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Caneca de Letras

31.01.19

 

 

 

Hoje, finjo ser poeta, neste espaço que me acolhe...

Este espaço é do Filipe, mas hoje, é também um bocadinho meu.

Obrigada amigo, pelo magnifico convite.

 

 

 

Hoje, finjo ser poeta.

Finjo brincar com as palavras...

As palavras pairam no ar, e eu não sei do que estou a falar.

Sinceramente, não quero saber...

Quero viver e deixar acontecer...

A vida é linda. A vida é bela...

A vida é doce e amarela, porque não?!

A vida, é o que nós fazemos dela...

A sorte procura-se...

A vida, luta-se.

Se não resulta à primeira.

Vamos à segunda, terceira...

Vamos lutar. Por nós. Pelos nossos. Pelo Mundo.

Pela vida.

Hoje, finjo ser poeta.

Nesta Caneca que me acolhe.

Brinco com as palavras, e sou feliz.

 

A Desconhecida

 

 

 

 

30.01.19

 

 

Mais uma receita, mais uma Caneca de Sabores...

Um prato fácil e rápido de fazer, que me traz memórias da minha infância.

A primeira vez que comi um empadão de arroz com atum, foi no meu Colégio, feito pelas mãos da Professora Jesuína, que além de ser uma das Directoras do Colégio, era também minha Diretora de Turma, assim como, responsável pelo refeitório.

Um empadão de Atum delicioso, que fazia as delícias de todos os alunos...

Nesse dia cheguei a casa completamente rendido, implorando para que a minha Mãe o fizesse.

Claro que a minha Mãe, queridíssima Mãe, logo conseguiu a receita com a sua muito amiga Jesuína, passando a fazer este prato em nossa casa, para delícia desta, outrora, criança.

O tempo foi passando e adquiri o gosto por cozinhar, adaptando este prato às minhas inevitáveis invenções.

Aqui fica a receita:

 

. Arroz em quantidade para preencher um tabuleiro

. Um Pimento

. Coentros

. Orégãos

. Sal

. Uma embalagem de 200 Gr de Bacon

. Uma lata de Azeitonas

. Quatro latas de Atum em Azeite

 

IMG_20190126_220201.jpg

 

 

Fazer o arroz normalmente, enquanto isso, dispôr num tabuleiro o Bacon em pedaços, o pimento cortado em pequenas tiras,  misturar tudo com os orégãos e o sal a gosto.

Pôr o tabuleiro no forno a 200 graus e deixar alourar o Bacon e os pimentos.

Após o arroz estar pronto no tacho, retirar o tabuleiro do forno, passar o Bacon e os pimentos, já preparados, para um prato à parte.

Preencher o fundo do tabuleiro com Arroz branco criando uma cama para espalhar, por cima, o Bacon misturado com os Pimentos e os Coentros frescos em pedaços...

Adicionar as quatro latas de Atum, misturando com os restantes ingredientes.

Depois, tapar tudo com uma nova camada de arroz, camuflando na perfeição o recheio do empadão.

Por cima, acrescentar as Azeitonas da forma que melhor vos aprouver, no meu caso, é sempre de forma abstracta, como se pode comprovar.

Levar tudo para o forno, até que o Arroz e as Azeitonas fiquem dourados.

Experimentem e espero que gostem.

Receitas fáceis e rápidas, sem ciência mas com amor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

29.01.19

 

A polémica está lançada no mundo automóvel Português, quiçá Mundial...

O Ministro do Ambiente, alertou os Portugueses para o facto de os carros a Diesel poderem desaparecer ou desvalorizar, nos próximos 10 anos.

Um rebuliço se levantou, desde as indignadas Associações de Automóveis ou dos Proprietários de Stands, erguendo, assim, a sua voz contra o estimável Ministro Matos Fernandes.

Ora bem...

Explicarei o meu ponto de vista, baseando-me exclusivamente em factos, caso não queiram discutir ou raciocinar com seriedade, por favor abandonem este Blog.

Como base de sustentação a esta minha opinião, recorro ao filme Regresso ao Futuro II e a todas as descrições nele contidas.

Quem, como eu, assistiu a esse filme nos anos 90, soube de antemão que no ano de 2015 os carros voariam e seriam alimentados por lixo urbano, libertando assim o planeta da tamanha poluição que, há tanto tempo, o intoxica.

Por isso, custa-me perceber a razão, para tamanha estranheza com as palavras do Ministro, antes pelo contrário...

O que não entendo é porque razão os carros não voam, navegando pelo ar, como o Delorean do Doc.Emmet Brown e do "jovem" Marty Mcfly.

Diesel? Gasolina? Rodinhas na estrada?

Isso é que me surpreende.

Discutam, debatam, mas por favor...

Com seriedade, sabedoria e principalmente sustentando a vossa argumentação em factos e provas de estudo.

Um bem haja.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

28.01.19

 

A Operação Marquês...

A instrução deste Processo arranca esta segunda-feira, regressando um frenético tempo que irá amarrar a opinião publica, ao fracturante debate que tanto apaixona a nossa "Sociedade"...

José Sócrates.

Este processo traz consigo interrogações e perplexidades, sendo a maior delas, esse seu lado caseiro ou familiar que parece atravessar toda a "trama".

Se tivermos atenção a todo este enredo, verificamos que ele se entrelaça, por entre, a afortunada Mãe e o seu terno Filho, o Primo abastado e o Amigo generoso, que é mais do que um Irmão, a ex-Mulher e seus tiranos Filhos, que ameaçam o Paizinho perante o atraso da obra, naquele recôndito "appartement" que parece não lhe pertencer.

E quando pensávamos que apesar de familiar, se limitava à família Pinto de Sousa, eis que não...

A "pequena" Bárbara, a Filha, envolvida por seu Papá, o Vara, arrastada para a barra de um tribunal, apenas por um ou outro milhão.

E o pior é que até acredito na versão da "menina"...

Juro!

Por entre, ligações e confusas transacções, questiono-me...

Se por um acaso, não estará equivocada a Justiça?

Não será este um caso para o tribunal de família?

Fica a questão...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

27.01.19

 

Dei tantas voltas ao mundo;

Mas sem saber regressava,

Sem querer soletrava,

Ao que perdido se encontrava...

 

E a cada oitava,

Se repetia a escrava,

Palavra...

 

De mim mesmo.

 

Dei tantas voltas ao mundo;

E só em teus braços fazia sentido,

O que num segundo,

Era porto ferido,

E noutro segundo,

Era amor vivido...

 

Sem medo.

 

Dei tantas voltas ao mundo;

E só a teu lado,

Me senti...

 

Feliz.

 

26.01.19

 

Era uma vez a voz da consciência, uma voz silenciosa, baixinha, que por vezes parecia querer se expressar, irritar aquele que com ela habita, numa enumeração de escrúpulos entediantes, obstáculos da doce "vita" quotidiana.

Princípios e valores que não paravam de se libertar, oponentes de uma mão cheia de oportunidades que se deparavam na vida e que significavam o tamanho sentido de bem estar.

Como pode esta consciência minha, me atormentar sem parar, inquietando o pensamento, se forças maiores se levantam, imperam...

A doce ascensão social, custe o que custar, doa a quem doer, desde que não seja a mim.

Importa agradar, sem ruídos, manipular, sem revoluções, trair, sem constar, fingir, com credibilidade, deslizar, sem incomodar...

Importa ser versátil e flutuar na crista da onda, sem ferir susceptibilidades, amando aqueles que se odeia, odiando aqueles que se ama, ou talvez tudo ao contrário.

O que importa?

Se o que, verdadeiramente, importará, serão as luzes do palco, as fotografias da fama, as casualidades de uma efémera ribalta.

Sem espinha, sem mágoas, sem alma.

Este é um manual para os "bons" malandros um bem sucedido destino, destinadamente carregado de sucessos, mas vazio de tudo o que é nobre...

Despido de tudo o que deveria ser nobre.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.01.19

 

Foi mesmo o fim da Quadratura do Círculo...

Na SIC Notícias.

Num texto breve, brevemente notar a classe com que findou este programa, no mesmo canal onde foi emitido, durante os últimos 15 anos.

Um poema, escrito por um anónimo...

"Ai o velho gato da Pérsia."

E uma frase:

"Enquanto existir vontade de debater, os nossos debates hão-de continuar."

Foi com esta frase que Carlos Andrade fechou o programa, a Quadratura do Circulo, caminhando discretamente para um reencontro, com todos aqueles que seguem com carinho e admiração, este "velho" programa.

Num outro canal, mas com a mesma qualidade e classe.

Até lá, Quadratura do Círculo.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.01.19

Já todos discutiram a violência policial. Já analisaram o racismo das nossas forças de segurança. Já insultaram. Já denunciaram...sei lá o quê. Não interessa se é verdade ou mentira, se aconteceu ou não, se há antecedentes ou não. Já todos tomaram posições. E hoje, no facebook deparo-me com vários post de "Escolhe um lado!". Escolhe um lado!? Mas há lados? É um jogo de futebol? Estamos pela Polícia ou pelos moradores do Jamaica?

Mas, e o resto?

E o resto, que tem que ser discutido? Deixo para quem sabe a discussão das condições de existência dos Jamaicas, quais as soluções para resolver. Porque não há uma resposta certa. Quando se erigiu o bairro de Chelas em Lisboa, era a resposta, a solução para os bairros de lata e para a integração dos seus moradores na sociedade. Hoje, já se fala em guetização, e defende-se que a solução de integração é o que agora é feito na Alta de Lisboa, com a construção de prédios de habitação lado a lado com os prédios sociais. Não sei, desconheço os termos, deixo para quem sabe. Mas é uma discussão que ainda não assisti. Porque em todo o lado se fala de racismo, mas não da resolução deste problema.

Então, e o resto? A postura de dois membros da Assembleia da Republica (um eleito, outro contratado), neste caso não merece discussão? Um contratado que escreve no seu Facebook "que um gajo tenha de aguentar a bosta da bofia e da facho esfera é uma coisa é natural" e que no dia seguinte repete no mesmo meio "Ao fim da tarde, publiquei um post dando conta da minha impaciência em aturar os sermões idiotas dos pseudo revolucionários iluminados em comparação com a obrigação que tenho de lidar com a bosta da bofia e da facho esfera." tem condições para continuar a trabalhar no orgão que representa todos os cidadãos e que é a base de formação do Governo e órgão perante o qual o Executivo é responsável? Alguém que tem este tipo de preconceito contra a polícia pode trabalhar na Assembleia da República? Mas, mais grave ainda é a postura da Senhora Deputada Joana Mortágua. Alguém que foi eleito e que tem obrigações não pode incendiar os ânimos ao publicar  "São 4 minutos de violência policial no bairro da Jamaica. Podem ir começando a pensar em desculpas mas não há explicação para isto. E o Bloco vai exigir responsabilidades.".

Por descargo de consciência, fui ver. O Código de Conduta do Deputado proposto pelo PS versa apenas sobre as ofertas. Não valeria a pena ir mais fundo e tentar perceber o que é o trabalho de um deputado, e quais são os seus limites, eventualmente propondo punições? Porque há situações que não podem ocorrer. Não responsabilizo a deputada pelo vandalismo das duas últimas noites, mas será que as suas plavras não incentivaram? O dever de um deputado não será apaziguar e manter a paz pública? Uma coisa é averiguar, tentar perceber o que aconteceu no Jamaica, outra coisa, principalmente de um Deputado da Nação é imediatamente culpabilizar as forças de segurança e insinuar que serão ditas mentiras para justificar.

É importante tentar perceber todas as condicionantes e não só o que foi filmado. A começar em perceber porque é que existem estes bairros, o que leva a polícia a agir desta forma e o sentimento das pessoas em relação à polícia. Porque os comentários que acompanham a filmagem também são importantes e reveladores.

Um Anónimo em Lisboa

 

24.01.19

 

Várias cantigas, antigas, marcaram os momentos que se perderam num tempo, nesse tempo meu que não partilho, amarrado ao querer que insisto em guardar nas partes de mim, tão minhas.

Vestígios de felicidade que desconhecia, pedaços de um caminho, pincelados sem monotonia, num alvoroço que se desenha sem pudor, numa força estranha que se entranha, como mar revolto, meio desgosto, a gosto, num verão.

Vários os olhares que recordo, sem esquecer, palavras soltas que me pertenceram, sem a importância que hoje lhes dou...

Todos tivemos esse pedaço de tristeza que se levanta, por instantes, numa entrelaçada adivinha, num enigma perdido, sem solução.

Podes voar sem asas, podes correr sem pernas, podes respirar sem pulmões, chorar sem dor, mas amar...

Só com amor.

Esse amor que arde e doí, que esmaga e destrói, que amarga e corroí, ao mesmo tempo que constrói memórias, afagos, desejos incompreendidos, em templos feridos da longínqua história.

Renasci uma e outra vez, voltando aos mesmos sítios e recantos, buscando os mesmos caminhos, os mesmos cheiros, beijos inteiros, de pequenos trechos melodiosos.

Varias foram as cantigas, antigas, que me pertenceram, te pertenceram, nos pertenceram.

E sem saber, se tornaram inesquecíveis.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

23.01.19

 

Tinha pensado em partilhar neste post, uma das minhas mais "famosas" receitas, a Feijoada que nunca falha, nas festas, cá em casa.

Reconhecidamente o prato mais querido por todos os amigos que fazem parte deste mundo meu, no entanto, num destes dias, cheguei a casa em cima da hora de jantar...

O que teria para o jantar?

Pura e simplesmente nada.

A preguiça aliada à distracção, fez com que não tivesse ido ao supermercado, encontrando assim quase tudo congelado no meu frigorífico.

Porém os lombos de Bacalhau sorriam para mim, despertando a minha imaginação para descobrir uma solução culinária, como sempre, inventando.

Fui ver os armários da cozinha...

E deu nisto:

2. Lombos de Bacalhau

3. Batatas brancas grandes

1. Frasco de Grão de bico cozido

1. Cebola

Pimenta, Sal, Orégãos, Alho, Azeite e Alecrim a gosto.

 

IMG_20190118_212954.jpg

Num tacho com água a ferver coloquei os lombos de Bacalhau e as Batatas descascadas a cozer, uns dez minutos, no caso do Bacalhau apenas para dar uma "entaladela", após esse tempo retirar o Bacalhau e preparar o tabuleiro do forno...

Pôr no forno, 200 graus, o Bacalhau polvilhado com um fio de Azeite, Pimenta, pedaços de Alho, Orégãos, uma pitada de Sal e Alecrim.

No mesmo tabuleiro dispor a Cebola picada para alourar, repleta de Azeite.

Depois das Batatas estarem cozidas, retirar a água, partir cada uma ao meio para conseguirmos ter seis metades.

Misturamos o Grão cozido com as Batatas no tacho e temperamos com Alho, Azeite e Orégãos até obtermos uma fina espessura dos condimentos.

Retirar o Bacalhau do forno, após uns 15 minutos.

Para montar o prato dispor o Bacalhau, as Batatas e o Grão como preferirem, por cima colocar a cebola alourada e acrescentar Azeite a gosto.

Caso queiram, podem pôr Brócolos ou outro legume, à parte.

Ficou absolutamente delicioso, rápido e prático.

Experimentem e espero que gostem.

A minha Feijoada será a próxima receita a brilhar, nesta Caneca de Sabores.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

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