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Caneca de Letras

16.03.18

 

 

 

Por mais que eu te diga;

Por mais palavras que tente encontrar;

Ou que me escapem essas lágrimas,

Tantas vezes a desencontrar...

 

Por mais que deslize o destino;

Por mais que se venha a silenciar,

Ou que os versos se reneguem;

Se reneguem sem parar...

 

Por mais que escreva;

Não mudará o passado,

No ausente futuro;

Que sobrará...

 

Por mais...

 

 

 

16.03.18

 

 

 

Se pudesse pintar um desgosto;

Uma parte de mim que sangra,

Talvez memória esquecida que volta,

Vezes sem conta...

 

Se pudesse gritar,

E discretamente levitar,

Observando por entre as nuvens,

Como dói este destino,

Em que nada faz sentido,

Chorando destemperadamente,

Por entre a ilusão assombrosa,

Do que desassombradamente,

Esmaga...

 

Se pudesse voltar atrás...

 

Se pudesse;

Voltaria a pintar o mesmo quadro,

Com a mesma cor,

O mesmo cenário,

Esse mesmo amor...

 

Se pudesse;

Terminaria este poema,

Sem letras,

Sem palavras,

Sem nada...

 

Se pudesse...

 

 

 

 

16.03.18

 

Mais um jogo de sofrimento, de um incompreensível e desesperante sofrimento...

O meu Sporting está nos Quartos de Final da Liga Europa, passando assim mais uma eliminatória num objectivo que todos sabem, muito difícil.

O que não se pode deixar de estranhar, é a dificuldade encontrada contra uma equipa imensamente inferior, que se apresentou sem medo, perante um leão incapaz de entrar no jogo...

Jesus uma vez mais equivocou-se, misturou jogadores de maneira estranha e escolheu outros de forma ainda mais inexplicável.

Battaglia a lateral direito, com Piccini e Ristovski no banco, Petrovic a trinco, sendo que este jogador não tem qualidade para fazer parte deste plantel...

Bryan Ruiz a 8, obrigado a um desgaste e intensidade que ultrapassa em muito as suas características e o que estas podem dar à equipa.

Com o formato inicial, o Sporting não conseguia equilibrar o jogo, ter para si a posse de bola, criar de forma sustentada...

A chave deste jogo, na minha opinião, está na entrada de Piccini, pois com esta alteração o Sporting ganha em dois momentos:

Ofensivamente com a dimensão atacante que Piccini, a partir da lateral, incutiu na equipa e defensivamente com a intensidade de Battaglia, na recuperação e transporte de bola.

No jogo de ontem, quatro jogadores foram essenciais:

Patrício, um dos três melhores guarda-redes do mundo.

Coentrão, um leão que se entrega incansavelmente.

Bruno Fernandes, um jogador que não sabe jogar mal, mesmo que grande parte da equipa não o acompanhe.

Battaglia, pelo esforço, entrega e o golo que nos valeu a vitória.

Esta vitória, assim como a de Chaves, deixa duas notas:

Este Sporting tem alma e crença...

Mas não parece ter dimensão futebolística para simplificar processos e elevar o seu jogo.

Esperemos para ver, de Battaglia em Battaglia, até onde será capaz de chegar este Leão...

Viva o Sporting.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

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