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Caneca de Letras

30.06.19

 

Nunca conheci alguém como tu, com essa força, disfarçada, com esse querer, bem teu, essa coragem, que me envergonha.

Nesse misto de tempo que nos corrói, olho para ti na certa, certeza, de que és o melhor de mim, o que faz de mim melhor, nesse reflexo teu que me enobrece.

Nos teus olhos se reflecte a grandeza, exacta, em cada sorriso a certeza cândida, nos teus gestos a nobreza desmedida.

Sabes que te amo, meu amor, nesse amor maior que silencia qualquer incerteza...

A teu lado, sempre a teu lado, sei bem que cumpriremos o destino, bem velhinhos, de mãos dadas, sentindo esse sentir tão nosso.

Só nosso...

Meu amor!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

27.06.19

 

Obrigado ao Filipe Vaz Correia por promover este entroncamento, entrosamento, entre bloggers, escritores, profissionais e amadores que tiram algum tempo do seu dia para ler o que outros escrevem, sem censura ou amargura de o já ter lido noutro espaço impresso…

 

Não costumo receber convites para escrever noutros blogs!
Não costumo escrever noutro blog que não o meu.
Não costumo receber convites, sejam para o que for…
Costumo escrever e escrevo sem convite!

 

A minha motivação para escrever surgiu quando comecei a ler demasiadas coisas que me desagradavam. Não sei criticar sem sugerir ou corrigir sem fugir com o cú à seringa!

 

Já não me recordava o que sente quando se escreve sem uma extensão para contar os vocábulos e os caracteres. Ah! E de um plugin para SEO! Não há pressa, há mais tempo. O cursor teima em piscar como aqueles metrónomos analógicos engraçados que se emanciparam dos relógios antigos de parede. É uma sede sem líquido turvo e uma fome que não dorme ou que precisa que a dome. Pratiquei demasiada dieta de letras e bebi duma caneca de cometas mornos…

 

Sinto que podia ficar aqui o dia todo, mas tenho de me levantar. E continuar a escrever…
De pé. Numa daquelas bandejas frias e pequeninas com um monitor que me cega e me obriga a pressioná-lo com o máximo de dedos possíveis e me força a justificar por que foram intangíveis aqueles retrógrados resultados?!

 

Apesar de breve foi bom, sem um pesar de greve sem tom!!!

 

Hoje vou lavar a minha caneca e fazer um chá diferente!
Que seja mesmo quente, que eu bata o dente, que a tenha de segurar com ambas as mãos para apontar com a asa para a frente… 

 

 

Hetero Doméstico

 

 

26.06.19

 

O Conselho da Europa acusou o Estado Português de ser um dos mais coniventes com a corrupção, não tendo cumprido 73% das medidas recomendas.

Ora isto é uma vergonhosa perseguição.

Parece que estamos a descrever um Estado corrupto, repleto de casos de corrupção.

Será que escrevem esse relatório somente porque pende sobre um anterior Primeiro-Ministro acusações gravíssimas de corrupção e branqueamento de capitais ou um Banqueiro, o mais proeminente do País, estar a braços com um alegado escândalo de corrupção, tendo levado à falência um dos maiores bancos do sistema...

Ou até por outros Banqueiros que tiveram o mesmo comportamento, acompanhados de geniais gestores, o magnífico Bava ou o conceituado Granadeiro, que contribuíram para a destruição de uma das maiores empresas nacionais, a PT.

Até um Procurador da Républica já foi condenado.

E nas autarquias?

Bem nesse caso, terei de escrever de forma genérica, tendo em conta que neste momento quase que poderíamos realizar um encontro nacional Autárquico, numa sala de tribunal, tantos que são os autarcas acusados ou detidos por corrupção.

E no futebol?

Na administração pública?

Nas operações furacão e afins?

Até sucateiros...

Até no lixo e sucata se corrompe, por meros robalos, certamente suculentos e saborosos.

Sinceramente este Conselho Europeu deve desconhecer a realidade intransigente do Estado Português em relação a actos corruptos, sendo esta a base de tão inusitado relatório.

Certamente, por ignorância, desconhecem a história da supervisão ou regulação Portuguesa, esse Histórico que tem por referência esse baluarte de rigor e sapiência...

Senhores, nós tivemos como Presidente do Banco de Portugal o Prof. DR. Vítor Constâncio e só por esse motivo não aceitamos lições de anti-corrupção de ninguém.

Espero que se penitenciem por incompreensível injustiça.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.06.19

 

E se?

Há dias vendo o filme Cartas para Julieta, esta pergunta surgiu em minha mente, acompanhando a interrogação desenvolvida naquela história.

E se?

Voltei atrás no tempo, nesse misto de questionamento que faz revolver os sentimentos.

Nessa questão, sem resposta, voa a alma, perdida por entre as asas da imaginação, num destino que se cumpre dia a dia, sem retorno.

Quantos de nós não pararam por um instante, num determinado momento, singelo encruzilhar de uma vida...

E se questionaram:

E se?

Esta deve ser a questão, que sendo impossível de ser respondida, mais vezes assola a mente humana.

Quantas vezes, lá atrás, se escondem arrependimentos, se entrelaçam saudades, se amarram vontades silenciosas.

Mas tudo caminha, evoluí, continua...

Nada espera ou permanece nesse carrossel de dias e noites que acabam por deixar para trás memórias e ligações.

Gente que fica, gente que chega, abraços e afagos que vão perecendo pelo tortuoso caminho.

Nesse constante rebuliço do tempo, vai sobrando ao coração a vontade de se interrogar, enquanto esse mesmo tempo vai encurtando o horizonte, num sedutor passadiço de tamanhos destinos.

E se?

Sei lá!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

25.06.19

 

Quando há dois anos criei o Caneca de Letras, estava longe de imaginar que este espaço me poderia ligar a pessoas virtuais, perdão...

Pessoas que só conheço virtualmente mas que assumem uma importância na minha existência Canequiana.

Esses que por vezes se aproximam desta Caneca repleta de Letras, outros que até aqui já escreveram, tomando a Caneca como sua, num exercício de amizade Canequiana que tanto enobrece este espaço e este humilde escrevinhador.

Assim percorro este espaço Sapo em busca do que os meus caros amigos escrevem, lendo e sorrindo, absorvendo e questionando, entrelaçando com gosto, opiniões e palavras.

Tantas palavras que se tornam abraços, que aquecem ou refrescam, amarrando momentos e sentimentos.

Neste mundo Canequiano, por este pequeno mundo, senti a falta da nossa querida Desconhecida, amiga que por aqui sempre saltitava, alegre e contagiante, próxima e opinativa.

A sua ausência levou-me em busca dos seus escritos, da sua voz, numa mistura de saudade e querença de reencontrar essa pessoa que tanto significa para este Caneca de Letras.

A Desconhecida foi uma das primeiras subscritoras do Caneca de Letras, uma das primeiras a comentar e a escrever neste sítio de partilha e opinião.

Se alguém souber desta "Desconhecida" diga ou avise que andamos à sua procura.

Pois aqui existirá sempre espaço para uma alma Desconhecida.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.06.19

 

Mário Centeno esteve no Jornal das 8 da TVI, numa entrevista comandada por Pedro Pinto e Miguel Sousa Tavares.

Nunca votei no PS, não o pretendo fazer, mas feito o ponto de ordem a este texto, compete a este "Canequiano" expressar a minha estranha empatia com este Ministro das Finanças.

Mário Centeno deu esta entrevista no dia em que se soube que se verificou, no primeiro trimestre, um excedente de 0,4% na execução Orçamental para 2019, algo absolutamente inédito desde que existe Democracia.

Este caminho trilhado, essencialmente por Centeno, revela não só rigor da parte do Ministro das Finanças como também um rumo delineado, uma ideia para o caminho Orçamental Português.

Este facto, aliado ao percurso já percorrido, dá uma credibilidade Internacional, até internamente, que se afigura como preciosa.

Nunca confiei em Governos Socialistas, como a História acaba por confirmar, carregados de despesismos e contradições, culminando frequentemente em crises económicas gravíssimas.

Centeno vem contrariar essa História, esse pedaço de desconfiança habitual num trajecto Socialista entrelaçado com populismos e gastos desnecessários.

Sendo um Conservador, sempre no lado Direito do espectro político, sempre tive referências importantes como Ministros das Finanças, neste período Democrático, como Miguel Cadilhe, Aníbal Cavaco Silva ou Manuela Ferreira Leite, em contraponto com os Governos Socialistas que arrepiavam caminho, abriam os cofres e anunciavam o Oásis fiscal, esse lado cor de rosa sempre com vista a eleições.

Este mundo de Centeno é tudo menos isso...

É aliás o seu contrário, uma visão que se mistura com o inultrapassável rigor, na certeza absoluta de contas certas, amarrando essa querença inexcedível de confiança.

Como contrariar esta visão, se ela se confirma a cada trimestre, se impõe em cada resultado?

De todo este caminho, chamem-lhe cativações ou rigor, apenas na Saúde posso encontrar um ponto onde absolutamente divirjo, numa oposição inegociável, onde não se admite desculpas.

As contas públicas tem de encontrar espaço para um SNS de excelência, cortando em outros lugares, sejam eles quais forem...

Para o nível de impostos que os Portugueses pagam, não se pode compactuar com uma Saúde sofrível, abaixo do que se espera.

Aqui reside a minha divergência maior com Mário Centeno e a sua execução Orçamental.

De resto, não vejo nada que impeça o elogio ou até a sua presença num Governo Conservador de Direita.

Antes pelo contrário, era facto que até se saudaria.

Assim neste mundo de Centeno, este louco mundo que coloca um Ministro das Finanças Socialista como baluarte do rigor, me encontro a seu lado, numa estranha empatia que não posso deixar de aqui registar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

24.06.19

 

Parece que Boris Johnson será a resposta do Partido Conservador à trapalhada que se vive na política Britânica.

Boris vs Corbyn numas futuras eleições?

Que escolha mais difícil, entre um louco despenteado, platinado L'Oréal, e o careca operário, a solução apresentada pelo Partido Trabalhista, ou seja, dois cromos de fraca qualidade num dilema desesperante.

Talvez uma fuga em massa de Ingleses rumo à pequena Escócia na esperança que este País faça um referendo, mais um, e desta vez se liberte das amarras de um interminável Brexit.

Quem sabe se a Rainha Isabel II não se junta a essa romaria de Emigrantes, ficando apenas como soberana Escocesa e restante Commonwealth, deixando para trás o circo montado por políticos medíocres, incapazes de gerir a louca realidade que iresponsavelmente criaram.

Nesse louco mundo "Brexiano", ficam as expectativas daqueles que vivendo neste turbilhão de incerteza e insegurança se entrelaçam na incógnita visão de um futuro, sem respostas ou soluções.

Assim se caminha, sem saber como Boris poderá dar esperança, ao mesmo tempo que sobra a incerta certeza de que Corbyn também não a trará.

Todos rumo à Escócia, enquanto as fronteiras são inexistentes.

Talvez a cosmopolita Londres se junte numa Independência, tentando o Brexit do próprio Brexit.

O que seria?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.06.19

 

Obrigado Donald...

Tantas vezes escrevi demonstrando o que me separa de Mr. Trump, no entanto, não posso deixar de escrever para o elogiar.

A decisão de não levar em frente o ataque preparado contra o Irão é uma decisão que saúdo, salientando esse seu lado "Humano" que desconhecia, desconfiando que também o meu caro se tenha surpreendido.

150 pessoas bastaram para o fazer recuar, mesmo contra a opinião de alguns dos seus conselheiros, evitando assim esse estimado número de Assassinatos.

Muito bem, caro Donald!

O caríssimo Presidente Trump adiantou ainda que tem amigos Iranianos e que existe por lá gente boa, uma constatação que se aceita e até se pode compreender...

Talvez podendo estender essa afirmação e fé a mais alguns pontos do globo.

Mas enfim...

Muitos desconfiam da história, desta narrativa para explicar este recuo Americano, no entanto, para mim isso é irrelevante.

Trump recuou e fez bem...

E cá estou para o elogiar.

Mas não se habitue meu Caro pois já tenho aqui uma ou outra linha preparada para escarnecer de si.

Por enquanto...

Well Done, Mr. President!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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