25.05.18
E vamos lá, uma vez mais:
A noite adentro quando Jaime Marta Soares no Hall do Pavilhão Multiusos se preparava para falar aos jornalistas, explicando o que havia ocorrido na famigerada reunião com o "Pequeno Ditador", em directo para todas as televisões...
Um cenário de baixo nível, acorrentado a impropérios e gritos, rodeado de "apoiantes" da actual direcção, quais camisas vermelhas, sim vermelhas, no centro de Caracas.
Nunca imaginei ver este Clube entregue a este tipo de gente, celebrando a mítica frase...
O Sporting é nosso outra vez.
Se é vosso, caros Brunistas, irá sê-lo em contradição com os valores básicos que sempre nortearam a Instituição que tanto amo, desprovida na actualidade do glamour e esperança que sempre a caracterizaram.
Perder custa pouco, comparativamente com estas imagens, esta gente pequena que acompanha o seu tresloucado líder.
Tenho vergonha...
Tamanha vergonha.
A Nação Leonina já não se encontra ferida, mas sim esventrada de toda a sua alma, entregue a este tipo de mafiosos que ameaçando, chantageando, usando a demagogia como arma, se vão servindo do clube e certamente da ignorância vigente para governar...
Para sobreviverem.
Estão a matar o Sporting Clube de Portugal...
Estão a reduzir este meu amor, a um retrato muito pobre do seu destemido destino.
No meio de tantos gritos lá consegui compreender que será marcada uma Assembleia de destituição para meados de Junho, num cenário que em tudo concorre para a tragédia...
Um campo de batalha tal como deseja o boçal que nos governa.
Tenho mágoa e tristeza, por entre a incerteza que vivemos, nós Sportinguistas que não se revêm nesta direcção, receando que se possa perder a tamanha grandeza por entre os caprichos de um insano dirigente.
Liberto assim a descrença que sinto, gritando desesperadamente a vontade que me preenche...
Voltem os croquetes, pois não aguento mais com tanta boçalidade.
Filipe Vaz Correia