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Caneca de Letras

25.10.18

 

A intolerância...

Sempre ela.

Sempre a mesma arma com que se ameaça o outro, esse mesmo outro que num local diferente, entre outras pessoas, numa alternativa cultura, poderá se transformar no algoz da mesma forma de estupidez.

Mas o que fazer se a História se repete e as almas nada aprendem em relação a isso.

O preconceito usado pelos supremacistas Brancos nos Estados Unidos, é o mesmo princípio utilizado por Malema na África do Sul, só que ao contrário...

A versão repete-se, o ideal é o mesmo, apenas a cor muda, a supremacia da cor se transmuta.

Ser católico em Karachi deve ser mais ou menos a mesma coisa do que ser Muçulmano em Myanmar...

Mas nada se aprende.

Nada consegue mudar parte desta essência que parece perseguir o Ser Humano.

Esquerda ou Direita, Comunista ou Fascista, Preto ou Branco, Homem ou Mulher, Gordo ou Magro, Hetero, Homo, Pan-Sexual ou sei lá mais o quê...

Os rótulos são tantos que já nem consigo descrever, não consigo enumerar todos os preconceitos emergentes, os sempre presentes ou mesmo aqueles que estando ausentes ameaçam regressar.

Talvez no dia em que se descubra vida para além do planeta terra, todos os Seres Humanos se possam unir, em paz, sem divisões...

Unidos num preconceito maior.

Aqueles Extraterrestres...

Pode ser.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.10.18

 

 

 

Foi passando o tempo;

Como se voasse do lado de fora da janela,

Pedaços de entretanto,

Com cheiro a canela,

Memórias de espanto,

Recordações sem fim...

 

Foi se escapando o momento;

Levemente sem avisar,

Que seria para sempre esse sofrimento,

Que insiste em voltar...

 

Palavras entregues ao vento;

Numa timidez envergonhada,

De mãos dadas,

Entrelaçadas...

 

Como se fosse eternizar;

Sabiamente,

Num singelo abraço,

Tudo o que vivemos.

 

 

 

 

 

 

 

24.10.18

 

Partindo das eleições Brasileiras para uma reflexão mais alargada, vou discorrendo sobre esta inusitada ligação entre Deus e o Populismo Radical.

Deixo aqui bem claro que não atribuo culpa alguma, nesta relação, a Deus mas sim àqueles que se aproveitam da Sua mensagem, usando a frustração presente em Milhões para capitalizar votos e com isso chegarem ao poder...

Esta nota parece de somenos mas para mim é relevante manter este respeito pelo Divino, não vá...

Bem.

Em primeiro lugar, não esquecer a principal razão para Bolsonaro seguir com esta vantagem nas eleições do Brasil...

Quase duas décadas de poder do PT, repletos anos de corrupção envolvendo quase todo o espectro político Brasileiro, permitindo assim terreno para o aparecimento de um qualquer Salvador da Pátria.

No entanto, a presença de "Deus" tornou-se evidentemente crucial, com o peso crescente das Igrejas Evangélicas, Iurd na frente, tomando os votos dos seus Milhões de fiéis como garantia de um desequilibrar da balança.

Numa reportagem da SIC, uma fiel à saída do Templo de Salomão, em São Paulo, gritava as suas razões para votar em Bolsonaro:

Porque tinha sido indicado pelo Bispo Edir Macedo...

"Homem que a tinha retirado da droga e do pecado!"

Transformando-a assim, num Ser acéfalo, incapaz de raciocinar por si mesma.

Esta segunda parte é claramente um pensamento meu...

Se olharmos para os Estados Unidos e para o discurso de Trump, as palavras bíblicas e o peso dos Mormons, Baptistas, Pentecostais, não poderemos deixar de, também ali, reparar neste peso desmedido destas religiões no acto político.

Poderemos ir mais longe...

A forma como Chavez manipulava a sua relação com "Deus", para acrescentar credibilidade ao seu discurso, acto aliás continuado nesta anarquia reinante de Maduro.

A demissão durante décadas da Igreja Católica, em muitos deste lugares, com principal incidência no Brasil, não pode deixar de ser aqui relevada, no desmesurado ganho de influência destas "supostas" religiões.

Num patamar mais extremado, não esquecer o papel do radicalismo Islâmico, no transformar das Sociedades Muçulmanas que foram perdendo com o passar dos anos, uma certa laicidade que as marcava, submersas em anos de conflitos e repressão.

Basta olhar para os anos 60 no Irão, Líbano ou até a Arábia Saudita.

A mensagem de "Deus" que deveria ser a de Amor, é usada para disseminar o Ódio, discriminação, encontrando eco numa mistura de sentimentos muito em voga por esse mundo a fora...

Frustração, desespero, ressabianço, insegurança, preconceito, etc...

Na construção de um mundo melhor, parece que estamos encurralados nesta espécie de ignorância, entrelaçada com a vontade de dividir, ao invés, de agregar, o que perspectiva todos estes cenários assustadores em alguns pontos do planeta.

Resta olhar para "Deus" e esperar que o tempo possa desarmar esta ligação entre o Divino e o Populismo Radical.

Mas sem Educação....

É difícil.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

 

 

23.10.18

 

Cavaco Silva continua a sua cruzada contra o passado, uma espécie de ajuste de contas que permanece em sua alma.

Fui, nos meus imberbes anos, um Cavaquista convicto, um admirador confesso do então Primeiro-Ministro...

Como estou distante desses anos, da minha querida juventude.

Cavaco Silva apresentará a segunda parte do seu livro, carregado de inconfidências e considerações, de episódios e juízos de personalidade...

Este testemunho mais do que dizer algo, sobre aqueles que com ele privaram, durante o tempo em que foi Presidente da República, dirá, certamente, mais do Senhor Professor.

Cavaco é um homem "pequeno", cheio de si mesmo, empenhado em divulgar a sua imperiosa razão, "narrativa", por entre, dez desastrosos anos como figura maior da Nação.

Não me admira este buscar por um ajuste de contas, este não esquecer nem perdoar, daquele que " nunca se engana e raramente tem dúvidas"...

Cavaco observa-se num espelho fosco, sem qualquer noção de uma realidade que não se compadece, com a sua tamanha "grandeza".

Este velho "político" foi perdendo o seu prestigio, por entre, tricas e conluios, inconsciente da imensa distância que o separa daqueles que o julgarão e estarão muito longe de lhe prestar o tributo que julgará merecer.

Como vão distantes aqueles comícios na Fonte Luminosa.

Os dias da minha adolescência.

Mas enfim...

Cavaco continuará igual a si mesmo, ou seja, pequeno, um pedaço ressabiado, repleto desse "Boliqueime" que jamais sairá dentro de si.

Mas o tempo se encarregará de trazer à tona, o melhor e o pior, desta figura política, amarrada aos "pequenos" complexos do seu desencantado "planeta"...

O "planeta" Cavaco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

23.10.18

 

Porque terá de ser assim? Porque dói a tamanha dor, sem disfarçar o ardor que arde desmesuradamente, fogo ardente que não se apaga... Jamais... Porque se enchem os olhos de maresia, se sabe bem o coração que as ondas não voltam, não regressam, nem no tempo, nem no disfarçado sofrimento que em algum momento se reacende. Por vezes faltam as palavras, as mesmas que sobram a cada recordação, por vezes se calam as certezas, dando lugar ao vazio que sempre volta. Esse vazio que se transforma em vida, sempre que ausente se encontra aquele bater, tic tac, carregado de timidez, silenciado em nome de um destinado imprevisto, chamado de amor. E em fuga se encontra, continuando escapando, vezes sem conta, sem olhar para trás com o receio desse medo maior... Porque terá de ser assim? Quantas questões... Reflexões perdidas diante do mar que não se cala, pois esse chega e abala, não pedindo permissão, apenas assistindo silencioso, num agigantar que nos suplanta, arrebata, esmaga. E sentado na areia, molhando os pés... Misturando as lágrimas do rosto com aquelas que brotam da imensidão desse mar que por um instante me pertence, me interrogo... Porque terá de ser assim? E porque não teria? Se é maresia, de noite ou dia, enquanto doía e tenuemente sorria, sempre assim... Despida, em ferida, a alma escondida que finge saber sentir. Porque terá de ser assim? Sem mais... Porque sim.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

22.10.18

 

Sinceramente, não pensei em escrever sobre a "querida" Maria Leal...

Ou será melhor:

Elisabete Rodrigues, a doce Bé, com uns vinte aninhos a menos.

No entanto, não consegui manter-me alheio a esta polémica, a esta reportagem da Sofia Pinto Coelho em Vidas Suspensas.

Todo o enredo é indescritível, submerso em mentiras "evidentes", misturadas com uma desmesurada "lata" desta "jovem" burlona.

Em primeiro lugar, deveria ser proibido que a "senhora" pudesse passar toda uma entrevista, que se presume fosse para se defender, a falar como o Mário Jardel...

Na 3ª pessoa!

Em segundo lugar, não posso deixar de dizer que às tantas já estava confuso, por entre, o Francisco, nome que lhe arrebitava o olhar, transbordava de carinho e afecto, e o Senhor Francisco, esse mentiroso, subentendido, que faz acusações falsas.

Mas por fim tudo faz sentido...

O dinheiro era dos dois!

Se a herança era dele, se ele a pôs como segunda titular da conta, porque razão a "queridíssima" Maria, não haveria de o gastar em roupas, lojas e amantes?

Porque razão não lhe haveria de vender as casas e ficar com o proveito dessas vendas?

As pessoas gostam mesmo de ser maldizentes.

A justiça irá, certamente, olhar para este caso, avaliando a natureza desta presumível "burla" ou abuso de confiança, esperando eu, que não se esqueçam da "famigerada" Rute, advogada que deve ter tido, também, um papel bem "lucrativo".

Quanto a Francisco D'Eça Leal:

Nem sei o que dizer...

Crédulo, apaixonado, solitariamente entregue à sua "tolice"...

Não sei.

E a Mãe, amigos, irmãos...

Isto é de facto inacreditável.

Mas a Maria continua a cantar, estando lá só para os fãs, esses que a conhecem tão bem.

Olhe minha "querida"...

Eu não sou fã mas também não a reconheceria, pois a "pequena" resolveu apresentar-se de rastas aloiradas, com uma mistura de cor de rosa, num fato espacial dos anos 60, logo cometendo, para mim, um erro tremendo...

Ninguém se consegue defender assim.

Por tudo isto, antes da segunda parte da reportagem, fica o meu palpite...

Culpada!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

21.10.18

 

A polémica está lançada, por causa de umas quantas fotografias tiradas, aquando da captura dos três foragidos que haviam escapado de um tribunal no Porto.

Parece mentira mas é mesmo verdade...

No Jornal da Noite da SIC Noticias, deram destaque a esta situação com a intervenção indignada de Ministro e deputados, preocupadíssimos com a dignidade Humana, que parece ter sido posta em causa, neste especifico caso.

Pensei para mim:

Mas que raio fizeram aos homens?

A fotografia, do momento da captura, mostra os três indivíduos algemados, sentados no chão, enquanto aguardavam pelo transporte para a cadeia.

Será bonito?

Não!

Indigno?

Também não me parece.

O ridículo toma contornos risíveis, se a comparação não fosse abjecta, quando em plena reportagem do mesmo telejornal, se faz a comparação deste caso com o dos detidos em Abu Grahib, no Iraque...

Sinceramente, por mais absurdo que possa parecer, fizeram esta comparação, mostrando as imagens referentes a este atentado aos Direitos Humanos, aquando da ocupação Americana no Iraque, na Era Pós- Saddam Hussein.

Só para termos uma noção, aquelas pessoas estavam detidas nessa miserável prisão, despidas, torturadas, levando choques eléctricos nos seus órgãos genitais, colocados em posições humilhantes que, muitas das vezes, simulavam o acto sexual.

Vexatório demais para que um ignorante jornalista possa, por um instante, em nome de uma reportagem sensacionalista, querer usar essa memória em favor das suas audiências.

De facto, estamos a chegar ao ano zero do jornalismo, em muitos casos, fruto da reinante ânsia por polémicas.

Não esquecer que estes três detidos, faziam parte de um "gangue" violento que roubava e atormentava idosos em suas casas.

Dir-me-ão...

Isso justifica que possam ser mal tratados?

Não!

Mas foram?

Também não me parece.

Se as fotografias poderiam ter sido evitadas ou mesmo não divulgadas?

Claro que sim!

Mas fazer disto um caso de desrespeito dos Direitos Humanos...

Por favor!

Desrespeito pelos Direitos Humanos era o que estes meliantes faziam na sua actividade criminosa e é precisamente disso que os telejornais deveriam estar a falar.

Enfim...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.10.18

 

Suspeitas de caixa 2 invadem a segunda volta das eleições no Brasil...

Parece que Bolsonaro viu a sua campanha impulsionada por "fake news", provenientes de donativos de grandes empresas que serviriam para através do Watshapp influenciar Milhões de pessoas, com mentiras e factos inventados.

Esse dinheiro, vulgo caixa 2, poderá tramar Bolsonaro, segundo avança a reportagem do Folha de São Paulo, pois no Brasil este tipo de donativos são proibidos, dando assim dimensão às queixas apresentadas por Haddad e Ciro Gomes, reivindicando a impugnação da Candidatura do PSL.

Nada disto parece estranho, pois falamos do Brasil.

De uma coisa estou certo:

Bolsonaro é um verdadeiro boçal, uma espécie de Nazi "popularucho", não sendo, na minha opinião, menos cúmplice do Sistema do que tantos outros antes dele, excepção feita a Fernando Henrique Cardoso.

No seu longo trajecto de mais 25 anos no Congresso, não apresentou uma única proposta de lei, uma pequena iniciativa legislativa, passeando como outro qualquer, por aqueles corredores impregnados de corruptos.

Aliás, observando estas últimas acções de campanha, Bolsonaro fez-me recordar Collor de Mello, por um momento, um segundo...

Recordei-me de Collor.

E assim, mesmo antes de ganhar, já o querem impugnar...

O mais engraçado, se é possível ter alguma graça, o que se passa nas terras desse "nosso" Brasil, é que quem o acusa é tão ou mais corrupto do que ele, foi tão ou mais cúmplice dessa nefasta corrupção.

Corruptos caçando corruptos, canalhas perseguindo canalhas, num mistério sem fim que vai corroendo a Sociedade Brasileira.

Triste destino, triste samba, pois o fado Lusitano fica deste lado do Atlântico.

Neste entrelaçar musical deixo aqui o meu novo encantamento, voando por entre a voz e a letra, numa mistura de John Lennon e Caetano Veloso...

Tim Bernardes.

Não... Paralelas... A mais velha História do mundo... Tanto Faz... Não espero mais...

Poesia misturada com uma voz deslumbrante, um piano sonhador.

Por um instante, pareceu-me "pressentir" a letra de Vinicius ou "Onde Anda você".

Ai como este Brasil merecia tudo melhor...

Tão melhor.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.10.18

 

Não sei se o papel abraçará todas as letras que solitariamente ameaçam esvoaçar, nem se desejo soltar livremente essa vontade de expressar, nesta singela escrita, o que atormenta a alma. Interrogações insistentes, num insistência que inquieta, inquietando desmesuradamente, nesse desmesurar que não cala, nesse calar que se revolta, num revoltar permanente, como se essa permanência, fosse a derradeira inquietude do Ser. Tantas e tantas formas de gritar, num grito discreto, discreta timidez do querer, que quer e se perde, como se perder não fizesse parte do destino. E que destino pode ser mais desafiador, do que esse desafio de viver, vivendo desatinadamente, por entre, as intempéries da alma. Pois a alma que se agiganta também é aquela que se contorce, a que se silencia e chora, sem deixar de sorrir. Mas o valor de um sorriso, por vezes gesto impreciso, pode bem esconder a simples dor de um passado, de um presente ou de um destemido futuro. Mas o que serão as interrogações, senão o compassar dos dias, desse arrepiante acreditar no infinito, sabendo que o finito poderá exterminar o que queremos eterno, aquilo que sendo eterno queremos que sobreviva, acreditando na força de um despido olhar. Como é raro um despido olhar? É assim que te amo... Como se amar fosse apenas uma rajada de vento, por vezes fria, por vezes quente, no entanto, retemperadora, deslumbrante, desarmante. É assim que te olho, como se fosse a primeira vez, é assim que te desenho, como se cada traço fosse rabiscado inocentemente, é assim que te sonho, como se antes não ousasse sonhar. Estranha forma de escrever na correria constante do dia a dia, no acelerar dos acontecimentos, sem tempo para gritar... Sem espaço para parar. Mas se o amor é escrita, força bonita, então é, por entre, essas linhas que me perderei, por entre, essas letras que me deixarei levar, por entre, essas palavras que eternamente soletrarei...

Como é bom te amar!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

  

18.10.18

 

A que ponto chegámos enquanto Sociedade?

No programa Prós e Contras da RTP, por entre, a discussão do movimento MeToo e das consequências do assédio sexual nos dias que correm, assistimos a uma afirmação de um Professor Universitário...

" Obrigar uma criança a dar beijinhos aos Avós é uma forma de educar para a violência."

Desculpe?

Pensei estupidamente.

Será possível?

O dito Professor, Daniel Cardoso, conhecido por defender o poliamor, uma forma tão nobre de amar como outra qualquer, defende ainda que usar o poder dos Pais para obrigar uma criança a dar um beijinho aos seus Avós, serve para incentivar uma falta de controlo do seu corpo perante o poder de alguém que lhe é superior.

Ou seja, fomenta a repressão do direito de dizer não.

Não podia discordar mais...

Obrigar as "criancinhas" a dar um beijinho aos seus Avós, queiram ou não, é um gesto de educação básica, uma elementar forma de educar e bem.

Respeitando ou não a sua vontade mas essencialmente impondo regras e princípios que os nortearão para o resto das suas vidas.

Este tipo de ideólogos e valores têm criado uma mistura explosiva que poderá contribuir, na minha opinião, para a criação de uma Sociedade mais individualista, selvagem e egoísta.

Uma forma desresponsabilizada de educar.

Qualquer dia, um Pai ou uma Mãe, terá de pedir permissão ao seu filho, para corrigir alguma das suas vontades, transformando as criancinhas em tutores do seu destino, desde o dia em que nascem.

É uma roda livre no pensamento educativo, diluindo-se o poder "Paternal"  versus a vontade da criança.

Imagino, somente por um momento, dizer ao meu Pai que não queria dar um beijinho à minha "querida" Avó, imaginando, arrepiado, a forma educativa como demonstraria onde iria encaixar a minha mal-criada atitude.

Lá está...

Isso nunca me passaria pela cabeça.

No entanto, na opinião deste "professor", devo ter sido educado para a violência...

A boçal violência de ter que ouvir tamanha barbaridade.

Haja paciência.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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