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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Velha Alma...

Filipe Vaz Correia, 28.05.18

 

 

 

Sentada na beira da estrada;

Dessa estrada empoeirada,

Caminhando desbravada,

Desbravadamente desencontrada,

Desencontradamente desesperada,

Desesperadamente emocionada,

Emocionadamente aprisionada,

Na beira de uma estrada...

 

Na beira dessa estrada;

Memória bem trancada,

Permanece pincelada,

A parte recordada,

De cada beijo retratada,

Retratando sem mais nada,

Um pedaço deste amor...

 

Na beira de uma estrada;

De uma estrada empoeirada,

Vai cantando de soslaio,

A velha alma,

De outrora.