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Caneca de Letras

20.05.18

 

Sou Sportinguista desde que me recordo de mim mesmo, desde que a emoção de cada golo envolvia a minha esperança, desde que as camisolas verdes e brancas tomavam conta da minha alma, dos meus sonhos...

Para inquietação da minha Mãe, querida Mãe, parecia que só através dele o meu sorriso era mais intenso, que a intensidade do querer se transformava a cada noticia do jornal, a cada jogo na televisão, a cada lágrima chorada em incontáveis tristezas.

O "meu" Sporting, faz parte deste que vos escreve, como a intensa vontade de Ser, do Ser que me pertence como gente.

Por essa mesma razão me reconheço naquelas lágrimas do Rui Patrício, no olhar de Jorge Jesus, em cada tristeza explanada no rosto de tantos dos nossos jogadores.

Vi derrotas que magoaram, que ainda magoam, com Marlon Brandão ou Venâncio, com Damas ou Manuel Fernandes, Com Figo ou Balakov, Com Schmeichel ou Tony Seale, com Naybet ou Moutinho, Com Rui Jorge ou Liedson, Com André Cruz ou Oceano, Com Silvinho ou Paulinho Cascavel...

Vi no banco, Marinho Peres ou Pedro Rocha, Fernando Mendes ou Bobby Robson, Carlos Queiroz ou Paulo Bento, José Peseiro ou Waseige, Octávio Machado ou Mirko Jozic...

Vi tantos momentos que guardo na alma, com a mesma tristeza de ontem, a mesma esperança de outrora, sempre renascida por amar o "meu" Sporting.

Nesta semana de horror, em certa medida inimaginável, observei palavras e discussões, vergonhas e desilusões que magoam muito mais do que qualquer derrota...

Esta derrota com o Aves, marcada no rosto de todos nós, é sentida essencialmente pela frustração do momento que estamos a viver, desta loucura sem fim que amarrou a caminhada deste Clube.

Mais do que perder, é sentir que não reconheço o "meu" Clube, não nos pertence este lado bélico e ditatorial, espécie "Maduro", que parece ser o nosso destino...

Não pode ser este o destino do "meu" Sporting.

Repetidamente meu...

A cada jogador, que mesmo violentado por entre as paredes daquela Academia aceitou estar no Jamor, o meu obrigado, o meu sincero obrigado...

Pois mais do que ganhar ou perder, não aceitar desistir ou vergar-se perante bouçais animalescos que mesmo depois dos actos inenarráveis de Alcochete, continuaram no Jamor a perseguir e ofender os Jogadores, é na minha opinião um orgulho e motivação.

Convosco sempre, pois treinadores e jogadores serão sempre aquilo que verdadeiramente ficará na alma e história de uma instituição.

Viva o Sporting...

O meu Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

20.05.18

 

Uma imensidão de tempo, temporalmente indescritível, assim como a minha estupefacção diante daquela conferência de imprensa, inenarrável.

Já aqui escrevi o quão distante me encontro de Bruno de Carvalho e daqueles que ainda o apoiam, no entanto, mesmo para mim é difícil compreender, como pode esta pessoa, estar tão alheado da realidade...

A minha desesperançada esperança, sempre que oiço Bruno de Carvalho é que por um momento possa absorver um pedaço de bom-senso e num gesto de lucidez entenda a atitude a tomar.

Mas infelizmente, nada se pode esperar de Bruno de Carvalho a não ser a constante provocação, o repetido vociferar contra tudo e contra todos, como D. Quixote, numa batalha incessante rumo aos seus moinhos de vento.

Com o seu mundo a ruir, Bruno voltou a disparar, a justificar o injustificável, apontando as suas palavras em direcção a José Maria Ricciardi, a Rogério Alves, a Álvaro Sobrinho, a toda a imprensa, a Jaime Marta Soares, ao Benfica, ao Governo, ao Presidente da República, a todos os que se demitiram, aos jogadores, aos capitães, à Mãe da sua filha, à GNR...

Ufa!

A todos menos a si...

Uma conferência de imprensa que nos permitiu, uma vez mais, constatar a perfeita loucura em que se encontra, a tortuosa imperfeição de um destino desencontrado, por entre as incongruências deste pobre homem.

O que se poderá esperar destas sessões de esclarecimento pelo País?

O que poderá esperar o "meu" Sporting de alguém que permanece amarrado ao poder, demonstrando receio em enfrentar o seu destino?

Uma vergonha sem medida, um desesperante exercício para qualquer Sportinguista, carregado de vergonha alheia...

De uma desmedida vergonha alheia.

Que a queda deste "Maduro" leonino não demore, para que verdadeiramente o futuro volte a surgir no reino do Leão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

18.05.18

 

Ainda não se demitiu?

Será que ainda não?

Esta pergunta inquietava a mente de todos os Leões com quem ao longo do dia fui falando, de todos os Sportinguistas que vezes sem conta fui escutando...

A dor que invade a alma Leonina, é reflectida na estupefacção com que se vai revelando a dimensão do conflito existente intra-muros de Alvalade.

Bruno não se demitiu nem o deverá fazer por sua livre vontade, pois depende deste trabalho para sobreviver, assim como, os senhores que o acompanham nesta jornada suicida.

Eles bem sabem, bem sabem...

Bem sabem que Bruno é a sua única garantia, para a continuidade dessas chorudas remunerações, jamais conseguidas por eles, em qualquer outro lugar.

Nós também sabemos...

Abomino todos, desconfio de todos eles.

É esta gente que controla a vida do meu Sporting, 8 personalidades sem história, interligadas a este líder tóxico, capazes de tudo para sobreviverem, mesmo que para isso seja necessário sacrificar o clube.

Não consigo deixar de gritar a minha vergonha, ao mesmo tempo revolta, pincelada com a desamparada frustração que não cala...

Não matem o meu clube, não destruam o meu Sporting.

Bruno para a rua!

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

17.05.18

 

E aqui vamos nós para mais um dia carregado de estupefacção, de desnorte em desnorte, de incredibilidade em incredibilidade...

O Sporting não é isto...

O Sporting não pode ser isto!

Bruno levou ao limite a sua loucura, a influência mafiosa que usa no seu discurso para agitar as massas, essas mesmas massas que rejubilaram um dia, com o populista primário chegado para devolver o clube ao seu povo...

O popularucho discurso cheio de banalidades, carregado de vernáculo, acompanhado muitas vezes de barbaridades ameaçadoras e que pareceu ter inebriado parte do mundo Leonino, rendido ao sonho que jamais chegará.

Já não existem palavras para descrever o actual momento do "meu" Sporting, para esta catástrofe anunciada a cada post no facebook, a cada disparar de um homem insano.

Bruno de Carvalho  ultrapassou todos os limites, mesmo que para ele esses limites não existam, mesmo que o seu estado mental não lhe permita perceber, a dor que vai na alma Leonina. 

Depois dos acontecimentos desta Terça-Feira, da tristeza arrebatadora que em mim sobrou, deixo neste texto parte dessa emoção minha, desilusão nossa:

Emocionei-me ao olhar para os jogadores a saírem madrugada adentro de um posto da GNR, com as palavras do menino Palhinha, vendo no olhar de Jorge Jesus toda a mágoa de um plantel ou com as lágrimas de Bas Dost...

Emocionei-me...

Imaginando como contaria ao menino que um dia fui, o que tinham feito ao Sporting que sempre amei.

 

 

Viva o Sporting

 

13.05.18

 

Meu querido Rui Patrício...

Escrevo estas linhas pois adivinho que hienas sairão da toca, que os abutres de plantão voltarão a fazer ecoar os seus pequenos argumentos.

O "frango" no fim do jogo com o Marítimo, será certamente o climax para o mundo Brunista, para aqueles que gritam neste instante as certezas cabalísticas, próprias de mentes cobardes.

Aproveito então, para gritar sem reserva:

Grande Patrício!

Poucas serão as linhas para descrever a minha admiração, por aquele que creio ser o melhor guarda-redes do mundo, um homem outrora menino, crescido em Alcochete desde os seus sete anos e que sempre moldou o seu comportamento pela discrição e zelo.

Patrício falhou...

Depois de vezes sem conta nos ter salvo, ouço os ecos daqueles que irão sugerir o dolo no acto, a intenção no falhanço, a premeditação no momento.

Mas isso pouco importa para a História de um dos melhores guarda-redes que vi na vida, mas certamente custará ao Leão que cabe nesse teu coração.

Perderia mil vezes o segundo lugar, num qualquer campeonato, para ter o privilégio de aqui escrever, o quanto admiro aquele menino que neste mesmo estádio, há sensivelmente onze anos, entrado a frio, defendeu um penalty que nos manteve na corrida pelo titulo...

Mil vezes perderia.

Assim, antevendo tudo o que aqui descrevi, volto a referir...

Meu querido Rui Patrício, sempre a teu lado.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

13.05.18

 

Não pensei escrever sobre o Festival da Canção, pois para ser honesto mal o acompanhei, no entanto, como poderia deixar de aqui relatar, essa parte de mim, que emocionadamente não consegue esconder o contentamento maior, entrelaçado com a sublime beleza de um momento...

Salvador Sobral!

Assistir àquele instante em que Salvador subiu ao palco, acompanhado ao piano por Júlio Resende, para cantar "Mano a Mano", foi para mim mais do que arrepiante, um retrato mágico, deslumbrantemente perfeito.

Em cada expressão da sua voz se contorcia a melodia, em cada palavra pintada no seu olhar, se enternecia a vontade minha de querer suspender eternamente aquele pedaço de prazer.

Sem palavras...

Uma espécie de apogeu, descompassadamente arrepiante, repetidamente arrepiante.

Ainda não refeito daquele instante, tive de suportar o passo seguinte...

Caetano no palco para um momento a dois, cantando "Amar pelos Dois", transformando lentamente a Eurovisão, num recanto imaginário de pura eternidade.

A eterna querença do belo, inquietantemente sedutor, como um quadro de Rembrant ou um poema de Pessoa, como um texto de Vinicius ou uma invenção de Da Vinci.

Foi essa sensação que ali senti, prendendo-me através da alma ao sentido sentir que só o esplendor consegue arrebatar.

Por tudo isto, valeram a pena os cinco minutos de Festival da Canção a que assisti...

Cinco eternos minutos que repetiria vezes sem conta, como se de um sonho se tratasse.

Obrigado Salvador e Caetano.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

  

12.05.18

 

Infelizmente a minha alma leonina, não consegue ser indiferente à desmedida vergonha, que uma vez mais me invade...

A entrevista de Bruno de Carvalho, publicada este sábado no Expresso, é apenas mais um pedaço desse deslumbramento bacoco em que vive o actual Presidente do Sporting.

Não irei analisar a entrevista a fundo, pois desejo poupar-me a tão aviltante momento, no entanto, não consigo evitar este grito que me assola profundamente:

Que vergonha!

Nesta entrevista, Bruno de Carvalho ataca jogadores, faz insinuações sobre o treinador, despe-se de pudores em relação à sua vida pessoal, ex-mulher e amigas, viajando indiscretamente por entre as alucinações que tantas vezes lhe são reconhecidas.

Tudo nesta personagem me incomoda, desde o estilo ao pensamento, do olhar enraivecido ao envaidecido discurso.

Não sei como caracterizar o tamanho desprezo que em mim cresce, de cada vez que recordo algumas passagens desta desprezível entrevista, deste Califa em busca de expurgar do seu Califado, o "meu" querido Sporting, aqueles que por um momento o ousaram desafiar.

Neste pequeno mundo em que habita, rodeado por yes men, Bruno fielmente acredita dispor de espaço e apoio para tudo mudar, em tudo mandar, regurgitando sem travão, cada asneira que lhe toma o pensamento.

Essa espécie de falta de noção ou vergonha, assume proporções gritantes, de cada vez que o senhor em questão, perde o açaime e solta a sua verdadeira face...

Um homem sem nível, desbocadamente vulgar, incapaz de respeitar aqueles que porventura ao longo de mais de 18 anos, fazem parte deste nosso Clube.

Será que o grito de revolta de Eric Dier não fez sentido?

Que as palavras de um Leão como Adrien devem ser ignoradas?

Que Rui Patrício não é um exemplo de Sportinguismo?

Será que todos estes atletas, formados na alma Leonina, se equivocaram em relação ao tiranete que governa o Sporting Clube de Portugal?

Será?

Esta entrevista teve o condão de desfazer equívocos, de retirar dúvidas aos muitos que apregoavam o novo momento Presidencial, essa esperada reflexão de um homem inquietantemente desgovernado, deixando assim bem evidente que com Bruno de Carvalho nada mudará...

Estaremos sempre em constante revolução, atolados na lama que perfaz a sua ordinária personalidade.

Viva o Sporting 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

12.05.18

 

Um clube de futebol, imenso, do tamanho do mundo, carregado de adeptos, de jogadores, atletas que viveram e cresceram por entre as paredes cheias de vida de um lugar tão seu.

Um Presidente, egocêntrico, capaz de transformar em boçalidade a mera formalidade de um cumprimento, de vulgarizar a ofensa, mesmo que se trate dos seus próprios associados.

Uma equipa de futebol, 23 jogadores, uma revolução que se anuncia, que se grita por entre as ameaças passadas para as páginas dos jornais.

Quantos jogadores poderão ser descartados, num instante, diante da vontade de um prepotente?

E como se comportarão os adeptos, se essa revolução for posta em marcha?

Revolucionar um plantel, raramente funciona, não sei mesmo se algum dia funcionou, mas a cada momento, em cada sinal que sai para o exterior, se vai notando essa pequena " Vendetta".

Hipoteticamente falando.

Se revolucionar um plantel, esventrando-o de 5 ou 6 dos seus mais influentes jogadores, não me parece inteligente, estrategicamente ou mesmo emocionalmente...

Então o que poderá levar alguém a conceber um plano tão arriscado, caso se concretize, tendo em conta os falhanços sucessivos na busca de ser Campeão...

O que será?

Destas vendas uma coisa poderemos ter a certeza, hipotéticas vendas, geridas por um hipotético demagogo enraivecido...

Irão gerar milhões de Euros em comissões e alguém ganhará com isso.

Num cenário imaginário, seria caso para questionar:

Com missão ou Comissão?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

11.05.18

 

O Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, vetou o diploma de Lei que permitia a mudança de género para jovens com idade compreendida entre os 16 e 18 anos.

A principal razão para este veto prende-se com a ausência de um relatório médico que atestasse a dita alteração e assim não permitisse uma rede de segurança, numa decisão tão importante na vida destes jovens.

Parte de uma Esquerda mais radical gritou bem alto a sua indignação, vociferando as sempre valorizadas questões de liberdade individual, esquecendo-se porém, que esta atitude do Presidente da República visa proteger em primeiro lugar aqueles que fariam uso desta nova lei.

Dirão que Marcelo foi Conservador...

Pois foi e concordo completamente.

Num mundo em constante evolução, é por vezes necessário saber construir o futuro, sem quebrar bruscamente os alicerces que fundamentam a Sociedade, saber caminhar sem queimar etapas.

Aqui não entra nenhuma questão de limitação da liberdade, como infelizmente ouvi da parte de alguns deputados, mas sim permitir que essa liberdade seja usada com um certo equilíbrio.

A partir do 18 anos, julgo ser possível a qualquer cidadão, usar o seu género ou identidade da maneira que melhor lhe aprouver, da forma como entender mais fiel a si mesmo, no entanto, permitir que essa escolha fosse feita sem barreiras, numa fase adolescente e principalmente sem aconselhamento médico, poderia constituir um erro com graves repercussões, nessas mesmas vidas.

Por tudo isto, mais uma vez exclamo...

Muito bem, Professor Marcelo!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

10.05.18

 

Todas as estrelas caídas no chão, transformadas em pedra da calçada, sem brilho, sem luz, sem vida...

Todas as estrelas do céu se desprenderam, perderam as invisíveis asas que as sustentavam ali em cima, no alto dos sonhos, tão perto de Deus.

O vento intensificava a sua vontade, arremessando a saudade de um brilho que se esfumou, extinguiu.

A escuridão abraçava o horizonte, carregando de desesperança o olhar de todos, os que sem pressa, se afundavam no breu...

Num breu desesperante que insistia em arrancar dos silêncios, o injustificado sentido desse destino.

Caminhei por entre esse silêncio, por entre tantas estrelas mortas, mortificadas, esquecidas desse sentido que outrora parecia eterno.

Como não chorar, deixando que dentro de mim se liberte a inesperada razão, para que continue a bater esse coração meu, perdido por entre as estrelas que insisto em descrever...

Por entre o brilho ausente que insisto em referir...

Por entre essa estranha dor que aumenta sem parar, que não pára de aumentar, que desmedidamente me sufoca sem silenciar o grito surdo de tamanho abismo...

Como?

Caminhei sem olhar para trás...

Como se lá atrás, ficasse guardada eternamente a mágoa, a indiferença de erros e contradições, de desejos perdidos, perdidamente apaixonantes.

Nada poderia mudar, nem o brilho das minhas estrelas resgatar...

Nada.

Continuei a caminhar, olhando para o céu, despido de tudo, coberto de nada, dos tamanhos nadas que constroem esta história...

Tantas historias que ficando por escrever, poderiam aqui encaixar.

Talvez um dia o meu céu volte a brilhar, a ter estrelas nele a cintilar, mas até lá...

Vou continuar a sonhar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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