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Caneca de Letras

16.08.18

 

João Benedito esteve hoje na TVI para uma entrevista, como candidato à Presidência do Sporting Clube de Portugal...

E como esteve bem.

O João, enfim o nosso João, destaca-se pela elegância nas palavras, que saudades de um Sportinguista assim, destaca-se pela coerência, pela garra e determinação que tanto o caracterizaram enquanto atleta...

E que atleta.

Ao ouvir as suas palavras, as suas ideias e explicações ganho cada vez mais a certeza de se tratar da pessoa certa para o lugar, para levar o Clube ao destino que os seus Fundadores lhe vaticinaram.

Do João não se espere a demagogia, rasteira forma de tentar seduzir, não se aguarde futriquice ou mesmo pequena política, como maneira de tentar confundir para reinar...

Do João só se pode esperar esse intenso rugir de um Leão autentico, de uma alma Leonina tão imensa como intensa.

Se dúvidas houvessem este será o líder que poderá fazer a diferença.

De todas estas candidatura, existem pelo menos quatro que não fazem sentido...

Tavares Pereira, Dias Ferreira, Rui Rego e Madeira Rodrigues.

Uma candidatura em que jamais votaria...

Frederico Varandas, pois tenho aversão a sacos de gatos, amontoado de Brunistas e "Croquetes", de Barrosistas e Alvistas, de tudo e do seu contrário.

Eduardo Barroso disse na SIC Noticias que assim como Bruno carvalho em 2011, também Frederico Varandas esteve em sua casa, e vê neste muito de Bruno, num claro indicador desse apoio anunciado.

Enfim pedaços de nada, prometendo tudo.

Deus nos livre.

Sobram dois nomes diferentes mas que me merecem respeito...

José Maria Ricciardi e João Benedito.

E neste caso julgo que João Benedito será a melhor opção, pelo lado desportivo que traz à questão em detrimento do lado economicista que essencialmente se traduz a outra candidatura.

Que chegue o momento de um antigo atleta, coadjuvado por outros variadíssimos antigos atletas, trazerem a sua visão para o Clube e tentem transformar o destino do "meu" Sporting, elevando-o para o patamar que tanto esperamos.

Por tudo isto acredito em João Benedito e penso que cada vez mais Leões acreditam.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.08.18

 

A Senhora Le Pen, afinal, não vem à Web Summit em Lisboa...

Pelos vistos a Organização do evento considera que seria desrespeitador para o País que acolhe o evento, Portugal, a presença da dita Senhora preferindo assim retirar o convite, anteriormente, feito.

Ora vejamos...

Nada me liga a Marine Le Pen e ao seu discurso Ultra-Nacionalista, género Putin ou Orban, no entanto, para ser coerente com os meus valores, jamais poderei entender aqueles que saltam em gritos contra a presença da líder da Frente Nacional em Portugal.

Num País que julgo Democrata, de vez em quando surgem uns assomos de Autoritarismo "Vermelho" que se tornam difíceis de suportar.

Mas porque razão não poderia Marine Le Pen estar na Web Summit discursando sobre o que pensa para a Europa e para o Mundo e podem estar no Parlamento Português, Partidos a votar menções honrosas de apoio a ditadores como Assad, Fidel, Chavez, Maduro ou Kim Jong-Un...

Não consigo entender.

Ou será que ditadores alicerçados em discursos, igualmente populistas, xenófobos e demagogos, mas que partam da ponta oposta do espectro político merecem deste nosso Regime uma diferente forma de relacionamento?

Parece que sim.

Hugo Chavez não visitou Portugal?

Qual a diferença de postura entre um e outro?

Nenhuma.

Este caso fez-me recordar a proibição de uma conferência na Universidade Nova de Jaime Nogueira Pinto por considerarem que esta promovia uma ideia de Extrema-Direita...

Não será esta atitude anti-democrática?

Cerceadora da liberdade de expressão?

Uma coisa é discordar, criticar, ferozmente antagonizar com os discursos de Marine Le Pen e os seus propósitos, combater essa ideia do ponto de vista da argumentação, outra é querer banir o pensamento de outrem de acordo com aquilo que são os nossos ideais, utilizando para isso aquilo que tanto criticamos...

O silêncio imposto.

E eu...

Com silêncios impostos não compactuo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

16.08.18

 

É tudo horrível...

Um tenebroso sentir quando aquelas imagens invadem a televisão e amordaçam a nossa voz, sufocam o nosso olhar, aprisionam o nosso coração.

Aquela tragédia em Génova, capta medos e desesperos, traz tristeza e solidariedade, recorda a cada instante o quão pequenos somos.

Uma ponte que colapsa num segundo e nesse segundo transforma a vida em nada, vidas em nadas, como se esse nada a que me refiro, fosse o fim de um tudo que até àquele instante fazia sentido...

Somente fazia sentido, sentindo que aquelas vidas tão novas e tão velhas, de filhos e pais, maridos e mulheres, amigos e conhecidos, almas solitárias...

Somente fazia sentido nesse desesperante instante em que tudo deixou de o fazer.

No fim de todo este horror, começam a dar nomes e rostos às vitimas, àqueles que morreram na tragédia de Génova e é aí que se apercebe a distante alma da desmedida tragédia.

Vendo os rostos daqueles que partiram, vendo o olhar dos que cá ficando perderam um pedaço de si mesmos, da dor transformada em gente, no rosto de um sem numero de pessoas.

Quando se dá nomes e rostos aos números, tudo parece ser ainda mais cruel, mais horrível, mais destruidor, mais intimidante...

Simplesmente porque os rostos da tragédia são precisamente iguais a qualquer um de nós.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

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