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Caneca de Letras

Caneca de Letras

A Viagem De António Costa A Angola...

Filipe Vaz Correia, 17.09.18

 

António Costa já chegou a Angola...

Num primeiro momento de calças de ganga, sem gravata, num estilo "casual", não confundir com aqueles hooligans que assombram o futebol, comprovando a relação "fraterna" entre os dois governos.

Logo choveram criticas, não tendo em atenção que o Primeiro-Ministro voou num avião da DHL, carregado de papéis e processos, os mesmos que implicam Manuel Vicente e as supostas falcatruas relativas a lavagem de dinheiro.

Neste prestar de vassalagem, uma vez mais na História do pós 25 de Abril, lá vai o nosso Portugal, esperançado numa amigável relação, abraçar aqueles, vulgo MPLA, que muitas vezes desprezam a Lusitana Terra.

Não confundir MPLA com o povo Angolano.

Entregues os papeis, poderemos então ter o "gosto" de ser recebidos pelo General Lourenço e sua trupe, aguardar a sua visita, estilo corte real, ao nosso "pequeno" País.

Assim continuaremos a caminhar, alegres e contentes, como se esta relação fosse tão verdadeira como a que existe com Moçambique, Cabo Verde ou São Tomé.

Não...

Não é.

Por tudo isto, não se preocupem com a indumentária do Primeiro-Ministro, mas antes com o significado de tal viagem.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Voando Pelas Estrelas!

Filipe Vaz Correia, 17.09.18

 

Olho para as estrelas...

Só.

Com o cair da noite, vislumbro em cada uma delas pequenos momentos tão meus, alguns que esforçadamente gostaria de esquecer mas que se avivam, assim como, aviva a tamanha dor que se prende à memória, desgostosamente reluzente em cada pedaço de luz que nessa noite me preenche.

Mas também sorrisos, momentos imprecisos, melodias desafiantes, beijos asfixiantes, abraços inebriantes, querer...

Esse querer que apenas naquele momento, nesse pedaço de tempo em que suspenso parece estar o mundo, soletra devagarinho um silêncio profundo transformado em ruído...

Silencioso ruído dos nossos corações.

Como parece simples escrever, deixar o coração soletrar estas palavras...

Este conjunto de frases que insistem em soltar-se e nelas esvoaçar a imensa vontade de dizer que te amo.

Olho para as estrelas...

Só.

Sorrindo desmedidamente somente porque na minha memória permanece intacto esse cheiro teu, esse sabor teu, esse entrelaçar tão nosso.

E nessa memória...

Tudo será intemporal, meu amor.

 

 

Filipe Vaz Correia