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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Cristiano Ronaldo: O Regresso De Um Leão...

Filipe Vaz Correia, 25.01.18

 

Foi com um imenso entusiasmo que li as palavras de Miguel Paixão, melhor amigo de Cristiano Ronaldo, sobre o regresso deste a Alvalade.

Ao seu Sporting!

Evidentemente que Ronaldo não o pensa fazer no imediato, nos próximos dois anos, mas saber que pensa isso, que o deseja, é a expressão de um imenso sonho que existe no Reino do Leão...

O regresso do Melhor do Mundo, do melhor Português de sempre, futebolisticamente falando, de um filho da alma Sportinguista.

Ronaldo já ganhou tudo, até dinheiro, e talvez procure encontrar num regresso aos seus, seu clube, seus adeptos, seu País, um reencontro com a sua dimensão humana...

Não creio que Ronaldo fique em Madrid, mas sei que será impossível regressar neste momento a Alvalade, pois tenho como certo, que um qualquer PSG da vida se irá intrometer para o resgatar.

No entanto, as suas palavras já de si acalentam a esperança, que é verde, aproximam o sonho da realidade...

E como Sportinguista peço:

Deixem-nos sonhar!

Até Já, Cristiano Ronaldo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

Adeus...

Filipe Vaz Correia, 25.01.18

 

Um adeus...

Sempre que se diz adeus, a alma se contrai, a vontade se retrai, a querença diminui.

Um adeus definitivo, decisivo, desarmante.

Quando se ama, esse amor que se torna maior, não correspondido, o adeus é o maior temor da alma, mesmo que a fraterna alma, não creia que seja possível...

Mas, por vezes, é.

Esse adeus chega...

Quebrando decisivamente o querer, o olhar que se diluiu sem expressar, o amor que partiu sem explicar.

Nas entrelinhas do coração, nessas entrelinhas indescritíveis, vai se escapando a explicação para tamanha dor, para essa dor tamanha...

As palavras que sempre escasseiam, em momentos como estes, tornam-se no fel que fica armazenado no pensamento, no desgosto tornado em esperança.

Pois nada é mais cortante do que um amor...

Perdido, despido, desapegadamente enganador.

E na hora de um adeus, sobra a esperança de um renascer...

Sem mágoa...

Sem ti.

 

 

Filipe Vaz Correia