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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Não São Só As Maternidades A Encerrar No Verão... Também As Praias

Filipe Vaz Correia, 12.07.19

 

Parece que querem fechar as praias da Costa da Caparica durante o mês de Agosto...

Serão apenas uns dias, mas mesmo assim alguns se insurgem contra a medida, não pelo valor da mesma mas sim pelo timming escolhido para o efeito.

Isto também é embirrar!

Uma praia aqui ou outra ali, sempre se conseguirá um espacinho para banhos, por entre máquinas e tractores entulhando areia pelos areais da Costa.

As pessoas tem de ser compreensivas, até mais simpáticas com as decisões Camarárias ou do Governo pois convém entender que estes apenas tiveram uns meros 8 meses para tratar do assunto.

Isto é mais ou menos como se proibisse a apanha de sardinha em Junho, mês das festas populares...

Comia-se o carapau ou o belo jaquinzinho, sempre regado com o belo azeite Lusitano.

Tenham calma e esperem com paciência, seria pior se encerrassem as praias não só em Agosto, mas também em Julho.

É melhor não dar ideias...

Viva o verão e a (in)competência de quem nos governa.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Obrigadíssimo "Querida" Fátima Bonifácio!

Filipe Vaz Correia, 12.07.19

 

Minha querida Fátima Bonifácio...

Escrevo este texto para lhe agradecer a amostra de boçalidade e ignorância presente naquele pedaço de letras e palavras a que o Jornal Público resolveu chamar de artigo.

Em primeiro lugar cumprimentar o dito Público pela ausência de critério Jornalístico, pois a liberdade de expressão, algo que defendo sem censuras, necessita de um pouco de qualidade para ser defendida.

Ora um conjunto de generalidades, de gritantes e racistas frases desconexadas, estão muito aquém daquilo que se poderia esperar de um Jornal de referência.

Vamos então ao texto da "intelectual" e "queridissima" Fátima Bonifácio...

É com grande tristeza que escrevo esta minha convicção, essa certa vergonha sentida ao ler as palavras inseridas nesse famigerado artigo, no entanto, após o alarido provocado pela escrita, de fraca qualidade argumentativa, não posso deixar de condenar veementemente cada vírgula e letra nele presente.

Fátima Bonifácio mistura conceitos, generaliza opiniões, afirma pré-conceitos bacocos e antiquados, numa esforçada construção de uma realidade existente nesse mundo tão seu.

Por cada exemplo dado pela autora, se encontra a estupefacção de quem com mais do que um neurónio tenha lido aquele famigerado texto.

O chorrilho de generalizações mata a essência da sua opinião, livre e liberta, desconstruindo as bases em que assenta, ao mesmo tempo que desnuda o racismo latente nele verificado.

Detesto os ajuntamentos e julgamentos em praça pública, muitas vezes vindo da Esquerda, sempre vociferando em nome de minorias ou hipocrisias...

Principalmente quando defendem regimes absolutamente criminosos e facínoras, sem vergonha ou pudor.

No entanto, neste caso, tenho de anuir com as vozes que invadem o espaço público, aqueles que se levantam para desnudar cada parte racista e xenófoba de tamanha incredibilidade.

E assim, depois do alvoroço provocado por este texto, não posso deixar de agradecer à queridissima Senhora e ao Jornal Público, pois fica sempre mais fácil desmascarar a imbecilidade quando esta se apresenta sem esconderijos e sem encenações.

Um texto racista, somente racista, solitariamente racista...

Cabe a todos nós demonstrar que este não vingará.

 

 

Filipe Vaz Correia