Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Caneca de Letras

31.12.18

 

Um bom ano para todos...

Como diria Cazuza:

" O Tempo Não Pára".

E assim se aproxima 2019, num caminhar pela estrada do destino e neste pequeno espaço, uma Caneca repleta de Letras, apenas um desejo ganha vontade...

Que o Ano Novo traga, para todos, os melhores sonhos e com eles a concretização desses secretos planos que ansiosamente permanecem na alma, de cada um de nós.

Um abraço repleto de carinho para todos os "Canequianos" que acompanham este blog e com a essa presença tanto enriquecem este "cantinho".

 o ultimo fecha a porta, A Desconhecida, o Triptofano, a Ana, a Beia Folques, a Gaivota Azul, a Tudo Mesmo, o José da Xã, o Malik, A Rapariga Do Autocarro, o P.P., a Mami, a Cecília, a Cheia, o Robinson Kanes, o Júlio Farinha, a Terminatora, a Andreia,  o Francisco Laranjeira, o Jaime Bessa, a Verinha, O Lourenço, o Delfim Cardoso, a Roxie, o Manel Jardim, a Daniela, o Miguel Pastor, a Equipa Sapo, o Anjinho...

A todos um Bom Ano.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

30.12.18

 

Por vezes parece fácil viver, esquecendo todo o medo que sobrevoa a vida Humana, desde que nascemos, desde que começamos, levemente, a morrer.

Esse fim, marcado, submerso nessa correria do quotidiano que nos impele a adormecer essa desdita imperiosa.

Por vezes é despertada em nós, essa noção de fim, através de uma despedida, sempre que alguém parte, sempre que algo se parte dentro da nossa alma.

Por vezes num pesadelo ao adormecer, um arrepio ao acordar ou singelamente amarrado ao horizonte, numa memória perdida de algo que não conseguimos explicar...

Mas como explicar o que não tem explicação?

No meio de tamanhas reflexões, inquietações Humanas, sobram os dias e anos, os passageiros momentos que nos permitem suspirar, respirar, enquanto o corpo envelhece e a alma se engrandece, bebendo um pedaço dessa sabedoria que a Natureza nos oferece.

Por vezes parecemos imortais, pensamos nessa imortalidade que a juventude nos convence, mas por fim...

Seremos, somente,  uma ténue recordação do que um dia fomos, para permitir que novos sonhos de imortalidade se deparem com o eterno "sentido da vida".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

30.12.18

 

 

 

Suspenso no ar;

Numa redoma de encantar,

Vai caminhando o menino,

Buscando esse destino,

Que desmesuradamente perdeu,

Quando a ternura desvaneceu,

E lhe sobrou a tristeza,

Pedaço de dor sem beleza,

Que é solitária e ardente,

Sufocando loucamente,

Como se um dia,

Se pudesse tornar poesia...

 

E perdido o menino se encontrou;

Por entre a mágoa que chegou,

Sorrindo disfarçado,

Num desabafo entrelaçado,

Olhando para trás no tempo,

Procurando aquele momento,

Que para sempre ficou marcado,

Como o dia amargurado...

 

De tua partida.

 

 

 

 

 

 

29.12.18

 

Mais um jogo, mais uma bela demonstração de bom Futebol, por parte da equipa do Sporting.

Dá gosto ver a evolução da "minha" equipa, do trabalho discreto mas indiscutível do Holandês Keiser.

Dois, três toques, evolução constante, pressão efectiva, agressividade positiva, talvez seja a melhor descrição do actual futebol dos Leões.

Dois ou três jogadores a referir:

Miguel Luís, um menino de Alcochete que tem um talento indesmentível, uma versão de Adrien, com a mesma perspectiva de evolução, o mesmo "futuro" brilhante.

Crescendo e com espaço, poderá  tornar-se num médio de valor Europeu.

Bruno Fernandes, o melhor jogador da Liga Portuguesa, mesclando talento com produtividade como mais nenhum outro em solo Lusitano.

Jogasse "noutro" Clube e seria titularissimo na Selecção de Portugal.

Sebastien Coates, trouxe com o seu regresso uma serenidade e segurança que havia faltado em Guimarães.

Para terminar, Raphinha...

Um jogador acima da média, com uma capacidade de finalização importantíssima para um extremo e que acrescentará um poder de decisão em jogos mais equilibrados.

Gostei de ver a reacção à derrota no jogo anterior, demonstrando assim, a vontade desta equipa em lutar pelos títulos que, há muito, fogem de Alvalade.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

29.12.18

 

 

 

Nos campos da Líbia;

Nas ruas de Nova Iorque,

Nas estradas da Síria,

Nas lojas de Paris,

Nas lágrimas do mundo,

Se perdem e se acham,

Vidas Humanas...

 

Umas abandonadas;

Outras adormecidas,

Umas encantadas,

Outras embelecidas,

Umas esventradas,

Outras, ainda, feridas...

 

Nos campos da Líbia;

Nas ruas de Nova Iorque,

Nas estradas da Síria,

Nas lojas de Paris,

Nos quatro cantos do mundo...

 

Se cumprem destinos;

Solitários destinos,

Soletrados destinos.

 

 

29.12.18

 

Vladimir Putin gritou para o mundo que a Rússia detinha uma nova arma nuclear...

Um míssil intercontinental, capaz de fintar qualquer sistema de defesa existente.

Este é um "presente" de ano novo, dado ao Povo Russo, segundo as palavras do Presidente Putin, amargurando aqueles que julgavam ultrapassada a Guerra Fria e com isso a corrida ao armamento nuclear.

No entanto, olhando para o mapa Geopolítico, será importante não esquecer um novo "player", neste horror bélico que ameaça o futuro da Humanidade...

A China e o seu imponente exército.

Desde a chegada de Donald Trump à Sala Oval, trazendo consigo trapalhadas e incompreensíveis decisões, como a saída do acordo de Paris, "alterações climáticas", assim como, a sua retórica em relação ao tema nuclear, seria expectável uma nova "vida", na busca por novos tipos de armamento.

Algo que parecia garantido, o desmantelamento dos arsenais nucleares, ao longo do tempo, foi sendo negligenciado, cedendo o mundo a essas retóricas populistas que começaram a vencer em vários cantos do mundo,  permitindo o renascimento de ideais extremamente perigosos.

Para onde caminhamos?

Uma questão inquietante que se afigura de difícil resposta, entrelaçada por entre desmandos belicistas, ameaças e populismos.

Começou uma nova corrida ao nuclear?

O mundo espera respostas...

Preocupantes respostas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.12.18

 

 

 

Sapiente e curvilínea razão;

Cansada de sobressair,

Numa amargurada exaustão,

Exausta de fugir,

Num momento ilusão,

Num outro sentir,

E em todos eles...

 

Recordar.

 

Sentado à lareira;

Acesa e despida de vontades,

Labaredas inteiras,

Repletas de saudades,

Despedaçadas...

 

E vai recordando a alma;

Secretamente desnudada,

Vai saboreando devagar,

O que se esconde, por entre, as chamas,

Que não chamam ou gritam,

Se perdem nos silêncios,

Soletrados...

 

Em cada dilema;

Um parte de mim,

Por cada teorema,

Uma parte de ti,

A cada poema,

Um arder desmedido,

De nós...

 

Ardendo desmesuradamente;

Num mar de recordações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

27.12.18

 

Num canto da alma...

Num cantinho bem guardado, ainda sobrevivem as velhas canções, as mesmas melodias de outrora e que segredadas alimentam a esperança.

Mas escrever...

Escrever compulsivamente, vai libertando o sentir, amarrando o querer nessa forma de desabafo que se confunde com a imaginação, imaginando, por vezes, o que nos céus se esconde.

Essa vontade de suspirar em suspenso, de suspender o suspiro, sorrindo disfarçadamente, sem que o tamanho disfarce consiga subjugar a vontade de voar.

Entrelaçamos os dedos, literalmente, num momento leve e intenso, tão intenso como o olhar sentido, de tão imenso sentimento.

Porque não basta querer, é preciso fechar os olhos e ouvir o acelerar do coração, essa saudade que chega, ainda antes de um partir, esse abraçar mesmo antes do inevitável separar.

O mundo pára, o céu e as nuvens se calam, o sol se envergonha, a terra pára de girar e sobra...

O que se torna maior, singelamente gigante.

Esse sentir indescritível, apenas descrito nas mais belas poesias de um livro, carregadas de cores e odores, desenhos e sabores, nas mais belas ilustrações de amor.

É assim que te vejo, que te sinto...

Como a mais bela poesia de amor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

27.12.18

 

O Xico regressou a casa...

É assim que vejo este regresso de Francisco Geraldes a Alvalade, um Leão repleto de talento e capacidade para raciocinar.

No entanto, durante o treino na Sporting TV, tive de "aturar" os comentários de Manuel Fernandes e de um tal Joaquim Melo, a dissertarem sobre a falta de "humildade" de Xico Geraldes.

Porque quis sair, porque opinou, porque não soube esperar, porque sei lá...

O gigantesco problema de Xico Geraldes, para as "antas" comentadoras do Mundo Futebol, é o facto de Geraldes não fazer parte desse planeta "bronco", de onde vêm essas personagens.

O que os irrita é o Xico não se perder nas palavras sem nexo, nas frases feitas que todos costumam expelir, enaltecendo o que não sabem, empedernidos nesse limite de raciocínio pouco expandido.

E isso incomoda.

Não querer ficar como suplente de Gudelj, Wendel, Petrovic, Battaglia, ou outro qualquer, não querer se submeter a Jesus ou Peseiros, nada tem de falta de humildade, tem sim um acrescento de inteligência, perspicácia e auto-estima.

E é por isso que admiro o Xico, pois a sua inteligência não se limita aos pés...

Felizmente.

Que tudo corra bem Xico...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.12.18

 

Arde em mim, pequenos pedaços de ti, partículas minúsculas que se agigantam no meu coração.

Arde em mim, um fogo desmedido, escondido na alma, numa entrelaçada vontade, danada, de te abraçar.

Mas como o tempo se vai escapando e com ele levando singelamente sorrisos imprecisos, levando também desabafos soletrados de um desespero calado.

No olhar, somente no olhar, se prende aquele querer só nosso, aquela eternidade que um imenso amor sonha merecer, pois nessas entrelinhas da vida, se reconhecem as almas gémeas, se prendem num segundo, os amantes de todos os tempos...

Aqueles que percorrem a eternidade para se reencontrar, na vida, na alma, na imensidão de um pequeno querer.

E nesse momento, por mais que os destinos se repitam, nada consegue adormecer os sentidos, pelo meio de perigos silenciados ou pela escuridão brilhante dos desejos.

Voltas e mais voltas para sentir outra vez aquele sabor teu, aquela doce realidade, onde voltaremos a sorrir, entrelaçados no tempo, pelo tempo...

Mais uma vez.

E de cada vez, será sempre a primeira, sempre inteira, verdadeira...

Pois só contigo vale a pena.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Pág. 1/5

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub