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Caneca de Letras

31.08.18

 

Não percebo nada disto...

A se confirmar o empréstimo de Matheus Pereira, depois das dispensas de Chico Geraldes, João Palhinha, entre outros, fico cada vez mais irritado com Peseiro e as suas escolhas.

Mantenho-me em silêncio devido à situação encontrada pela Comissão de Gestão e pelo actual treinador, que apesar de tudo tem conseguido bons resultados, no entanto, existem limites.

Alguém me explica porque razão está Fábio Coentrão no Rio Ave enquanto o Sporting continua a jogar com Jefferson a titular?

Podem explicar?

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

31.08.18

 

Gostar de ti pode ser poético, assim como, poética poderá ser esta forma simples de amar...

Amo-te sem barreiras, sem receios, sem hesitações, amando-te despudoradamente por entre um olhar, um sorriso, um impreciso momento que se torna constante.

Sei que o sabes mesmo que não o expresses, que o sentes mesmo que não o queiras soletrar.

Guardarei cada momento como se fosse derradeiro, cada secreta memória como se fosse ela a mais valiosa parte de mim, imprecisamente pincelada nessa tela que se tornará destino.

E quando forem cantadas as odes, recordados os sonetos, escrevinhados os poemas, resistirá por entre o tempo esse intenso amor que será eterno, se a eternidade for medida suficiente para o bater de tão desmedido sentimento.

E voando continuarei...

Para sempre a te amar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

29.08.18

 

Os lingotes de ouro de uma Venezuela, perdida por entre o inacreditável mundo de Maduro, são essa evidência maior, da trágica desesperança do Populismo.

É fácil crer num discurso assim, para aqueles que acreditam que os seus problemas são o fruto do bem de outrem, do sucesso dos que supostamente pertencem, no seu imaginário mundo, a uma elite.

Sempre foi assim...

Sempre será.

Um pequeno grupo como alvo, uma parte à mercê de tantos.

A Venezuela, um dos Países mais ricos da América do Sul, se recuarmos duas décadas, está agora trespassado pela miséria económica, financeira, Humana.

Resta naquele País o discurso indescritível de um pequeno "asno", um líder embrenhado no seu pequeno circulo, cercado por armas, as mesmas que servem para impor os seus desmandos.

Já aqui escrevi que reconheço a Maduro, o mesmo destino que um dia vi a Ceauscescu, rumando solitariamente para um acerto de contas com o seu povo, assim que lhe faltar o apoio militar.

E como deve faltar pouco...

Tão pouco.

O pedido para a população comprar lingotes de ouro, para ajudar a economia Venezuelana a recuperar o seu folgo, quando o mesmo povo não tem o que comer, os hospitais não têm remédios ou profissionais, milhares e milhares de pessoas fogem do seu País para encontrar um destino melhor...

Esse pedido, mais do que vergonhoso, é insultuoso.

Na Venezuela de Maduro já não existem adjectivos ou palavras que possam enganar a visão popular, populismo que possa alimentar a torpe "verdade" que o regime insiste em contar.

E assim, talvez esteja cada vez mais perto o fim de uma das mais infames ditaduras do nosso tempo.

Deus queira.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

28.08.18

 

Parece que voltámos atrás no tempo...

Ao ouvir o áudio de Pedro Silveira, personagem da Lista de Frederico Varandas, voltou à minha alma os dias em que tinha de ouvir Bruno e os seus apoiantes.

Será gente deste calibre que queremos à frente do nosso Sporting?

A vergonha que senti, nada inferior àquela que sinto ao ver alguns dos seus apoiantes a tentarem desculpar esta incredibilidade, amarra os meus medos a Alcochete, à garagem do Estádio de Alvalade, aos posts no Facebook, às ameaças no aeroporto...

É o mesmo tipo de pessoas, de gentalha que parece se ter apoderado do Sporting Clube de Portugal.

Se questões houvessem sobre o que poderá valer o senhor capitão, médico, scouting, marketeer, fisioterapeuta, preparador físico, treinador...

Se duvidas subsistissem, este áudio vem esclarecer todas elas.

Frederico Varandas é um demagogo capaz de se rodear de tudo e de todos, dos mesmos que um dia acompanharam Bruno, o bajularam, o idolatraram e agora cospem no seu legado...

Frederico é o rosto frouxo e infantil de um máquina Gestapiana que outrora acompanhou Bruno de Carvalho, com os mesmos tiques autoritários, as mesmas frases, em privado, ameaçadoras, o mesmo sentido execrável do que é Ser Sporting.

Ninguém poderá dizer, depois disto, que não sabia ao que vinha o novo "pequeno líder" e a sua entourage.

Viva o Sporting Clube de Portugal.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

27.08.18

 

Morreu John Mccain...

Este texto será curto pois escassas são as palavras para descrever a relevância deste Senador Republicano, assim como, por vezes, a simplicidade é a melhor forma de homenagear alguém desta dimensão.

John Mccain ficará na História por variadíssimas razões, seja pelo seu passado de prisioneiro no Vietname, seja pela sua conduta como Senador...

Ou pela forma cordial como lidava com a política, fazendo da educação a forma mais apropriada de estar e com isso de Ser.

Mccain representava, enfim, aquele pedaço de dignidade que, há muito, parece ter desaparecido do Partido Republicano, submerso na lama amarrada à personagem de Trump, ou até mesmo da política Americana a reboque deste fenómeno esquizofrénico.

O facto de John Mccain ter expressamente proibido a presença do actual Presidente Americano no seu enterro, dá forma à sua nobre alma, acrescenta valor ao seu ideal como pessoa.

Divergi algumas vezes de John Mccain mas sempre o respeitei, sempre o admirei, sempre o tive como uma referência.

Assim, neste triste momento, recordarei a nobreza do seu carácter, a atitude da sua determinação, a abnegação da sua "personna" política.

John Mccain fará falta...

Basta recordar a última votação do Obamacare e o seu papel nesta ocasião.

Rest In Peace, Senador Mccain.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

21.08.18

 

Não deixarei de aqui referir o que me dita a alma sobre o "Caríssimo" Frederico Varandas...

Um Sabichão.

É esta a primeira e recorrente impressão que deixa, debate após debate, palavra após palavra...

Ele sabe tudo desde o futebol até ao scouting, do equipamento até ao marketing, da comunicação até à gestão empresarial, da liderança até ao mais profundo segredo da Alma Leonina.

Sabe tudo e tudo sabe.

Frederico tem um curso de treinador o que lhe permitirá entender de tudo aquilo que envolve o métier futebolístico, tem experiência na "tropa" que lhe permitirá abraçar este projecto como se estivesse no "Afeganistão"...

O que não tem Frederico Varandas, essa partícula de perfeição através do olhar do próprio "Frederico Varandas"?

Não consigo ouvir mais o auto-elogio, a egocêntrica expressão misturada com uma pequena petulância que de certa medida recorda o jovem Bruno de Carvalho...

E isso é deveras assustador.

Frederico é um Bruno só que mais polido, mais sonso, capaz de dissimular um pouco a sua egocêntrica relação com a forma como se vê a ele próprio...

É apenas essa a diferença.

Debate após debate, de momento em momento, mais cresce a minha convicção de que esta solução, Varandas, é mesmo aquela que tem de a todo o custo ser evitada...

Pois desconfio sempre daqueles que sabendo tudo se apressam a recordar-nos esse facto a todo o instante.

E para Sabichão já nos bastou o Bruno.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

18.08.18

 

Em primeiro lugar pedir desculpa a todos os Palhaços, todos os que usam essa arte como profissão.

Não quero por isso deixar de notar que não confundo Palhaços, com este "palhaço"  a quem me refiro...

Bruno voltou à ribalta, num dia repleto de Brunismo, de Brunistas, de palhaçadas, perdoem-me a redundância.

Parafraseando Victor Espadinha:

"Estou farto deste gajo."

E muito mais haveria para citar das palavras desse actor Português, no entanto, para poupar os impropérios, vou-me abster de as citar, não esquecendo que com todas elas concordo.

Parece impossível que ainda existam pessoas a acompanhar este palhaço alucinado, esta espécie de Hitler desportivo, descompassadamente desencontrado com o tempo que passou...

Bruno vive encerrado num mundo que já não existe, numa realidade paralela que apenas serve para alimentar esse ego desmesurado que lhe pertence.

Tudo mudou...

Nada será igual nesse Reino Brunista em que se havia transformado o "meu" Sporting.

Bruno não se importa com o Clube, com a equipa e seus resultados, aliás como sempre fez...

No tempo de Marco Silva, este tipo de atitude, manifestou-se no pós Guimarães, no tempo de Jesus aquando da marcação da primeira Assembleia Geral, estávamos nós em 1º lugar, no pós Madrid, no dia anterior ao jogo com o Marítimo ou no dia anterior à final da Taça de Portugal.

Tantas as vezes que Bruno apareceu para criar a instabilidade no Sporting Clube de Portugal, de maneira eficiente, como nenhum rival foi capaz de o fazer.

Mantém o estilo, continua na forma, mostra-se o mesmo aldrabão de sempre...

Mas já não engana.

Resta a todos nós, Sportinguistas, demonstrar ao mundo a nossa revolta perante um aldrabão como Bruno de Carvalho, acautelando que nunca mais um demagogo deste calibre possa ser Presidente do Sporting Clube de Portugal.

Para isso só resta um rumo...

A Expulsão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

16.08.18

 

João Benedito esteve hoje na TVI para uma entrevista, como candidato à Presidência do Sporting Clube de Portugal...

E como esteve bem.

O João, enfim o nosso João, destaca-se pela elegância nas palavras, que saudades de um Sportinguista assim, destaca-se pela coerência, pela garra e determinação que tanto o caracterizaram enquanto atleta...

E que atleta.

Ao ouvir as suas palavras, as suas ideias e explicações ganho cada vez mais a certeza de se tratar da pessoa certa para o lugar, para levar o Clube ao destino que os seus Fundadores lhe vaticinaram.

Do João não se espere a demagogia, rasteira forma de tentar seduzir, não se aguarde futriquice ou mesmo pequena política, como maneira de tentar confundir para reinar...

Do João só se pode esperar esse intenso rugir de um Leão autentico, de uma alma Leonina tão imensa como intensa.

Se dúvidas houvessem este será o líder que poderá fazer a diferença.

De todas estas candidatura, existem pelo menos quatro que não fazem sentido...

Tavares Pereira, Dias Ferreira, Rui Rego e Madeira Rodrigues.

Uma candidatura em que jamais votaria...

Frederico Varandas, pois tenho aversão a sacos de gatos, amontoado de Brunistas e "Croquetes", de Barrosistas e Alvistas, de tudo e do seu contrário.

Eduardo Barroso disse na SIC Noticias que assim como Bruno carvalho em 2011, também Frederico Varandas esteve em sua casa, e vê neste muito de Bruno, num claro indicador desse apoio anunciado.

Enfim pedaços de nada, prometendo tudo.

Deus nos livre.

Sobram dois nomes diferentes mas que me merecem respeito...

José Maria Ricciardi e João Benedito.

E neste caso julgo que João Benedito será a melhor opção, pelo lado desportivo que traz à questão em detrimento do lado economicista que essencialmente se traduz a outra candidatura.

Que chegue o momento de um antigo atleta, coadjuvado por outros variadíssimos antigos atletas, trazerem a sua visão para o Clube e tentem transformar o destino do "meu" Sporting, elevando-o para o patamar que tanto esperamos.

Por tudo isto acredito em João Benedito e penso que cada vez mais Leões acreditam.

Viva o Sporting

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.08.18

 

A Senhora Le Pen, afinal, não vem à Web Summit em Lisboa...

Pelos vistos a Organização do evento considera que seria desrespeitador para o País que acolhe o evento, Portugal, a presença da dita Senhora preferindo assim retirar o convite, anteriormente, feito.

Ora vejamos...

Nada me liga a Marine Le Pen e ao seu discurso Ultra-Nacionalista, género Putin ou Orban, no entanto, para ser coerente com os meus valores, jamais poderei entender aqueles que saltam em gritos contra a presença da líder da Frente Nacional em Portugal.

Num País que julgo Democrata, de vez em quando surgem uns assomos de Autoritarismo "Vermelho" que se tornam difíceis de suportar.

Mas porque razão não poderia Marine Le Pen estar na Web Summit discursando sobre o que pensa para a Europa e para o Mundo e podem estar no Parlamento Português, Partidos a votar menções honrosas de apoio a ditadores como Assad, Fidel, Chavez, Maduro ou Kim Jong-Un...

Não consigo entender.

Ou será que ditadores alicerçados em discursos, igualmente populistas, xenófobos e demagogos, mas que partam da ponta oposta do espectro político merecem deste nosso Regime uma diferente forma de relacionamento?

Parece que sim.

Hugo Chavez não visitou Portugal?

Qual a diferença de postura entre um e outro?

Nenhuma.

Este caso fez-me recordar a proibição de uma conferência na Universidade Nova de Jaime Nogueira Pinto por considerarem que esta promovia uma ideia de Extrema-Direita...

Não será esta atitude anti-democrática?

Cerceadora da liberdade de expressão?

Uma coisa é discordar, criticar, ferozmente antagonizar com os discursos de Marine Le Pen e os seus propósitos, combater essa ideia do ponto de vista da argumentação, outra é querer banir o pensamento de outrem de acordo com aquilo que são os nossos ideais, utilizando para isso aquilo que tanto criticamos...

O silêncio imposto.

E eu...

Com silêncios impostos não compactuo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

16.08.18

 

É tudo horrível...

Um tenebroso sentir quando aquelas imagens invadem a televisão e amordaçam a nossa voz, sufocam o nosso olhar, aprisionam o nosso coração.

Aquela tragédia em Génova, capta medos e desesperos, traz tristeza e solidariedade, recorda a cada instante o quão pequenos somos.

Uma ponte que colapsa num segundo e nesse segundo transforma a vida em nada, vidas em nadas, como se esse nada a que me refiro, fosse o fim de um tudo que até àquele instante fazia sentido...

Somente fazia sentido, sentindo que aquelas vidas tão novas e tão velhas, de filhos e pais, maridos e mulheres, amigos e conhecidos, almas solitárias...

Somente fazia sentido nesse desesperante instante em que tudo deixou de o fazer.

No fim de todo este horror, começam a dar nomes e rostos às vitimas, àqueles que morreram na tragédia de Génova e é aí que se apercebe a distante alma da desmedida tragédia.

Vendo os rostos daqueles que partiram, vendo o olhar dos que cá ficando perderam um pedaço de si mesmos, da dor transformada em gente, no rosto de um sem numero de pessoas.

Quando se dá nomes e rostos aos números, tudo parece ser ainda mais cruel, mais horrível, mais destruidor, mais intimidante...

Simplesmente porque os rostos da tragédia são precisamente iguais a qualquer um de nós.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

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