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Caneca de Letras

31.03.19


Perdi-me nessas curvas, só tuas...

Nesse curvilíneo rosto, desenho de tua boca, nesse entrelaçar de teu cabelo, nos sinais do teu corpo, nesse cheiro impregnado em mim.

Perdi-me no teu sorriso, amarrado à expressão de tua alma, por entre, os dedos de tua mão, na minha...

Nos recantos de teu olhar, verdade escondida, "verdadeira", no sabor de cada partícula tua que em minha boca ganha vida, num único momento, intenso, só nosso.

Perdi-me sem saber, voltando a insistir, ignorando esse desenhar no bater de um coração, esse coração que esperançosamente resiste a todo o inverno, gélido, que amiúde se ergue nas palavras, nos actos que subsistem.

Perdi-me sem saber que me iria encontrar em cada pedaço de ti, em cada pedaço rasurado de tua alma.

Perdi-me...



Filipe Vaz Correia



31.03.19

 

Hoje é dia de desabafo...

Desabafo de um adepto Sportinguista.

A expulsão de Ristovski é um acto criminoso, no meio de um lance ridículo, por entre a expulsão de um jogador do Chaves, entretanto retirada, para em seguida se expulsar o jogador do Sporting.

Esta expulsão, recordem-se de Setúbal, o mesmo jogador antes de um jogo com o mesmo adversário, é vergonhosa, descabida e insultuosa.

Uma bela contribuição do "artista" Mota.

Não discuto a falta, mesmo o jogador do Sporting tendo chegado primeiro à bola, pois existe contacto, no entanto, quem conseguir justificar esta expulsão, terá de estar, no mínimo, de má fé.

Ao ver este lance, não consigo deixar de me recordar de Vítor Catão, de um sem número de suspeitas que entrelaçam o Futebol Português.

Infelizmente, este futebol está podre...

Vergonhosamente poluído.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

30.03.19

 

Francamente já não há pachorra para isto...

Sempre ouvi dizer que nada é mais importante do que a família, aqueles com quem podemos sempre contar.

Se bem que essa ideia parece estar cada vez mais ultrapassada, basta vermos a página criminal do Correio da Manha.

Mas enfim...

Por estes dias deparei-me com esse alarido, sem tamanho, à volta da Geringonça, com gritos e vociferias inundando jornais, telejornais, Internet e afins...

Mas o que se passou?

Afinal, tamanha confusão por causa de tanto amor Governativo...

Numa época onde os Maridos e as Mulheres se divorciam e traem, como nunca, o Ministro Pedro Nuno Santos declarou-se para todo o mundo ouvir, ler, num acto romântico de Marido/Camarada, contemplando sem vergonhas este seu, "competente", amor.

Numa época onde pais matam filhos, onde netos esquartejam avós, nesta Geringonça temos estes a trabalharem lado a lado, abraçados, decidindo a vida de todos nós.

E ainda são criticados?

Numa Era onde se discute o valor da família tradicional, tal como a víamos, que melhor exemplo poderíamos pedir do que esta entrelaçada forma de poder.

Num tempo onde se desvanecem os laços intemporais da fraterna família, critica-se aqueles que lutam, pugnam, por recuperar a pureza desse lado sanguíneo, familiar, do que verdadeiramente é importante.

Pais e filhos, maridos e mulheres, primos e irmãos, talvez até padrastos e enteadas.

Se fosse possível imaginar toda esta beleza, num singelo quadro, teríamos de o imaginar pejado de aguarelas, carregado de cor de rosa, de rosas, de amor...

Uma pintura representando uma melodiosa dose de populismo, com uma pitada de endogamia, um pedacinho de comédia e acima de tudo...

Uma imensa promiscuidade.

Haja vergonha.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

29.03.19

 

Por vezes os dias são cinzentos, outras vezes clareiam um pedaço, numa paleta de cores, repletos sabores misturados sem fim.

São reflexo da alma, de um sentir desmedido, uma esperança inebriante, nem sempre constante, por vezes sufocante que faz parte de nós.

Por vezes os dias começam sombrios, tristonhos, medonhos, rasurando no papel, lembranças e querenças que ficaram guardadas nessa parte  escondida do destino...

Por vezes os dias começam brilhantes, sorridentes e quentes, amarrando sem medo todos os sonhos ao olhar, reflectindo no imenso mundo, esse desejo profundo de sonhar.

Mas na entrelaçada melodia, tocada intermitentemente, se mascaram as mágoas e as frustrações, carregados senãos, de tamanhas hesitações, de desmedidos arrependimentos.

Vida após vida, nessa descoberta insistente, continuam os dias a nascer, a caminhar e até morrer, nesse desaparecer repetido que regressa sem parar...

Infinitamente, sem parar.

Por vezes dia...

Por vezes noite...

Numa repetida e singela intemporalidade.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

28.03.19

 

Será isto um pai?
Ouvir conversas alheias no autocarro não faz de nós coscuvilheiros, mas alerta-nos para casos estranhos que se passam na nossa sociedade, muito provavelmente na porta da frente.
A moça que ia sentada ao pé de mim, como sabem é impossível não ouvir o que diz quem está ao nosso lado (a não ser que se seja surdo, e eu sou praticamente de um dos ouvidos, e ainda assim ouvi) então dizia ela que o dia de ontem tinha sido muito difícil, até lhe tinha dado vontade de chorar.
E pelos vistos tinha razão para isso.
Que o patrão fartou-se de lhe gritar em frente da filha dele, chamar nomes e ameaçou de a despedir, por ter permitido que a filha voltasse da guarda partilhada em casa da mãe com um elástico no cabelo diferente do que tinha levado.
Então com o decorrer do telefonema percebi que a desgraçada da miúda, não pode trazer rigorosamente nada da casa da mãe, a roupa com que sai, é a roupa com que entra em casa! Nem umas cuecas, nem uma meia pode ser da casa da mãe. Sob pena de gritos, e mais gritos lá pela casa e ameaçar a miúda que não volta a casa da mãe.
A moça lá ia descrevendo que é sempre assim, todas as vezes que a miúda vem até com o modo como o cabelo está apanhado ele reclama!
Agora eu pergunto-me o que é que este pai anda a fazer a esta criança, que vive aterrorizada com este cenário?
Até que ponto chegam estes pais nas disputas parentais?
O que se passa na cabeça destas pessoas, que nem os filhos protegem, antes pelo contrário, prejudicam-nos das piores formas?
Chocam-me estes casos...

 

 

A Rapariga do Autocarro

 

 

28.03.19

 

A crise do Brexit está ao rubro, prometendo arrastar a União Europeia para este limbo Britânico que amarra Milhões de Almas a este inferno.

O Parlamento Inglês, caminha decisão após decisão para esta, incerta, certeza de um desastre anunciado...

Explanado desde o dia do tão famigerado Referendo, construido com base em incompetências e falsidades.

Incompetência de quem o convocou, senhor Cameron, e falsidades entrelaçadas a personagens como Farage ou Boris Jonhson.

Parece claro que, neste momento, muitos dos que votaram a favor deste Brexit acordaram para a terrível desesperança que esta saída poderá representar...

E ninguém mais do que os Britânicos irão pagar essa factura.

No meio deste desordenado Brexit, poderemos estar aqui a falar, muito provavelmente, do fim do Reino Unido, tal como o conhecemos, pois será certamente incapaz de lidar politicamente com a insatisfação dos Norte-Irlandeses ou dos Escoceses.

Já para não falar desse outro País, de seu nome, "Londres".

Para piorar a situação, Inglaterra tem como "líder", expressão inadequada, Theresa May, numa mistura explosiva de incompetência e desastre.

Nesta selva política, fonte de populismos e ignorância, talvez só um segundo Referendo pudesse clarear opções, trilhar rumos, buscando soluções para tamanho labirinto.

O que sobra, por entre adiamentos e ameaças, acordos falhados e vociferaria, será o destino de Ingleses e Europeus, num futuro ameaçado por sombrias decisões.

A partir daqui se irá escrever a História de uma nova Inglaterra, numa nova Europa, num desatinado tempo, cada vez mais escasso, nessa desperançosa vontade de recuperar o que parece esquecido...

O bom-senso.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

27.03.19

 

 

 

Centopeia;

De emoções,

Derivadas construções,

Minhas ilusões,

Pedaços de contradições,

Escondidas sensações,

Desvanecendo ao luar...

 

Centopeia;

Que me amarra,

Numa mistura desfigurada,

Querença desamparada,

Outrora desenhada,

Em papel...

 

Centopeia;

De papel,

Com sabor a mel,

Entrelaçando o amargurado fel,

Que se diluiu no tempo...

 

Centopeia...

 

Centopeia minha;

Que regressas silenciosa,

Por vezes majestosa,

Outras vezes desgostosa,

Numa solitária caminhada,

Por entre o infinito...

 

Centopeia...

 

 

 

27.03.19

 

Como sabem gosto de cozinhar, acima de tudo, de inventar sabores, misturar sensações, buscar um novo prato.

Nem sempre corre bem, mas é sempre com gosto que arrisco...

Aqui fica mais um pedaço de aventura, numa aventurada vontade culinária.

 

 

Ingredientes:

 

. Bacalhau desfiado

. Pimentos

. Espinafres

. Orégãos

. Coentros

. Chouriço

. Fatias de pão

. Ovos

. Azeite

. Sal ( Muita atenção ao sal )

. Tomates

. Mistura de Legumes

 

 

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IMG_20190322_192117.jpg

 

 

 

Num tacho, colocar o Bacalhau desfiado em água a ferver, esperar uns minutos até estar cozinhado.

Retirar o Bacalhau, juntar o Chouriço picado, pedaços de Tomate e dispor num Pirex, temperando com Azeite, Coentros, Pimentos fatiados e Sal...

Levar ao forno.

Num outro tacho, ferver as folhas de Espinafres durante cinco minutos em lume brando.

Retirar os Espinafres e demolhar as fatias de Pão na água da cozedura.

Retirar as fatias de Pão e guardar numa taça, enquanto preparamos os Ovos cozidos nessa mesma água.

Retirar o Bacalhau e restantes ingredientes do forno...

Misturar os Espinafres, o Pão ensopado no Pirex, envolvendo todos os ingredientes.

Descascar os Ovos cozidos e dispor os mesmos em fatias, na parte de cima das Migas de Bacalhau.

Levar ao forno durante 15 minutos a 200 Graus.

Num tacho à parte, cozer os Legumes salteados durante 5 minutos.

Retirar da água e colocar num escorredor.

Voltar a colocar a mistura de Legumes no tacho e saltear com Azeite, Sal, Orégãos.

Retirar o Pirex do forno e reservar os Legumes numa taça.

Servir...

Experimentem e apreciem.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

26.03.19

 

No surgimento deste "novo" personagem na vida Lusitana, Vítor Catão, algumas questões continuam a me intrigar...

O dito Senhor saiu dos estúdios da CMTV no Porto, sem que a PJ estivesse à sua espera?

Luís Filipe Vieira já foi notificado para interrogatório?

O Senhor César Boaventura ainda não foi detido?

Algum "notável" Benfiquista já se indignou com as vastas suspeitas, recentemente, levantadas?

Isto não parece a República das bananas?

Mas daquelas banana importadas do Paraguai, meio enfarinhadas e de duvidosa reputação...

Questões que não param de me perseguir, pensando, vezes sem conta, se por alguma razão isto se passasse em Itália, Inglaterra ou França.

Vejamos o que aconteceu ao Milão, Roma, Olimpyque de Marselha ou Juventus...

Mesmo a personalidades como Moggi, Tapie ou o antigo seleccionador Inglês, Sam Allardyce, exemplos de como a Justiça destes Países, não se mostra branda com actos ou práticas duvidosas, mesmo que isso possa colidir com estruturas poderosas do "seu" valioso futebol.

Enfim...

Neste nosso "cantinho" tudo é escrutinado, menos o futebol, onde alguns parecem eternamente impunes, ostensivamente impunes.

Até quando?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

26.03.19

 

Quero, antes de mais, pedir desculpa a todos os Canequianos por escrever sobre o futebol Português...

Pois isto cheira mal demais, há muito tempo, mas nunca como neste dia.

O futebol Português está podre, sobre isso não tenho dúvidas, no entanto, acima de tudo não consigo compreender como certas pessoas e Instituições continuam impunes diante desta Justiça Portuguesa...

Esta "incerta" Justiça Portuguesa.

O vídeo de hoje, feito por Vitor Catão, grita ao desespero esta espécie de podridão que se eleva, por entre, os relvados Portugueses, numa mistura de corrupção, ameaças de morte e compadrios.

Ana Gomes, por estes dias, catalogou o Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de alguém com um passado ligado à delinquência, o que motivou ameaças de processos em tribunal, por parte de Vieira e do clube.

Nunca imaginei estar sentado do mesmo lado de Ana Gomes...

Pois aqui estou.

Observando a discussão entre Boaventura e Catão, não deverão restar dúvidas, sobre o duvidoso carácter deste estranho circulo que rodeia Vieira.

Sempre ele...

Basta nos recordarmos de José Veiga, de Paulo Gonçalves, do motorista da porta 18 ou actualmente do "querido" Boaventura e o seu Catão.

Já não vou falar sobre os casos BPN ou BES, assim como, das centenas de Milhões de Euros em questão...

O que nos sobra é uma profunda estupefacção sobre este tipo de Justiça, por um lado tão cega, e ao mesmo tempo tão intensamente estranha.

O futebol Português está podre mas a Justiça Portuguesa não deverá estar em melhor estado, se não conseguir apurar todas estas gravíssimas suposições e responsabilidades.

São casos a mais, sempre com os mesmos, sobre os mesmos, indiciando os mesmos.

Enfim...

O que importa a bola ou o talento?

Se isto é uma profunda roubalheira.

 

 

Filipe Vaz Coreia

 

 

 

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