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Caneca de Letras

30.11.18

 

 

 

Dou-te a mão;

Uma vez mais,

E uma vez mais,

Parece pouco tempo...

 

Num intervalo estrelar;

Inebriada vontade,

Amarrado olhar,

Carregada saudade...

 

Dou-te a mão;

Sem hesitar,

E volto a me perder,

Em ti...

 

Pois é amor;

O que sinto;

Intenso ardor,

Faminto...

 

É nesse mundo paralelo;

Que se esconde tamanha beleza,

Nesse quadro tão belo,

Que se entrelaça a certeza...

 

Dou-te a mão;

E a alma,

O secreto coração,

Que sendo meu...

 

Só a ti pertence.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

30.11.18

 

Não posso deixar de aqui gritar:

Golo, Golo, Golo, Golo, Golo, Golo...

Seis vezes golo.

Deixando a minha declaração de interesse, devo esclarecer que não gostei da contratação de Keiser, não simpatizo com Frederico Varandas e muito menos gosto de embandeirar em arco, no entanto, o meu fervor de "Leão" não se conteve.

Gostei desta vitória em Baku.

Sei que é, apenas, uma equipa do Azerbaijão, que este Sporting ainda tem testes para passar, começando pelo Rio Ave mas fiquei contente...

Bastante contente.

Por isso espero manter-me enganado e que Keiser traga um futebol espectáculo e torne o Presidente Varandas, no maior dirigente da História  Leonina.

Como seria bom.

No entanto, mantenho a desconfiança, alegremente contrariada.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

29.11.18

 

Luís Filipe Vieira comunicou, esta noite, ao Universo Benfiquista que Rui Vitória irá continuar a ser o Treinador do Benfica.

Até aqui tudo bem.

Diria mesmo que quando ouvi as primeiras palavras do Presidente do Benfica, admirei aquele gesto, carregado de duas características que sempre admirei...

Lealdade e Coragem.

No entanto, continuando a falar, Luís Filipe Vieira tornou aquele primeiro momento num entrelaçado equívoco, uma forma atabalhoada de expressar um apoio engasgado, um voto de confiança desconfiado.

"Uma luz que o levou a manter o Treinador..."

Esta expressão carregada de misticismo, deixa cair a verticalidade da opção, a inusitada vontade de manter, o que parecia perdido.

O que se estranha é o desvendar do véu, o assumir o pseudo-despedimento de Vitória, na noite que antecedeu esta conferência de imprensa...

O assumir dessa esmagadora vontade, por parte daqueles que compõem a direcção da SAD, de despedir o Treinador, esse isolamento tornado público pelo Presidente, nesta decisão solitária, não reforça quem se mantém, antes o esventra na sua capacidade aglutinadora.

Vieira segura, momentaneamente, Rui Vitória mas ao expressar publicamente as imensas divisões causadas por esta decisão, fragiliza o Treinador mais do que o protege.

Será que quem Vieira desejava, não pode neste momento assinar?

Ou será apenas mais um feeling?

Questões que vão perseguir Vieira e Vitória, saindo daqui "dependentes" dos resultados e submersos num caldeirão de emoções.

O epílogo desta tomada de posição, deixará no ar...

Irá Rui Vitória ser comido de "cebolada"?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

29.11.18

 

Dias atrás, tinha eu acabado de fazer o jantar para os meus Sobrinhos Matilde e João, quando estes disparam uma ideia tão peregrina, como engraçada...

"O Arroz do Tio é tão bom como o do H3."

"E tio... Esse arroz é o melhor."

Claro que sorri e o meu coração se regozijou com os elogios destes dois, que sendo "meus", me enternecem.

"O Tio deveria ir ao Masterchef."

Acrescentavam por entre um conjunto de elogios.

Sentados à mesa, a minha querida Sobrinha Matilde, não se poupava às ideias...

Porque razão, o Tio não faz um texto no Caneca sobre este jantar e daqueles "seus" seguidores que comentarem, escolhemos um para ir jantar a casa do Tio, um dos seus fantásticos cozinhados.

Sorri...

Sorri imaginando a coisa e pensando como seria bom juntar, à volta de uma mesa, pessoas que desconheço, com algumas que fazem parte da minha vida, desde sempre.

Todas as desculpas servem para, por exemplo, uma boa feijoada.

Histórias partilhadas, gargalhadas, conversas, palavras...

A Desconhecida, a Ana, o Delfim Cardoso, o Triptofano, a Beia Folques, o P.P, a Gaivota Azul, o Anjinho, o Francisco Laranjeira, a Terminatora, o Robinson Kanes, a Tudo Mesmo...

Como seria bom.

E juntar o Jaime Bessa, o Miguel Pastor, a Verinha, a Daniela, o Lourenço, o Manel.

Tudo com a supervisão dos autores da ideia.

Bem...

Não passa de uma ideia.

Mas que seria uma belíssima ideia, isso seria.

Seria?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.11.18

 

Quem ouve as mensagens, a linguagem, as ameaças, poderá dizer que não se trata de Terrorismo?

Quem assiste a toda a trama, a todo o teatro montado, poderá gritar que não rescindiria?

Quem foi conivente com esta gentalha, estilo vândalos, terá a coragem de se ausentar das consequências destes actos vergonhosos, em Alcochete?

O Sporting vive enredado nesta lama que nos afunda e a todos deverá fazer reflectir.

Infelizmente, nem todos o compreendem...

Basta ver comentadores Leoninos, estilo Pedro Proença ou Jaime Mourão Ferreira, para perceber porque razão chegámos até aqui.

Gente que envergonhadamente condena mas busca desculpas para os trogloditas de plantão, que renegam o seu "amado" líder, caído em desgraça, no entanto, apontam o dedo a outros para silenciar os "nossos" tristes pecados.

Não me interessa o que os outros fizeram, quando e onde o fizeram, mas sim a amputação voluntária sofrida no "meu" clube.

O que desejo é expurgar, de dentro, do mundo Sporting este tipo de gente, esta escória que, há muito, serve de "guarda-pretoriana" ao poder.

Sem isso, o Sporting não voltará a ser Sporting.

Por tudo isto, não podem faltar as palavras...

Foi Terrorismo?

Foi!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

28.11.18

 

Um Benfica sem rumo, como sem rumo parece estar o seu treinador...

Perdido, por entre frases feitas ou pequeninas expressões sem razão.

O Benfica e Rui Vitória chegaram a uma encruzilhada...

Uma encruzilhada que marcadamente ditará a separação, há muito, evitada, desesperadamente renunciada.

Caso Luís Filipe Vieira adie uma tomada de decisão, poderá provocar um terramoto sem precedentes na "Nação" encarnada, pois mais do que a Liga dos Campeões, o Benfica não pode arriscar a luta pela Liga Portuguesa...

E a jogar assim, torna-se impossível acreditar no título.

Do ponto de vista do adepto encarnado, que não é o meu caso, esgota-se a paciência, encurta-se a margem de manobra de Vitória, começando a chamuscar a liderança de Vieira, que na actualidade não possui a mesma força de outrora, aquando dos fracassos de Jorge Jesus.

Por tudo isto, não creio que exista muita margem de manobra, nem para o treinador, nem para a estrutura.

Chegados a esta encruzilhada, veremos porque caminhos escolhem seguir Vieira e Vitória...

Sabendo eles que o universo Benfiquista não esquecerá Munique.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

27.11.18

 

Está escolhida a data para a votação do Brexit no Parlamento Britânico...

Mais do que saber se o Reino Unido levará a cabo este acordo com a União Europeia, saberemos se a Primeira-Ministra Theresa May sobreviverá a tamanha prova de fogo.

Saberemos se teremos ou não...

"Therexit"!

Olhando para toda a turbulência provocada por este principio de acordo, atrevo-me a dizer que muito dificilmente ele passará no Parlamento, contando com a certa rejeição dos Trabalhistas mas também com uma alta taxa de reprovação entre os Conservadores que são a base de apoio da actual Primeira-Ministra.

Dentro desta equação, teremos de juntar os Unionistas da Irlanda do Norte, uma espécie de reserva que dá vida a este Governo e que já alertou para o desagrado provocado por esta solução de Theresa May.

Muitos acalentam a esperança de um novo Referendo, realidade cada vez mais distante, por clara escassez de tempo.

Neste impasse vivido em terras de Sua Majestade, não me parece que seja esta a solução capaz de unir o futuro Britânico, antes pelo contrário...

Poderá implicar a independência da Escócia e o fim de um projecto liderado por May, abandonada ao seu destino, por um ideal que não tinha inicialmente defendido, ao invés de Boris ou Farage.

Dia 11 de Dezembro, não sei se o Parlamento votará o Brexit mas creio que decretará o "Therexit".

Sem dúvida.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

27.11.18

 

Três anos de Geringonça...

Tempo para lá do tempo que alguma vez acreditei que pudessem subsistir, no entanto, por entre revés e vitórias continuam unidos, cumprindo uma Legislatura que muitos anteviam de "diabólica".

António Costa terá de se sentir satisfeito com o trajecto, com os resultados que mantêm viva a esperança "Socialista" numa Maioria Absoluta.

Costa sobreviveu aos Incêndios, a Tancos e até a uma certa turbulência inerente às agruras de uma coligação anti-natura, porém a macula sobreviverá, não sendo maior, devido a uma conjugação estrelar que assenta na fraca oposição de Direita existente no espectro político Português.

Justiça seja feita, deveremos diferenciar a oposição do CDS, daquela que atrapalhadamente tem feito o PSD, perdido por entre batalhas internas, repletas de caciques e birrentos politiqueiros.

Costa remodela, passeia, estremece, equilibra, sorri ou gagueja mas três anos depois...

Parece firme no rumo, confiante na vontade, "seguro" no futuro.

Veremos então esse futuro, após a apresentação do último Orçamento da Legislatura, aquele que me parece conter, verdadeiramente, uma essência despesista e "Socialista".

Espero que não tenhamos uma surpresa negativa, em nome de um eleitoralismo bacoco, capaz de reeditar um "diabo" que pensávamos emigrado.

Espero sinceramente.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

26.11.18

 

" O amor é o ridículo da vida.

A gente procura nele uma pureza impossível...

Uma pureza que está sempre se pondo, indo embora.

A vida veio e me levou com ela.

Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue.

Bonita e breve como borboletas, que só vivem vinte e quatro horas.

Morrer não doí."

Cazuza nos últimos momentos de sua vida, desfrutando do mar que parecia se querer despedir dele mesmo, numa mistura de amor e tristeza, soletrada e irrepetível alma poética.

É impossível não sentir em cada palavra sua, a imensidão de uma beleza sensível, de uma coragem irreverente, de uma sabedoria intemporal.

Viva Cazuza.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.11.18

 

 

 

Tanto rancor no olhar;

Azedume na expressão,

Desconfiança a ficar,

Em cada gesto ou emoção,

Marcadamente a irritar,

O que guarda o coração...

 

Ficaram cicatrizes e feridas;

Que se repetem ao acordar,

Mágoas revividas,

Revividas sem parar...

 

Por isso as noites tanto assustam;

Os dias tanto gritam,

Agitando medos,

Segredos,

Fantasmas...

 

Desesperada felicidade;

Porque te escondes?

Se não alcançam as minhas asas,

O teu destino...

 

Nosso desatino.

 

Sonhei adormecer...

 

E adormeci a sonhar.

 

 

 

 

 

 

 

 

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