que se colocará a Mourinho, será essa obrigatoriedade de vencer, de construir, de conquistar...

Num clube como o Tottenham, com muitos adeptos desconfiados pelo amor que tinham por Pochettino, Mourinho encontrará um dos maiores desafios de sua carreira, num projecto onde poderá definitivamente resgatar a imortalidade que tantas vezes tocou.

Há muito, talvez desde o Inter de Milão, que Mourinho não saboreia o triunfo total, aquele patamar de afirmação que torna em Deuses os personagens principais da História...

Isso não aconteceu em Madrid, apesar da Liga, nem no Chelsea, onde jamais deveria ter voltado, e muito menos em Manchester, encurralado entre a administração e esse poderoso fantasma denominado de Alex Fergunson.

Aqui em Londres, no norte de Londres, Mourinho recebe uma folha em branco, bem encadernada, trabalho de excelência feito por Maurício Pochettino, no entanto, desnudada de títulos, verdadeiros sucessos que se eternizam nesse futuro imaginado na mente dos seus adeptos...

Esse será o destino de José Mourinho, o único caminho que lhe restará para calar aqueles que ignorando o seu curriculum, antecipam o seu presente como uma miragem de um passado, embora recheado de títulos, absolutamente ultrapassado.

Espero que Mourinho tenha usado este tempo que esteve parado para inovar e refrescar a sua ideia de jogo, ousando e temperando a sua rigidez táctica com pinceladas de destempero, mesclando a certa cautela com a imprevisível loucura que tanto acrescenta espectáculo a este futebol moderno.

Klopp ou Guardiola são exemplos disso mesmo e não vejo razões, pelo contrário, para não esperar de Mourinho os mesmos predicados.

Uma nota retirei desta nova realidade de José Mourinho...

A mudança de grande parte de sua equipe técnica, muitos deles que o acompanharam em vitórias memoráveis, mas que por variadíssimas razões o deveriam prender a uma ideia de jogo com mais de 15 anos.

Mourinho ousou mudar nomes e mentalidades, restando agora observar se isso se irá reflectir na forma de jogar da sua equipe, do seu Tottenham.

Boa sorte José Mourinho, ou melhor...

Special One.

 

 

Filipe vaz Correia

 

 

20.11.19

 

Queria gritar...

Selvaticamente gritar...

No horizonte trancado esse querer que se liberta.

Queria gritar...

Selvaticamente gritar.

Nesta gruta onde me encontro, enjauladamente peregrino, peregrinadamente ansiando cada ritual carregado de hipocrisia, tão impiricamente ensaiado ao pormenor.

Queria gritar...

Selvaticamente gritar...

Mas no meio do pó, nesse pó transformado em quadro, não sobra espaço para sentimentos, emoções ou verdade.

Queria gritar...

Selvaticamente gritar...

As palavras, sempre elas, amordaçadamente cedendo às linhas do papel, a esse enquadramento sintomático que espartilha e esventra.

Queria gritar...

Selvaticamente gritar...

Mas não tenho força, não tenho voz, tão solitariamente sós na imensidão da folha em branco.

Queria gritar...

Selvaticamente gritar...

Mas não sobrou tempo nem momento para a tamanha vontade, nessa perdida saudade de um destino que jamais o foi.

Gritar...

Gritar!

 

 

Filipe Vaz correia

 

 

19.11.19

 

Começou o julgamento do caso de Alcochete que envolve parte da anterior estrutura Leonina, entre eles, o ex-Presidente do Sporting Clube de Portugal.

É com tristeza que assisto a este rodopio de memórias, refrescadas em cada reportagem, a cada pedaço de história reavivada.

O Sporting não conseguiu recuperar, ainda, deste profundo traumatismo que tanto o marcou, marcando o destino de todos nós Sportinguistas que sentindo esse amor maior pelo clube, nos envergonhamos de tão recente e triste passado.

Ao ver aqueles rostos, serpenteando pelas imediações do Tribunal, sobra-me a certeza dessa repulsa maior por esta gente que um dia conseguiu sequestrar o “meu” clube.

Mustafás ou Brunos Jacintos, Fernandos Mendes ou Brunos de Carvalhos, escroques de primeira igualha que se serviram do populismo vigente para iludir e hipnotizar aqueles que quiseram acreditar no seus delirantes óasis...

Este é o perigo deste tipo de discurso, assim como das concessões daqueles que sendo pessoas comuns, passam a acreditar neste homens “providenciais”, salvadores da pátria alicerçados em exércitos de criminosos dispostos a tudo para levarem a cabo os seus intentos.

Este caldeirão em que se tornou o Sporting Clube de Portugal é em grande parte fruto deste projecto fracassado, que infelizmente deixou ainda órfãos, por entre, as entranhas Leoninas.

”O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons.”

Martin Luther King

 

Este silêncio descrito de forma exacta por Martin Luther King é em variadissimos casos, comprovados pela História, o cimento que fortalece os grandes tiranetes e os seus regimes...

Neste caso não foi diferente.

Por uma bola na baliza ou uma vazia sensação de vitória, grande parte dos Sportinguistas optaram por aliviar frases ofensivas de Bruno de Carvalho, esquecer comportamentos perigosos, normalizar atitudes paranóicas que não auguravam nada de bom...

Por entre esse caminho se foi descredibilizando o Sporting, envergonhando a sua História, centenária e rica, até ao ponto onde hoje nos encontramos.

Este julgamento traçará um definidor de águas nesse passado versus futuro, uma oportunidade de ouro para expurgar deste presente essas sementes que ainda anseiam por estes tiques boçais e animalescos que se entranharam no ADN Leonino.

Uma lição ficará para todos nós Sportinguistas mas também para aqueles que olhando para a sociedade detectem estes indícios, tantas vezes, presentes em vários outros quadrantes nacionais e internacionais...

Não se pode condescender ou compactuar com o populismo ou as suas formas, mais encapotadas, de liderança.

Que os bons jamais permaneçam em silêncio...

Jamais.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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