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Caneca de Letras

20.02.18

 

 

 

Foram com o vento;

As palavras prometidas,

Promessas sem tempo,

Nesse tempo perdidas,

Voando o sentimento,

Dessas palavras esquecidas...

 

Esbateram-se as cores;

No quadro pintadas,

Sobraram as dores,

Agora marcadas,

Marcando os temores,

Da alma desencantada...

 

Fugiram sem parar;

As certezas tão incertas,

Presas ao olhar,

Da minha profunda desilusão...

 

Mas do lado de fora da janela;

De soslaio,

Vejo o silencioso brilho desse céu,

Onde um dia escrevi,

O quão intemporal seria este amor...

 

E assim;

Sem mácula,

Caminho por entre os versos;

Descompassados,

Desta efémera melodia.

 

 

 

 

 

 

 

20.02.18

 

Uma viagem pelo mundo, o mundo inteiro...

Nem um seu recanto esquecido, nem um ponto perdido, nessa vontade de viver que se extinguiu.

Giovane de Sena Brisotto morreu...

E eu nem sabia quem ele era.

Ao ler a noticia, as reacções ao desaparecimento do protagonista do documentário de " O Sentido Da Vida ", volto a dar-me conta de como tudo isto é efémero, de como é passageiro este nosso destino.

Giovane tinha 31 anos e sofria da "Doença dos Pezinhos", uma doença sem cura, destrutivamente incapacitante.

Ao ler os relatos desta partida, recordei-me da Professora de Introdução ao Direito, no meu 10º Ano, que acabou por morrer da mesma maneira.

Parece estranho, como por momentos, veio à minha memória o seu rosto, o seu olhar, a expressão maior de um eterno desafio, que parecia enfrentar, sempre que entrava naquela sala de aula...

Com duas muletas, os pés inchadíssimos, o rosto meio desfigurado.

No caso da minha Professora, a sua irmã sofria da mesma doença, acamada no seu quarto, aos cuidados da Mãe que tratava das duas filhas sozinha...

A minha Professora esforçava-se para manter as rotinas, não ceder ao anunciado fim, ao vaticinado e efémero adeus.

De certa maneira, esta era a sua volta ao mundo.

Morava em Almada e vinha de táxi para o colégio que ficava no centro de Lisboa, num desmesurado querer que nos impressionava, arrepiava.

Recordo-me que quando a sua situação se tornou impossível de manter e o fim se aproximava, todos nós, alunos da minha turma, resolvemos visita-la em sua casa, já a morte da sua Irmã a tinha despedaçado, despedaçado a grande alma que era a sua...

Recordo-me bem...

Da sua casa, do seu quarto, onde estava a sua cama e do olhar sofrido daquela Mãe.

Mas com o tempo fui esquecendo, com o tempo fui apagando de mim tais momentos, aquele misto de sofrimento e grandeza presas à intensa memória.

Esta história que apenas agora tomei conhecimento, trouxe-me este pedaço de destino, novamente ao coração, àquele coração dos meus 16 anos...

O tempo passa, mas infelizmente as histórias muitas vezes se repetem e com elas um pedaço de coragem, entrelaçado com a desesperança do mesmo fim.

Resta-nos aproveitar...

Desenhar, sem medo, aquele amor que se perdeu, sem nunca o desperdiçar, mesmo que por um instante o coração compreenda, que não valerá a pena...

Sonhar com aquele abraço, um dia perdido.

Querer aquela parte de nós, que parece ter fugido.

Tudo valerá a pena...

Apenas não tentar, não dizer, não querer viver ou sonhar...

Apenas essa espécie de medo, não vale a pena, não valerá a pena.

Até sempre Giovane...

Até sempre Professora Maria do Carmo.

 

 

Filipe vaz Correia

 

 

20.02.18

 

 

 

Não me importa perder;

Desde que saibas que o faço,

Perdendo essa parte de mim,

Que te ama,

Que abandona sem fim,

Essa intensa chama,

Que se acende a teu lado,

E a teu lado se extingue...

 

Não me importa que acabe;

Desde que saibas,

Que a cada momento,

Em que te perco,

Perderei amando,

Cada pedaço teu...

 

Porque amar é assim;

Um pedaço sem fim,

De eternidade...

 

E talvez percebas;

Que este pequeno amor,

É enfim...

 

Eterno!

 

 

20.02.18

 

Vale a pena vencer assim, mesmo que a alma diga que não, mesmo que o sofrimento maior, este que absorve sem parar, grite desesperadamente dentro de nós...

Esta vitória do meu querido Sporting, aos 98 minutos, abanou as estruturas do meu prédio, despertou vizinhos e quase me votou ao divórcio.

Tem dias assim...

Vale-nos a fama, pois sendo Sportinguista nos dias que correm, facilmente nos colocam num patamar animalesco ou boçal, onde qualquer tipo de alarvidade pode ser permitida.

Atente-se ao " Pequeno Líder".

Mas este texto é para falar de alegrias, de uma vitória que aglutina, amarra a alma Leonina a uma esperança sem fim, a um desejo sem fim, a uma crença sem fim...

Ao infinito desejo de ser campeão.

O Sporting de hoje não foi muito diferente do que tantas vezes foi durante esta época, mas teve alma, teve coração, algo que tenho verificado nos últimos jogos, num acreditar até ao apito final.

Estes três pontos, num momento em que se calhar poucos acreditavam, dá aos jogadores uma noção de que é possível, de que estamos na luta...

E essa noção é deveras importante.

Durante estes 98 minutos muitos foram os estados de alma que me assolaram, momentos dispares de desespero e crença, de crer e revolta, no entanto, nos pés de Coates se guardava o infinito grito vitorioso.

E como soube bem...

O Sporting é isto, essencialmente isto, a alegria tamanha de poder saltar, de chorar e abraçar, de descobrir no rosto daquele companheiro que ao nosso lado se encontra, o querer constante dessa esperança.

Mais uma jornada...

Mais uma esperançada viagem nesse rumo que se espera vitorioso.

E eu quero acreditar...

Quero muito acreditar!

Quero continuar a acreditar que independentemente de tudo, do que nos separa fora de campo, dentro daquelas quatro linhas, a alma Leonina será sempre uma...

A de todos nós.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.02.18

 

Meus caros amigos....

Queria escrever sobre o 37º Congresso do PPD/ PSD, no entanto, devido ao facto de desde ontem não ver televisão, não ler jornais, essa análise tornou-se impossível.

Como sabem sou Sportinguista e por essa razão estou vinculado às ordens de Herr Bruno de Carvalho, num misto de mandamentos do género "Seita".

Herr Saraiva, o Ministro da Propaganda do Regime, veio incluir também as rádios, esse meio de comunicação esquecido pelo seu patrão...

"Nosso" líder.

Por todas estas razões, não posso escrever sobre o PSD e o seu Congresso, apesar de ter exaustivamente tentado encontrar referências sobre este assunto, em vários canais estrangeiros, os únicos a que podemos ter acesso, mas infelizmente não o consegui.

Estou muito feliz, com a tamanha oportunidade de poder ver ininterruptamente a Sporting TV, pela pluralidade de opiniões, debates acesos e ideias estruturadas, repleta de vozes independentes e livres.

Um imenso orgulho...

Tenho a certeza de que este rumo, escolhido por Herr Bruno, é o certo, iluminadamente delineado por alguém que está acima do comum Sportinguista e que liderará este Clube até à "vitória final".

Não posso deixar de referir que este boicote a noticias, televisões, jornais e rádios, traz-me à memória um outro boicote...

O da IURD, no auge do caso das adopções, onde também um canal de televisão estava liberado...

A TV Record.

Coincidências...

Edir Macedo e Herr Bruno.

Sei que estou a infringir as regras, tendo em conta que apesar de tudo estou a escrever nas redes sociais, ainda por cima, interagindo com muitos que não pertencem ao Universo Sportinguista, o que certamente poderá pôr em causa, todo o esforço que estou a fazer para cumprir as ordens precisas de tão amado Presidente.

No meio de tamanha liberdade Leonina, recordei-me de uma frase de Claus Von Stauffenberg, aquando da execução da operação Valquíria:

" Se falharmos, ao menos o mundo saberá que nem todos somos como ele!"

Por vezes, mesmo que o rebanho seja imenso e que pareça estarmos isolados, importa manter a espinha, seguir os  nossos valores e saber dizer que não...

Nem que seja para que o mundo saiba que nem todos somos como ele.

E amanhã?

Onde vão os Sportinguistas ver o jogo?

A Sport Tv é uma televisão Portuguesa?

Aqui fica o dilema...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

18.02.18

 

Bruno de Carvalho venceu, em toda a linha, a Assembleia Geral do Sporting, tendo conseguido a aprovação dos três pontos por ele exigidos, com números a rondar os 90%...

Uma vitória inegável.

Os Sócios Leoninos que se deslocaram ao Pavilhão João Rocha, decidiram aprovar a forma e o estilo, a governação e o seus desmandos.

Aprovaram tudo, não se podendo mais desresponsabilizar deste caminho.

Numa Era Brunista, assistimos hoje a um repetir de outras intervenções, por parte do Presidente, incendiando o ambiente, acentuando clivagens, buscando inimigos para ostracizar...

Desde Carlos Severino a Rogério Alves, passando pela família Rocha, os filhos deste, com particular atenção para Maggie Rocha.

Não só, este discurso, me pareceu estúpido como até incompreensível, porém nada surpreendente para a personagem paranóica do Presidente do Sporting.

O que Bruno Carvalho tentou e conseguiu fazer, foi criar um cenário de perseguição, aliás visível na tentativa de agressão a Carlos Severino, que teve de sair escoltado pela PSP, perseguido por Sócios Leoninos.

Uma tristeza...

Uma vergonha.

Mas é frequente nestes regimes absolutistas, dirigidos por ditadores bacocos, centrados no seu umbigo e acompanhado ordenadamente por um rebanho de seguidores.

O Sporting e a maioria dos seus Sócios, aprovaram todos os pontos exigidos pelo seu "Querido Líder", afunilando a alma democrática e entregando-se aos desmandos de um singelo demagogo.

Bruno definiu-se como um populista, talvez a única vez em que estive de acordo com ele, apenas divergindo no interpretativo significado que decidiu dar à palavra.

Bruno é populista e isso para mim não é um elogio.

Estou triste...

Tristemente preocupado com o futuro do Sporting, deste meu Sporting perdido, por entre estes tiques autoritários carregados de brejeirice.

As tentativas de agressão a Carlos Severino e aos Jornalistas que cobriam a A.G., não podem ser dissociadas das palavras incendiárias de Bruno de Carvalho...

Das constantes palavras de confronto.

O futuro será assim, certamente, mais difícil para aqueles que corajosamente fazem o favor de pensar pela sua cabeça, de se levantar sem temer, de dizer sem pedir licença.

Nunca gostei particularmente de Carlos Severino, nunca o considerei com perfil para Presidente, no entanto, a coragem demonstrada nesta A.G., tendo comparecido, mesmo sabendo o que lhe esperava, merece de mim uma sincera admiração.

O Sporting está transformado numa pequena ditadura, com votações condizentes com esses Países e Regimes, repletos de uivos ensurdecedores em honra do seu iluminado Líder.

Bruno venceu, para regozijo do seu ego...

Mas talvez tenha perdido o Sporting e a sua nobre História.

E agora todos a sair das televisões...

E nós, Adeptos e Sócios, nada de jornais desportivos ou Correio Da Manhã, apenas a Sporting TV.

Como sabe bem, a nova "Liberdade" Leonina! 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

17.02.18

 

Nem sempre a incondicionalidade é incondicional, assim como, nem sempre a nobreza é nobre, a cobardia medonha, a coragem heróica, a verdade sincera.

Nem sempre o orgulho é essencial, nem sempre a esperança é verdadeira, nem sempre a certeza é certa, assim como, nem sempre a incerteza é constante.

Nem sempre o olhar diz tudo, nem sempre as palavras traduzem o olhar, nem sempre...

Nem sempre a eternidade é longínqua, nem sempre é longínqua a temporalidade dos afectos, nem sempre o abraço reconfortante, conforta.

Nem sempre é existencial, a ternura imensa que resiste e nem sempre é possível acreditar...

Nem sempre...

Nem sempre!

Nem sempre é forte o suficiente, esse desmedido amor que insiste em permanecer...

Nem sempre...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

17.02.18

 

É dia de Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal...

Uma Assembleia Geral carregada de dramatismo, de desconfiança e de ardor.

Bruno de Carvalho trouxe o Clube para esta incerta agitação, depois de gritos e acenos, de demagogos pedidos de gratidão.

O Sporting encontrará neste dia um de dois cenários, nenhum deles de grande satisfação ou de plena satisfação...

Por um lado se Bruno de Carvalho conseguir os seus intentos, isso quererá dizer que os Associados do Sporting terão claudicado perante os desejos absolutistas do seu Presidente, dando-lhe um poder desmedido e que poderá tornar o Clube, num espaço ainda mais Venezuelano do que actualmente já é.

Se por outro lado, o cenário for o de Bruno de Carvalho não conseguir aprovar algum dos três pontos por ele exigidos, teremos então, caso se cumpra a palavra, a demissão de todos os que constituem a Direcção do Sporting, começando pelo seu Presidente...

Se Bruno se demitir, após a votação, espero que tenha o bom-senso de aguardar pelo final da época, para realizar as eleições, permitindo que a equipa que ainda luta pela Taça de Portugal, Liga Europa e Campeonato, sofra o menos possível com a inerente instabilidade.

No entanto, pesando os dois cenários, sei bem o que desejo...

Que se chumbem os pontos a votação, os dois primeiros, pois são esses que para mim importam, que são a génese democrática da Alma Leonina.

Apesar de tudo, de todo o drama, gratidão, chantagem e afins, que Bruno de Carvalho quis aportar a este momento, o que me parece relevante não esquecer, é que acima de qualquer liderança, está a História e o Futuro do Sporting Clube de Portugal.

E esse futuro não poderá estar amarrado ou dependente de um homem instável, persecutório e birrento.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.02.18

 

O 37º Congresso do PPD/PSD marca a despedida de Pedro Passos Coelho e a tomada de posse de Rui Rio...

Há muito que não tinha tanto interesse num Congresso Social-Democrata, esse partido que sempre foi o meu, e do qual me fui afastando ao longo dos anos.

Neste momento tão importante, num certo resgatar da Social-Democracia, será necessário a Rui Rio saber liderar, destrinçar entre aqueles que estão disponíveis para o combate e aqueles que se acantonarão esperando as suas derrotas para aparecer.

Nesta difícil equação, importará não se perder por entre palavras amáveis, sorrisos disfarçados ou promessas vãs.

Pedro Passos Coelho,  por uma vez terei de o elogiar, com gosto o faço, soube sair, soube com dignidade percorrer este tempo, entre as eleições internas e o Congresso, sem mácula, com imensa honra.

Sempre divergi de Passos Coelho, não no aspecto humano, como pessoa, pois jamais combato aqueles de divirjo pelo lado pessoal, mas sempre através das ideias, com as ideias, pelas ideias.

Foi por elas que sempre critiquei e criticarei Pedro Passos Coelho, o rumo que escolheu seguir e essencialmente a descaracterização que a sua liderança trouxe ao partido.

O seu discurso de despedida, será também um momento de oportunidade, para reerguer e resgatar tantos e tantos que do partido se afastaram.

Depois da despedida de Passos, o discurso de Rui Rio...

Rio fez um grande discurso, o seu primeiro neste Congresso, carregado de ideias, das suas ideias, ideologicamente resgatando os valores Sociais-Democratas, fazendo lembrar um outro tempo, outros Congressos, sem medo de analisar o Partido e o País.

Rio falou das reformas do Sistema de Justiça, de pactos importantes de Regime, da Democracia e do descrédito que a ameaça, da demagogia e populismo crescente, enfim, da distância entre o Partido e as pessoas...

Falou da necessidade de reformar e reformular, de aproximar e manter, de acreditar e fazer.

Rio esteve muito melhor do que se esperava, do que eu que sempre o defendi, esperaria.

Rui Rio conseguiu empolgar a plateia, mesmo aqueles que ali se encontravam com um ar de frete, mais preocupados em disfarçar a azia da despedida de Passos, do que preocupados com o futuro...

O futuro do Partido e do País.

Citando Sá Carneiro:

" Primeiro o País, depois o partido e só depois as nossas circunstâncias."

Esperemos que neste futuro que se aproxima, todos no PSD se recordem destas palavras e as saibam entender.

Quanto a Rio...

Boa sorte!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

16.02.18

 

 

 

Sussurrando no meio da estrada;

Encontrei o meu coração,

Confuso gritava,

A embargada emoção,

De se ter perdido...

 

Desistido de tamanho destino;

Dessa imensa contradição,

Pedaço de desatino,

Gigantesca desilusão...

 

E desiludido trauteava;

Trauteando esses versos renegados,

Enquanto sozinho caminhava,

Por entre ventos desnorteados...

 

Sussurrando no meio da estrada;

Lá continuava,

Aquela que um dia,

Foi a minha alma.

 

 

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