A Finita Finitude De Um Amor...
Filipe Vaz Correia, 16.03.19
Como se pode escrever;
Sem sofrer,
As palavras certas,
Mesmo que desertas,
De um bater sentido,
Nesse querer meio perdido,
Anunciando a despedida,
Eterna ferida,
Que servirá de recordação,
Ao magoado coração,
Nessa tempestade,
Que virou saudade,
Antes mesmo de existir...
Continua a vida a caminhar;
Esse destino a percorrer,
O intenso viajar,
Por entre o viver e morrer,
Que insiste em chegar...
E reescrevendo o adeus;
Redesenhando sem medo,
Sei que perdurarão nos céus,
Os segredos e os enredos,
Pincelados na mais bela história de amor...
Que findou.