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Caneca de Letras

21.06.19

 

 

 

Palavras ao vento, num singelo momento, entrelaçando num instante esse perder constante que se assemelha na verdade com essa saudade, esquecida querença esvaída esperança, somando estranhezas, por entre as confundidas certezas, de mansinho soletradas, explicando as emoções sussurradas de uma vida. Palavras ao vento marcando um tempo, secreto segredo, disfarçando o medo que reluz no horizonte para lá de um monte, onde se esconde o sonho, outrora risonho e que agora... Agora permanece irrequietamente provocador, sem macula, sem dor, insistindo através do olhar nesse sentido amar descrito nos livros. Palavras ao vento, misto de arrependimento, sincera vontade de um tristonho sentimento, por entre perdido sentir, ameaçando fugir nesse breve abraçar que nos esmaga. Palavras ao vento, sempre elas, contando sem receio cada partícula segredada de um imenso querer. Como te quero? Quanto te quero?

Palavras ao vento celebrando este amor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

21.06.19

 

Parece que irão fechar de forma rotativa, repito rotativa, as Maternidades da Grande Lisboa durante o Verão.

Onde é que está o problema?

Claro que muitos aproveitam para atacar esta medida, sem atentar à boa prática orçamental da mesma.

Em primeiro lugar a maior parte das pessoas não vai para a maternidade no verão, altura de imenso calor, sendo a  praia um lugar mais aprazível.

Em segundo lugar é absolutamente normal que o Governo aproveite este tempo de férias para organizar os custos do Estado, assim como, fazem a maior parte das famílias.

Por exemplo, em minha casa desactivo a Sport Tv, aproveitando o fim do campeonato nacional, poupando dois meses de mensalidade.

Existem jogos durante este tempo?

Sim...

Mas pouco interessantes e em pequena quantidade.

Direi até mais...

Mas quem é que resolve fazer filhos em Outubro, Novembro ou Dezembro, meses agitados profissionalmente, com fecho de contas, vendas de Natal e agitação turística.

Quem?

Por todas estas razões parece-me que existe falta de compreensão com esta medida, numa rotatividade que se aprecia e saúda.

Não existem muitos Obstetras ou Enfermeiros no SNS, dificultando a gestão hospitalar para atender tantos utentes e mesmo assim as pessoas da região de Lisboa parecem insistir em procriar...

Mas não lhes bastava o Outono, o Inverno ou a Primavera, ainda querem ter filhos no Verão.

Tenham vergonha e vão para a praia, sem gritos ou reclamações que o nosso País, não é o Pingo Doce em dia de promoções.

Tenham bebés mas com respeito ao calendário adequado para o efeito.

Combinado?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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