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Caneca de Letras

30.09.18

 

Mas porque razão tem o Sporting de ser autofágico?

A Historia repete se e não muda essa autofagia Leonina.

É com lástima que assisto a este caso Nani, em praça publica, ao desperdiçar do talento, da magia e acima de tudo, do exemplo...

O mesmo Nani que tem dado em campo assistências, golos e dedicação.

Tenho feito um esforço para não criticar Presidente e Treinador, atendendo ao momento que o Clube passa e passou, no entanto, este empolar do que se passou em Braga com o Capitão Nani, irrita a minha alma Leonina.

Ate já vi compararem este caso, com o que de Rochemback, nos idos de 2005...

Por favor!

Tenham lá Santa Paciência.

Olhar para o relvado e observar o exemplo e ênfase que se dá a jogadores, atenção que admiro e defendo, mas que tiveram atitudes que Nani nunca teve para com o Sporting Clube de Portugal, deixa-me abismado.

Nani nunca rescindiu contrato, não confrontou o treinador, não pediu para sair ou faltou a qualquer treino, simplesmente regressou depois de mais uma aventura Europeia, pela segunda vez, ao seu clube do coração...

Recordo-me ainda do tempo em que foi vendido ao Manchester United, acima da clausula de rescisão, por intervenção directa do próprio jogador que ao invés de fazer chantagem para sair se manteve ao lado do seu Clube de menino, segundo foi relatado na altura por vários intervenientes do negócio.

Amarrar-se um gesto em forma de desabafo, exclamado no meio do relvado, solitariamente, a um caso de proporções inimagináveis, é no mínimo, uma gigantesca falta de bom senso de todos os que compõem a estrutura Leonina.

Peseiro agiganta-se falando, desta situação, na conferência de imprensa de antecipação da jornada, dando assim dimensão a algo que deveria estar trancado e resolvido no balneário.

Dizer agora que é do foro interno...

Depois de ter falado publicamente disto é, no mínimo, patético e despropositado.

Faltou, uma vez mais, competência no Reino do Leão, esperando eu que este seja apenas um erro de primeira viagem para a equipa liderada pelo Presidente Varandas, pois caso contrario,  não augura nada de bom.

Quanto ao proscrito Nani, o "meu" Capitão, espero que volte ao relvado, pegue na bola e num segundo de fantasia responda bem alto...

Com o seu "Coração de Leão".

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

29.09.18

 

Sinceramente não consigo entender porque razão não se usa aquele jogo do pedra, papel ou tesoura para se escolher o Juiz de instrução...

Num País com mais de dez milhões de habitantes e milhares de Juízes, em pleno Séc. XXI, só duas pessoas estão habilitadas para serem Juízes de Instrução.

Parece mentira mas pasme-se...

Estamos perante a verdade.

Seria então mais fácil, juntar estes dois Juízes numa sala e cumprindo o ritual do pedra, papel ou tesoura encontrarem uma conclusão feliz para tamanha curiosidade.

Será Ivo Rosa o Juiz de Instrução, em virtude desse tal sorteio, o que levou logo a um chorrilho de rumores e insinuações sobre o papel deste em prol das defesas dos arguidos.

Segundo aprendi nos "aninhos" em que andei pelo Curso de Direito, este papel também não era de somenos importância mas reflexo dos tempos que correm, parece cada vez ter menos relevância.

Podemos assim depreender, atendendo às insinuações, que essas mesmas pessoas teriam uma certa esperança ou percepção de que com o Juiz Carlos Alexandre estariam criadas as condições para se beneficiar o Ministério  Público...

Será?

Ou então acreditariam que o Juiz Ivo Rosa não teria a competência para fazer cumprir a lei?

A Justiça não pode estar amarrada a este tipo de desconfiança, de duas ou três alternativas abençoadas, reduzindo assim essa mesma Justiça a um sensacionalismo mediático que apenas a prejudicará a médio prazo.

Enfim...

Aguardemos pelo percurso próprio de um processo como este, sem especulações e sem populismos.

E que sejam condenados os que tiverem de o ser e não menos importante...

Absolvidos os que tiverem de o ser.

Pois é de Justiça que estamos a falar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

28.09.18

 

Cavaco Silva regressou...

Pausadamente, como sempre, num registo de preocupação, tendo a sua Maria atrás como pano de fundo...

E como sempre, sonolento.

Perdão...

Sonolento, fiquei eu!

Cavaco veio falar da substituição de Joana Marques Vidal, partilhando com o País a sua opinião, deixando no ar a impressão de um conluio para "coisas estranhas".

Estas palavras mais do que alvejarem António Costa, tentavam visar Marcelo Rebelo de Sousa, neste trauma constante para com o seu sucessor.

Cavaco elogia o mandato da ainda actual Procuradora Geral da República, algo que me parece justíssimo, numa vã tentativa de criar um facto perturbador do tempo Democrático, continuando a se perder nesses enredos próprios de quem não compreendeu que o seu tempo passou.

Não beliscará Marcelo e julgo que nem mesmo a sua, de Cavaco, tão "estimada" Geringonça.

Cavaco Silva nos dias que correm, fruto de dois desastrosos mandatos Presidenciais é uma figura descredibilizada, sem afectos ou popularidade que sustentem os seus "pequenos" actos de vingança.

Quanto a Joana Marques Vidal tenho como a maioria dos cidadãos, uma apreciação globalmente positiva do seu trajecto enquanto PGR.

Esta minha opinião não invalida o facto de ter, desde sempre e principalmente na Justiça, uma certa relutância para com estas referências providenciais...

Parece que não teriamos Justiça sem Joana Marques Vidal...

E poderemos tê-la sem Carlos Alexandre?

Se calhar também não...

E sem o Procurador Rosário Teixeira?

A Justiça Portuguesa parece a Justiça Italiana de meados dos anos 90...

Carregada de Homens providenciais que são o garante da lei.

O garante da justiça são as leis que asseguram os direitos e deveres das pessoas vs a sociedade, muito para além daqueles que têm o dever de  fazer cumprir essas leis.

Caso contrário, inverte-se a noção justa de Justiça.

Também acredito num mandato único do PGR, por convictamente crer que assim se garante de forma mais assertiva, a independência do Ministério Público e daqueles que se encontram à sua mercê.

Apenas isso.

Quanto às conspirações Cavaquianas...

Resta-nos sorrir, desse rancoroso e sonolento Planeta Cavaco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

27.09.18

 

Parece que a SIC irá apostar em Manuela Moura Guedes para substituir Miguel Sousa Tavares no espaço de comentário do Jornal da Noite...

Uma espécie de mudança no paradigma da informação do Canal de Francisco Balsemão.

Esta contratação, segundo avança o Jornal ECO, radicaliza a disputa por um espaço sensacionalista na grelha de informação dos canais Generalistas e de Cabo, onde a SIC tem vindo a perder terreno, quer seja para a TVI como também para a CMTV que domina este espaço no Cabo.

Habituei-me a olhar para a SIC, assim como para a SIC Noticias com uma certa admiração e credibilidade, no que à informação diz respeito, no entanto, esta contratação entra numa certa contradição com os padrões que julgava serem inerentes aos quase 26 anos deste canal.

Respeitando a opção e o caminho que Ricardo Costa e seus pares entenderam percorrer, custa-me ver a SIC entrar nessa espécie de Alerta CM que certamente Manuela Moura Guedes trará para este espaço de "informação".

A apresentadora de concursos, jornalista, cantora pop, deputada, aportará esse lado populista das noticias, um género de Tânia Laranjo, em chique.

Para quem criticava a contratação de Cristina Ferreira...

É que pelo menos a Cristina irá para o entretenimento, enquanto neste caso nos prometem entretenimento nas noticias.

Bem...

No meu caso, às Segundas é para mudar de canal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.09.18

 

Sentado numa esplanada, no Areeiro, bebendo um café e uma água, como habitualmente, assisto a verdadeiros milagres que deixariam o mais descrente a questionar a sua perplexa perplexidade.

Parece ser ali que dezenas de Romenos e Romenas, estilo quadrilha, se reagrupam depois de um dia de "trabalho"...

Trabalho?

Coxos que subitamente trazem a muleta às costas, cegos que supostamente começam a ver, pernetas que num desconcertante momento recuperam as suas pernas, repetidos "milagres" que estranhamente não são estudados.

Nos dias seguintes se repetem as "enfermidades" e as respectivas "curas".

É caso para expressar a minha incredibilidade...

À mistura todos os dias parecem chegar novos telemóveis, carteiras e afins, provavelmente resultantes dos "peditórios" feitos por esta Fashion Lisboa que acolhe este tipo de gente.

Assim, recordei-me de um episódio do Toda a Verdade, reportagem da BBC em Paris, denunciando uma rede de ladrões que operava na Europa e que estava sediada na Capital Parisiense...

Parece que com a entrada da Capital Portuguesa no roteiro turístico mundial, se deslocaram para cá outro tipo de "investidores".

Enfim...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

26.09.18

 

Esta batalha comercial que Donald Trump iniciou contra a China tem tanto de estupidez, como de incredibilidade...

Até parece que quem está sentado na Sala Oval da Casa Branca desconhece os dados económicos do seu País e do Mundo.

Sinceramente...

Ouvir o editor chefe da Revista Forbes falar sobre esta batalha comercial, torna confrangedor todo o raciocínio ou falta dele que sustentará esta decisão de Donald Trump.

A Apple, Mcdonald's, Amazon, Goggle, entre muitas outras, têm neste País Asiático uma parte considerável das suas receitas, logo exportações Americanas, representando esta política Trump uma completa loucura.

Ainda por cima se tivermos em conta que a China é o principal detentor de Divida Americana, com um valor acima dos 500 Mil Milhões de Dólares...

Uma batalha impossível de vencer mas que na cabeça "alaranjada" do Senhor Trump fará sentido, arrastando os Estados Unidos e o Mundo numa vertigem comercial de proporções incalculáveis.

É caso para questionar:

Se a estupidez pagasse imposto, Senhor Trump?

Permitam-me apenas uma adenda a este texto:

As gargalhadas ouvidas ontem na ONU são a prova mais do que cabal, de que os Estados Unidos bateram no fundo, do ponto de vista da credibilidade Internacional.

Uma gargalhada que perdurará na História e que marcará para a memória como uma tremenda humilhação para a Nação Americana.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

25.09.18

 

Se existe coisa que me irrita, verdadeiramente, são as pessoas que alimentam pombos à mesa de um café...

Tenho vontade de gritar para essas pessoas:

Porcalhões!

Os pombos são provavelmente um dos maiores transmissores de doenças, são assim como todos os animais, criaturas de hábitos e esta atitude permite que estes possam perder o receio e acostumarem-se a estar em cima das mesas na procura de algum alimento.

Para piorar...

Imagine-se o pobre cliente que se sentará ali, depois da "anta" que alimentou os pombos ter saído...

As mãos naquela mesa, depois no rosto ou na roupa, transportando consigo todo o tipo de bactérias inerentes a estes animais.

Querem alimentar pombinhos?

Façam-no, de preferência, à janela de suas casas ou então num parque público...

Não à mesa de um café!

Fico furioso com estes gestos e falta de educação, esta falta de higiene e civismo...

Mas enfim, a estupidez Humana não tem limites.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

25.09.18

 

Escrever uma carta nem sempre é fácil, ficando pelas entrelinhas, tantas vezes, letras perdidas, palavras meio feridas e moribundas ideias que permanecerão soltas por entre o papel.

A cada linha se encontram virgulas e "entretantos", desconexas vontades...

Em cada parágrafo uma mudança de linha que nem sempre representa uma mudança de texto, de sentir, de querença.

Por entre a tinta que acarinha cada palavra se entrelaçam gritos e silêncios, memórias e saudades, jamais desnudadas por completo.

A complexidade de escrever uma carta, quando ela se pinta da mesma cor da alma ou segreda o que habita no coração, será esse desvendar do Ser, esse despir da tímida alma.

Num abraço em forma de desenho ou num carregado adeus desenhadamente derradeiro, se perde a temporalidade que se transformará nessa intemporal inevitabilidade...

Da intemporalidade do que escrito está.

É assim mais difícil, por vezes, escrever do que gritar...

Falar com esse espelho de nós mesmos que se reflecte a cada instante quando revês o que se foi libertando de ti, ganhando forma, cor, intensidade.

E como por vezes é belo?

Outras dolorosamente belo?

Outras ainda...

Apenas vazio.

E assim neste desabafo em forma de carta se revê a tímida desesperança, carregada da imensa esperança que se prende a quem escreve...

Numa carta repleta de linhas, traços, desenhos e rabiscos, salpicados com uma pitada de poesia.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

24.09.18

 

Querem ver?

O filho de Zédu está preso segundo noticiam, para minha absoluta surpresa, os telejornais.

Querem ver que terei de reescrever a minha opinião sobre esta mudança no Regime Angolano, ou seja, esta mudança de Regime em Angola.

Das três uma:

1- Existe verdadeiramente uma mudança neste País, valorosa e séria, gerido durante décadas por um déspota corrupto, José Eduardo do Santos.

2- Estamos a presenciar uma vingança pessoal que apenas representa a substituição de um poder corrupto por outro.

3- Um enigma surpreendente jamais desvendado.

Antes desta noticia apostaria na terceira ou na segunda opção, pois tenho profunda desconfiança das elites Angolanas ligadas ao MPLA, no entanto, tenho de reflectir diante dos factos que desta ex-colónia nos parecem chegar.

Será?

José Filomeno dos Santos está preso, um primeiro patamar de higiene nacional que antevê esperança para um povo, há muito, espoliado da sua dignidade.

Para já...

Muito bem.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

24.09.18

 

Os melhores dias de Verão...

No Outono.

Temperaturas de fazer inveja a Julho e a Agosto, temperadas a gosto com um pitada de desgosto para aqueles que resolveram tirar férias no Verão, ao invés de esperar por este Outono imprevisível.

Nada é como dantes, onde as Estações respeitavam o calendário, onde as previsões se enquadravam no dito popular.

As folhas permanecem na copa das árvores, brindando o sol, viçosamente desafiadoras de um tempo que em nada é igual e em tudo é divergente do previsto.

Será o aquecimento global?

Trump dirá que não...

No entanto, talvez possa estar enganado.

Sobra aproveitar estes dias, este prolongamento que ameaça tornar-se hábito, numa espécie de metamorfose meteorológica que acabará por inevitavelmente trazer nefastas consequências a este nosso "velhinho" planeta.

Bem...

Mais uma imperial e um mergulho que o tempo não está para grandes escritos.

Viva o eterno Verão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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