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Caneca de Letras

05.02.18

 

Ontem à noite assisti a um dos muitos debates, sobre o momento actual do Sporting e a ameaça de demissão do seu Presidente...

Num dos canais, estava Vitalino Canas, proeminente Sportinguista, segundo parecia, defendendo intransigentemente Bruno de Carvalho, concordando sem hesitações com a linha desta direcção.

Estava tão convicto...

Tão assertivamente convicto que surgiu na minha memória a mesma voz, a mesma convicção, a mesma assertividade.

Vitalino Canas, PS, associei logo...

Vitalino Canas, líder Parlamentar do PS de José Sócrates.

Ah...

Faz sentido.

Atenção que este Post é apenas um desabafo, não vá o Senhor querer incluir esta Caneca na sua famigerada lista.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

05.02.18

 

Só hoje vi a homenagem dos Metallica aos Xutos e Pontapés...

Ao Zé Pedro!

Tocaram "As saudades da minha casinha".

Um momento mágico, só ao alcance de uma grande banda como os Metallica, num misto de emoção e alegria, de contentamento e tristeza, de um sufocante êxtase.

Da minha parte, apenas um muito obrigado...

Muito obrigado!

Pois homenagear os Xutos, recordar Zé Pedro...

É recordar parte de mim e dessa imberbe juventude, que ainda me pertence.

 Que sempre me pertencerá.

 

Filipe Vaz Correia

 

 

05.02.18

 

O Sporting perdeu com o Estoril e a polémica causada pela Assembleia Geral deste fim de semana está ao rubro...

E agora Bruno de Carvalho?

A ameaça de demissão nesta Segunda Feira, por parte do Presidente do Sporting, assume um carácter de relevância após esta derrota, este jogo onde uma vez mais, o Sporting se apresentou descolorido e sem chama.

Bruno chamou para este campo, o dos resultados,o seu mandato, após os disparates proferidos na Assembleia Geral, e sem margem para duvida, aniquilou parte do seu apoio.

Muitas das pessoas que sempre apoiaram este Presidente, questionam agora o seu mandato, a sua forma de liderar, o que confunde alguns dos que analisam este momento...

Bruno e os seus seguidores, continuam e continuarão, em forma de desespero, a maldizer aqueles que os interpelam, que os interrogam, mas o que fica na memoria, é a maneira como arrogantemente estes dirigem os destinos do Clube.

Só os resultados poderão caucionar este tipo de Presidência, e como se percebe os resultados tardam...

E já agora, meu caro Presidente...

Caro Bruno...

Não é por ser bonito!

É por ser demagogo.

Esta Segunda Feira, esperamos a sua demissão...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

04.02.18

 

A Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, foi interrompida, tendo por base o abandono do seu Concelho Directivo, por iniciativa do seu Presidente, deixando no ar a ameaça de demissão...

Tudo isto porque os Sócios, alguns, se manifestaram contra alguns pontos apresentados, tendo em vista a alteração dos Estatutos do Clube.

Esta atitude de Bruno de Carvalho, "pequeno líder", após um discurso inflamado, carregado de pérolas alucinadas, saídas de um tirânico guião, não surpreendem aqueles que ao longo do tempo, foram notando os crescentes tiques ditatoriais deste déspota desportivo.

Bruno é o reflexo dos tempos modernos, deste tipo de populismo que chega durante momentos conturbados, apontando a esperança como solução e a mesma como redenção para todos os obstáculos...

Essa esperança, com o tempo transforma-se em si mesmo, ou seja, na própria personagem que se alimenta desse  tipo de culto de personalidade, até ao ponto em que acredita mesmo ser apenas ele a solução.

Assim o seu ego mistura-se com o cargo, seja Presidente de um Clube ou de um País, alicerçado num regime cada vez mais silenciador, castrador e intolerante.

Se a alteração de Estatutos do Sporting Clube de Portugal fosse para a frente, provavelmente isso ditaria o fim da pluralidade no Clube, não que ela vá de boa saúde, no entanto, como ontem ficou demonstrado, ainda é possível contrariar o "pequeno líder".

Os Sócios surpreenderam o Presidente Bruno, disseram que não e logo este tratou de ameaçar com a demissão, criando assim o próprio Presidente, a instabilidade que tanto criticava.

Certamente que não se demitirá, pois não creio que encontre outro emprego tão bem remunerado, tendo em conta o seu Curriculum.

Esta ameaça deverá dar-lhe tempo para criar drama, pensando numa alternativa para contornar esta situação e controlar completamente o Clube.

Este caso fez-me lembrar, o referendo marcado por Hugo Chavez para se eternizar no poder...

Derrotado pelo povo, tratou de o vencer no Supremo Tribunal.

Bruno também tentará encontrar uma solução...

E infelizmente temo que a encontre.

No entanto, Bruno nem sequer é Hugo Chavez...

É apenas Maduro.

Para terminar, referir apenas que ter Jaime Marta Soares como Presidente da Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal, é uma ofensa para tantos e tantos distintos nomes que ocuparam aquele cargo...

Miguel Galvão Teles ou Rogério Alves são apenas dois entre tantos nomes.

Que desgraça, que tristeza.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

03.02.18

 

Ainda me recordo, como se fosse possível esquecer...

Ali por entre os portões daquele hospital, olhando para aquelas janelas, frias janelas que escondiam a tua presença, essa mágoa imensa de uma constante ferida, de dor, ardor angustiante da minha cobarde forma de ser.

Ali estive...

Aguardando a coragem que nesse dia não tive, por entre as lágrimas que disfarçadamente tentava controlar.

Nessa mistura de medo, receio, constatação de um fim que a todo o custo tentava renegar, encontrava no singelo continuar de dias e noites, dessa tua vida descompassada.

Parecia que o medo maior era meu, mas morrias tu...

Parecia que esse ardor desbravava a minha alma, mas era a tua que corajosamente se levantava a cada obstáculo, em cada pedra no caminho...

Ainda me recordo do teu olhar, da expressão desse olhar que de certa forma também me pertencia.

Ainda hoje recordo essa minha cobardia, numa expressão maior desse amor, amizade, que não conseguia expressar em palavras...

Só a tua coragem, apenas isso.

E eu aqui recordando, por palavras a ausente expressão desse momento em que quebrei, reservei em mim todas as frustrações desse destino desencontrado.

Ali estava eu, nos portões daquele hospital, olhando para as janelas daqueles prédios cinzentos, frios, despidos de esperança, carregados de desesperança, essa mesma, que veio resgatar de nós...

Essa amizade, que agora se tornou silenciosa.

O que aprendi com tamanha tristeza, arrependimento sem culpa, é que por vezes, nesse misto de dor, se esconde a expressão de um amor, escondido na imensa vontade de tentar renegar esse fim que não se pode evitar...

Mas que cobardemente se tenta...

Se tenta eternizar para que jamais aconteça.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

02.02.18

 

Foi durante a minha pré-adolescência que tive pela primeira vez consciência, do que era viver no Irão...

Do que era ser Mulher, no regime dos Ayatollahs.

Nunca mais me esquecerei, da interpretação de Sally Field no filme Rapto em Teerão, num angustiante retrato de uma sociedade misógina e retrógrada.

Um filme baseado numa história verídica e que me deixou a pensar noite adentro, sobre a brutalidade daquele mundo que até então, desconhecia.

Hoje em Teerão, assim como em outras cidades Iranianas, Mulheres que anseiam ser livres, corajosamente desnudaram as suas cabeças, soltaram os seus cabelos e usaram os seus Hiyabs, como bandeira para o mundo, num grito libertador que me trouxe à memória as imagens de Sally Field, correndo por entre as ruas de Teerão, com a sua filha pela mão, fugindo daqueles que sendo família, eram os seus primeiros algozes.

Que coragem, a destas mulheres.

29 detidas foram as últimas noticias chegadas de Teerão, arriscando penas de prisão, sendo julgadas por ignorantes radicais, que continuam aprisionados a tempos ancestrais.

Será difícil contrariar a força deste regime, desta Teocracia fundamentalista, no entanto, nada é mais digno e desafiador, do que a expressão maior da liberdade.

E estas Mulheres procuram apenas serem livres de escolher, se usam ou não...

Um Véu.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

02.02.18

 

Abomino o segredo de justiça...

Simplesmente porque ninguém o cumpre.

Detesto o segredo nesta justiça...

Simplesmente porque ele não existe.

A polémica com o Ministro Mário Centeno, deixa evidente as fragilidades deste sistema, capaz de destruir antes de julgar, de desnudar o que por vezes, apenas, é suposição.

No caso de Mário Centeno, que se colocou a jeito ao pedir os ditos bilhetes, este arquivamento não é mais do que o esperado, depois de entendido o absurdo de que era acusado...

Completamente absurdo.

No entanto, a noticia colocada nos jornais, na imprensa, libertada em parangonas para o mundo, tomou proporções que não só poderiam lesar o bom nome da pessoa em causa, como também, dos cargos que ocupa em nome do País e em nome da Europa.

Arquivou-se o caso.

Mas quem escreveu a notícia que praticamente o colocava como arguido?

E quem passou ao "jornalista" essa informação?

Esta falta de respeito para com aqueles que são julgados, permite que a presunção de inocência seja violada de maneira aviltante, desvirtuando as bases necessárias para um sistema democrático sobreviver.

Neste processo que envolve o Juiz Rangel e Luís Filipe Vieira, mais uma vez assistimos a buscas filmadas em directo e partilhadas em vários canais de televisão...

A CMTV e a revista Sábado parecem ser os canais prioritários para quem cede as informações, esse pedaço de devassa que se tornou num direito de coscuvilhice que acompanha o sistema.

Não quero com isto defender estas duas personagens, que além de sinistras considero duvidosas, mas acima de tudo, relevar a importância de uma justiça sem Big Brother.

Um cidadão comum pode ter um veredicto pré-julgamento...

A justiça não.

Um cidadão comum pode querer saber o que se esconde, para além daquelas anunciadas buscas...

A justiça jamais as poderá partilhar.

O deverá permitir.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.02.18

 

Por vezes a leve esperança desvanece, levando com ela essa percepção imensa de um amor que não sobreviveu...

Mas se te amo perdidamente...

Se te amo ardentemente...

Se te amo, sinceramente, te amo...

Como pode esta dor ser tão esmagadora?

Porque por entre as nuvens, nesse céu outrora cristalino, se escondem em mágoas a despedaçada explicação, para esse diluvio infeliz?

Não se pode amar sozinho, mesmo que sozinho se torne o pedaço maior desse intemporal amor.

Se o tempo voltasse atrás, faria tudo de novo, me perderia todas as vezes, tantas e tantas, novamente.

Porque valeu a pena cada cheiro teu...

Cada sabor teu...

Cada palavra tua que ficou por dizer, ou que uma vez dita, fingiste esquecer.

Valeu a pena...

Mesmo este ardor que me queima, que me destrói sem parar...

Mesmo esse valeu a pena.

Porque nada pode apagar os tamanhos momentos em que te fiz sorrir...

Ou que através desse teu sorriso, sorri também.

Nada valeu mais a pena...

Do que este meu amor.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

01.02.18

 

Mais uma noite em Alvalade...

Mais uma jornada de sofrimento.

Parece que não conseguimos, nós Sportinguistas, ter um jogo fácil, sem o sobressalto aviltante deste receio de que algo possa escapar...

De que a vitória não chegue.

Mas chegou...

No pés de Jeremy Mathieu, o central vindo do Barcelona e que carrega no seu futebol a classe inerente a um jogador do seu nível.

O Sporting jogou como sempre, lentamente, previsível, no entanto, com mais alma do que habitualmente, tenho de reconhecer, buscando sempre com garra, o golo que teimava em se esconder.

Jorge Jesus acredita que este futebol nos dará as vitórias, há muito, esperadas...

Eu também quero acreditar, também quero sentir que poderemos ser campeões.

A estrelinha de campeão que ontem esteve em Alvalade, será indispensável para que consigamos os objectivos traçados na alma Leonina, pois uma equipa que se amarra demasiadamente à táctica e ao posicionamento, não pode confiar demasiado no seu desequilibro, para fazer a diferença.

Este Sporting que agora chega ao topo da classificação, não pode fraquejar, esquecer que dependerá da sua persistência, o fraquejar dos seus adversários.

Por fim duas notas:

Estou rendido a Coentrão...

A sua alma, o seu querer, essa entrega maior que nos orgulha e deixa carentes de palavras.

Grande Fábio Coentrão!

Para terminar uma palavra para alguns idiotas que na parte final do jogo atiraram petardos para o relvado, para perto de Rui Patrício quase atingindo o guarda-redes Sportinguista...

No mínimo poderia ter ficado surdo, mas felizmente ficou apenas consciente da estupidez de alguns adeptos.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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