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Caneca de Letras

15.02.18

 

Entre tiros e bravatas, discussões e mortes, lá se vai contando mais um tiroteio numa escola Americana...

Mais um punhado de vidas que se perderam, enquanto se renega uma vez mais, a fundamental discussão de uma Sociedade moderna e actual:

Como podem este tipo de pessoas ter livre acesso a armas?

Sejam elas menores ou pessoas mentalmente perturbadas, que em muitos destes casos, foram até alvo de queixas ao FBI...

Será possível?

É!

Admiro a cultura Americana em muitos aspectos, em muitas questões fracturantes, onde a muito custo quebraram barreiras, derrubaram estigmas, renovaram esperanças, mas neste caso do porte de arma, é absolutamente indisfarçável o ruído frenético desses tiros que insistem em ceifar vidas.

Essas vidas roubadas que não terão mais tempo para discussões, estudos, lobbys...

Não terão mais tempo para cumprir sonhos ou para defraudar as expectativas criadas pelas ilusões dos seus destinos.

Talvez seja chegada a hora, da Sociedade Americana repensar esse seu lado obscuro, que amiúde esventra o verdadeiro sentido de liberdade.

Pois jamais alguém será livre, com o intenso receio do próximo tiroteio.

É que convenhamos, o tempo do Far West já passou, mesmo nas salas de cinema.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

15.02.18

 

 

 

Levantei-me tantas vezes;

Sozinho,

Desconhecendo a imensa escuridão,

O medo presente desse desconhecido...

 

Porque em mim,

Existia essa fé em ti,

Que abraçava a cobardia,

Emergente coragem,

Encapotada,

Da alma...

 

Levantei-me tantas vezes;

Apesar de não existir,

O que existindo se calava,

Embargando o coração...

 

Levantei-me tantas e tantas vezes;

E de cada uma delas,

Valeu a pena,

Sempre valeu...

 

Mas agora...

 

Deixemos o tempo correr;

A viagem continuar,

A memória esquecer,

Que um dia...

 

Existiu tamanho amar.

 

 

 

 

 

15.02.18

 

Do lado de fora de casa, tudo parece igual...

Tantos anos depois e tudo parece igual.

Apenas parece...

As persianas corridas, as mesmas persianas, o mesmo branco nas paredes do prédio, a mesma porta de ferro verde.

Do lado de fora de minha casa, que não me pertence mais, até aquele cheiro que insisto em recordar, parece querer se reencontrar comigo.

Mas nada está igual...

Nada mais será igual.

Aquelas janelas estão vazias de mim, dos meus, aquelas paredes que talvez ainda me reconheçam, têm agora outros olhares, outras vozes, outras vidas como companhia.

E eu ali parado...

Expectante por amarrar em mim, aquele instante em que penso voltar no tempo, para esse momento, para tantos e tantos momentos onde fui feliz.

Mais de 30 anos, por entre aquelas escadas de madeira, por entre o barulho constante dos eléctricos que à minha porta passavam.

As minhas primeiras interrogações ali surgiram e ali morreram, os primeiros medos ali nasceram e por lá ficaram, os primeiros sorrisos que ali me surpreenderam e ainda ali devem ecoar...

Naquelas paredes estão cravadas as minhas primeiras lágrimas e em lágrimas dali me despedi.

Ainda ali estou, apesar de não estar, ainda ali estão sonhos e desilusões, conversas e desesperos, abraços e beijos, perdidos eternamente...

Sempre eternamente, assim como eterna, é esta memória que me envolve.

Do lado de fora desta casa que sempre será a minha, parto, despedaçadamente infeliz, buscando nessas memórias, o contentamento que tantas vezes senti.

Pois ali nasci, cresci...

E ali sempre ficará parte de mim.

Até um dia.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

14.02.18

 

 

 

Tinha escrito numa folha de papel;

Há muito tempo atrás...

 

Há tanto tempo;

Que escrevera tais palavras;

Enganadoras palavras,

Que trazidas pelo vento,

Amarravam à esperança,

A inquietude...

 

Mas o tempo passou;

E com ele esvoaçaram as palavras,

Para um longínquo destino,

Onde esmoreceram abandonadas...

 

Abandonadas e esquecidas;

Solitários quadros,

De antigas feridas,

Que jamais sararão...

 

Houve um tempo;

Bem distante,

E ao mesmo tempo presente,

Onde a minha voz hesitante,

Queria gritar...

 

Houve um tempo;

Que findou.

 

 

 

13.02.18

 

As grades na janela, a escuridão meio encoberta que daqui vislumbro...

Encarcerado, aprisionado a este desgosto, destemperado gosto, de um passado que aqui me amarrou.

Não sou dono de mim...

Não me pertence este destino, dentro da alma que vive com os erros desmedidos, que desmedidamente tenho de abraçar.

As grades desta janela, que me separa do mundo e que ao mesmo tempo é a minha porta para ele...

É através dela que consigo respirar lentamente, vendo os pássaros no céu, livres, esvoaçando como se nada mais existisse.

Como tenho saudades...

Saudades de mim, dessa parte de mim mesmo que ainda é senhora de si, dessa liberta vontade de gritar.

Gritar loucamente, sem nada sufocando o sonho, que eu mesmo tratei de matar.

Sozinho...

Na madrugada gélida, silenciosamente ternurenta, sem grilhos, sem cárcere, sem algozes.

Nesse momento, levanto-me desta maltrapilha cama e aproximo-me dessa mirífica janela, ignorando as mesmas grades, sempre elas, que me impedem de voar...

Nesse momento volto a ser livre, volto a querer ser livre novamente.

Mas só nesse instante, pequeno instante em que pareço esquecer o que jamais poderá ser esquecido, por entre as lágrimas que me invadem, esmagam essa finita crença impossível.

As estrelas que brilham na noite fria, as vozes caladas que parecem saber o quão importante é para mim, aquele singelo segundo, onde me encontro desencontrado...

As grades da minha janela voltam a cintilar, a brilhar em contraste com o meu perdido olhar, recordando-me de que não passo de um número.

Um número sem vida, sem alma, sem nada.

Apenas a soma desses pecados que eternamente expiarei...

Que eternamente tentarei expiar, desde a janela, desta cela que me pertence.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

13.02.18

 

Por vezes a vida escreve por nós o guião, mesmo que tenhamos a ilusão que não...

Que somos nós quem a redige, que é nossa a pena que traça as decisões de um momento, o olhar que se dirige por entre o horizonte.

Os encontros que se aproximam, programadamente ilusórios, de um destino que a muito custo tentamos amarrar aos planos imaginados da pequena alma.

No longínquo passado pejado de escolhas, mora a incerta dúvida que um dia se apresentou, a certeza intermitente que pareceu acertada, a convicção que somos senhores desse destino, tão nosso.

Mas não...

Por vezes não!

Por vezes e só por vezes, chove sem parar, desaba em nós a duvidosa expressão da alma, entrelaçada com a tristeza imensa que parece eterna, somente eterna, para sempre eterna.

Outras vezes, ela se atenua, essa mesma tristeza que desvanece, por entre um sorriso que se encontra ao virar de uma esquina, num reencontro desconhecido, naquele olhar repetidamente irrepetível.

A mesma empatia de sempre, mesmo que esse sempre, seja inexplicável, de tempos em que a memória não alcança, pois não consegue regressar ao lugar, onde se esconde o derradeiro enigma...

A vida!

Todas as vidas!

Cada vez que a morte reclama esse fim, que resgata para si todos os encontros de uma existência, se apagam na dor os pedaços desencontrados, desses mágicos momentos, onde se amou perdidamente...

Onde perdidamente se amou.

Mas por vezes, poucas as vezes, ultrapassando a razão que insiste em se afirmar, deixando para trás a noção terrena de finitude, se desamarra a imaginação, se liberta do universo a velha chama e se reencontra uma pequena parte de mim, que foste tu...

Ou uma imensa parte de ti, que um dia, me pertenceu.

Nesse momento, mágico instante, volta a fazer sentido o inexplicável olhar, a inacreditável dimensão da alma, sem se explicar, pois não tem explicação o que para lá da razão se encontra.

E apenas o amor...

O raro amor, poderá compreender o que se esconde por entre as nuvens do tempo.

O intemporal tempo, de tão infindáveis destinos...

Do nosso infindável destino. 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

12.02.18

 

O Sporting jogou ontem contra o Feirense em Alvalade, num jogo que apesar de conseguido, deixou claro para todos, os problemas evidentes deste Sporting, em finalizar.

Dir-me-ão que falta Bas Dost...

Uma realidade!

No entanto, mesmo com o Holandês em campo, esta época a equipa tem demonstrado uma dificuldade imensa, para marcar golos.

Será por questões tácticas?

Ou simplesmente por falta de inspiração dos seus atacantes?

Não o sei, mas desconfio...

O jogo de ontem mostrou uma equipa comprometida, capaz de acelerar o jogo, o que raramente se viu este ano, criando sem parar, imensíssimas oportunidades de golo.

Doumbia, perdido no seu reino de profundas trapalhices, lá foi coleccionando desperdício atrás de desperdício, e quando não desperdiçou, intercedeu o video-árbitro, numa decisão inimaginável, confusa e incompreensível, anulando assim um golo limpo...

Limpinho, limpinho.

Estive em Alvalade, como sempre, e saí com uma sensação de ter ali estado uma equipa diferente, que desta vez justificou o resultado, que poderia e merecia ter vencido por números superiores.

Nesse mesmo dia, neste rebuliço esquizofrénico em que se encontra o meu Sporting, assisti à Sessão de Esclarecimento aos Sócios, pela televisão, do Presidente e Órgãos Sociais Leoninos...

Numa intervenção carregada de momentos embaraçantes, de linguajar incompreensível, brejeiro e até ordinário, daquele que deveria ser o Presidente de todos nós.

 A cena MacCarthyana, reportando a Joseph MacCarthy, Senador Americano que tinha uma lista de Comunistas, na América de 1950, reproduz fielmente o medíocre espectáculo interpretado por Bruno de Carvalho.

Aquela sensação meio desencontrada, de que estávamos num simulado tribunal, julgando muitos à revelia, entrelaçando pérolas linguísticas de péssimo e discutível gosto, não só desprestigia o Clube, como transforma a Alma Leonina, num misto de processo Inquisitório.

Não existe paciência para o discurso, por vezes afirmativamente persecutório, outras vitimizando-se, de Bruno de Carvalho, e muito menos existe, na minha opinião, esperança de que este mude.

Neste mesmo dia, dois sentimentos contraditórios:

Um de alento pela exibição do meu Sporting e outro de tristeza pela brejeira teatralidade de um espectáculo miserabilista.

Assim se consome a Alma Leonina que me pertence, querendo acreditar que em momento algum, o Sporting se perca, por entre os devaneios de um simples homem, seja ele ou não o tão mirifico Messias...

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

12.02.18

 

Navegando em alto mar sobre o cristalino azul, esse azul cristalino que intermitentemente seduz, deslumbrando sem parar, essa parte que insiste em buscar, por entre as águas, um desencontrado pedaço de mim mesmo...

Um pedaço de passado, escondido no fundo do mar, que abrasadoramente descansa sem se perder, e se vai perdendo misteriosamente na alma, que me pertence.

Buscando pessoas e rostos, esquecidos, adormecidos reencontros, meio despertos na infinita recordação que se entrelaça, com aquela imensidão resplandecente.

Nada poderia ter mais sentido, fazer mais sentido...

A espuma ao passar do barco, deste barco em que me encontro, trilhando ali um desejado percurso, naquele lugar que parece eternamente meu, naquele horizonte por descobrir...

Parece que tudo me pertence, sem nunca ali ter estado, misturado com aquele sorriso perdido que esforçadamente desejo encontrar, abraçando desmesuradamente a contradição em mim mesmo.

Tantas e tantas palavras amarradas ao ondular daquele barco, ao constante perder por entre mar e céu, numa infinitude que assusta...

Assusta assustadoramente a pequenez do bater do meu coração, destemperadamente só, num singelo vazio, assemelhada solidão da fugacidade intemporal.

Desejo mergulhar...

Tão profundamente quanto me permitir o sonho, sonhando intensamente, num silêncio ruidoso que desvanece devagarinho.

Tão profundamente...

Que a alma pudesse reencontrar aquele outro olhar, outra vez.

Outra e mais outra.

Mas se calhar, é equivoco, é um desesperante equivoco.

Se calhar esse mar é sangue, assim como de sangue serão as lágrimas que salgam cada parte, discretamente ousada do pensamento.

Como é sangue cada partida tua, vida após vida, até ao inusitado momento em que à distância, voltamos a vislumbrar o desenho de uma nova vida...

Mas e se for a última viagem?

O último reencontro desta intemporal viagem?

Só no fundo daquele mar repousarão as respostas, morrerá a saudade, se esconderá infinitamente tamanha resposta, tamanha tristeza, desenhada em telas eternas.

E assim, continua o barco a navegar, o mar a reluzir e o sonho a esvoaçar como se nada mais fosse importante, como se por uma vez, o passado e o presente fossem um só...

Um só!

 

 

Filipe Vaz Correia

10.02.18

 

A última polémica envolvendo Bruno de Carvalho, refere-se aos comentários de Pimpinha Jardim, no programa Você na TV, em que a comentadora expressa a sua irritação perante as atitudes do Presidente do Sporting.

Pimpinha disse:

" Não aguento gente ordinária"

Minha querida eu também não.

" Acho que ele perdeu a cabeça"

Também acho.

" Responde às pessoas de maneira ordinaríssima"

Infelizmente é verdade.

" Sei que os adeptos do Sporting estão descontentes"

Eu estou... e muito!

" Ou ele vem a público pedir desculpa ou então deveria pedir a demissão"

Parece-me acertado.

Bruno que não perde uma oportunidade para confirmar a todos a sua truculência, armou-se em herói do teclado e tratou de alvejar Pimpinha Jardim.

A linguagem utilizada, enquadra-se no perfil da figura, apelidando a comentadora de "Pitinha do Jardim" e incluindo na resposta, a sua Mãe, Cinha Jardim.

Esta resposta é na verdade, o melhor que poderia ter acontecido a Pimpinha Jardim, pois assim, sempre que lhe questionarem sobre Bruno de Carvalho, jamais a comentadora da TVI, terá de repetir as mesmas palavras...

Bastará pedir que leiam o referido texto, escrito pelo actual Presidente do Sporting, e todos entenderão até onde poderá ir a sua tresloucada personalidade.

Ofende sem pensar, estou a ser bondoso, ataca sem esperar, vocifera desesperadamente...

O que Pimpinha Jardim disse, é aquilo que muitos pensam por estes dias e essencialmente é um atestado da sua boa educação e formação...

Pois a Pimpinha, ao contrário de alguns, tem na conta certa, estes dois importantíssimos requisitos.

Por fim, deixar ainda nota de uma profunda preocupação...

A Casa dos Segredos 7 começa dentro de dias, o que pode ser bastante preocupante para o Universo Leonino, pois caso algum concorrente se recorde de criticar o Presidente do Sporting, no mínimo, lá sairá um avião para a Venda do Pinheiro...

Em mais um grito de pueril afirmação.

 

 

 Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

  

10.02.18

 

Alertado por um grande amigo, o Sportinguista Jaime Bessa, lá fui ao Facebook de Nuno Saraiva, para tentar perceber o seu Post que envolvia António Dias da Cunha e Filipe Soares Franco.

Vamos lá:

Sei que por vezes um emprego justifica tudo, para alguns, veja-se atentamente algumas figuras que se apresentam nas televisões em debates futebolísticos, no entanto, custa sempre um pedaço mais quando este tipo de figura, se encontra do nosso lado...

No nosso clube.

Apelidando alguns associados de esquecidos, cínicos e hipócritas, associados esses que também são a razão de existir da sua entidade Patronal, Nuno Saraiva trouxe à colação um debate entre Dias da Cunha e Soares Franco...

Comparar a postura ou se preferirem a educação, de qualquer um destes dois ex-Presidentes, com a de Bruno de Carvalho, apenas se configura de risível, ou até um pouco anedótico.

Justificada, talvez, pela remuneração mensal auferida pelo director de comunicação do nosso Sporting Clube de Portugal.

De qualquer forma, o dito Senhor Nuno Saraiva, poderia juntar ao debate os títulos, certamente escassos para alguns, conseguidos por estes Presidentes ao longo dos seus mandatos...

Alguns dirão que isto é Futebol e que o clube é muito mais do que isso, o que compreendo, pois também gosto muito de Futebol Feminino, Ténis de Mesa, Taekwondo, Karaté, Ciclismo e etc.

Mas sabem como é, o Futebol, se calhar, conta um bocadinho mais...

Dias da Cunha foi Campeão, venceu a Taça de Portugal, a Supertaça e foi a uma final Europeia.

Inaugurou o Estádio e a Academia.

Nesse período foram lançados, Hugo Viana, João Moutinho, Custódio, Quaresma, Cristiano Ronaldo...

Pouco para Cinco anos e tal?

Talvez...

Soares Franco, venceu duas Taças de Portugal e duas Supertaças, em quatro anos, com um treinador baratinho e muito pouco investimento numa equipa alimentada, aqui sim, pela formação.

Nesse período lançou-se Nani, Carriço, Miguel Veloso, Djaló, Pereirinha ou Rui Patrício...

No entanto, essa falta de investimento para complementar a formação, talvez tenha sido o grande erro deste mandato.

O gigantesco erro.

Pouco para quatro anos de mandato?

Talvez...

Estes dois Presidentes cometeram erros e fizeram coisa boas, como todos, no entanto, o que jamais se poderá dizer de qualquer um deles, é que a sua postura era ordinária, truculento, conflituosa, deselegante, desrespeitadora da tradição ou da Alma Leonina.

Essa comparação com os dias que actualmente se vivem em Alvalade, é no mínimo caricata e despropositada...

Mas o Nuno não deixou de tentar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

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