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Caneca de Letras

18.01.18

 

Eu Sportinguista me confesso...

Revoltado, pela forma como alguns energúmenos resolveram apoiar o meu clube, num jogo de hóquei em patins, no Caixa Dragão.

Ofendendo gratuitamente, infelizmente já se tornou normal, mas este patamar de grito, de canção, vociferando para os céus, a tristeza por não ter ocorrido uma verdadeira desgraça a uns milhares de adeptos, só pelo facto de estes serem de um clube rival.

Que tristeza.

Que triste infelicidade, por ver este tipo de pessoas, vestindo a camisola do meu Sporting.

Demarcar-se deste tipo de actos, não se traduz num mero comunicado, numa mera questão semântica, demarcar-se deste tipo de gente, é definir regras, ter a coragem de actuar...

Aqui sim se justifica, a expulsão de um sócio, expurgando este género de "selvagens" do seio do clube.

Caso contrário, lá se vai a coerência, para clamar indignação, quando outros fazem o mesmo, quando como muitas vezes aqui escrevi, boçais festejam a morte de um adepto Leonino no Jamor.

E a coerência é sempre o caminho mais correcto para o sucesso.

Viva o Sporting.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

18.01.18

 

Nada é mais terapêutico do que cozinhar...

Ou melhor, nada é mais terapêutico do que escrever...

Adoro cozinhar, aquele singelo momento em que um conjunto de alimentos, misturados de acordo com a tua imaginação, acabam numa combinação perfeita, imprevisível, deslumbrante.

Umas simples favas transformadas em sabor alentejano, uma bela feijoada despertando o palato para danças imperfeitas, um insignificante hambúrguer, envolvido em mozzarella e tomate, deslizando por entre um piscar de olhos.

Um texto é também isso, um desafiar da folha em branco, a procura por um momento de inspiração, mesclado com a vontade de ousar, opinar, observar despudoradamente, despudoradamente questionando.

Um prato vazio, despido de sabores, é o sinonimo da folha em branco, esse questionar constante, interrogar opinativo da alma.

Adoro cozinhar, adoro escrever...

Mas o que verdadeiramente me dá um gosto imenso, é sentir no olhar daqueles que provam um singelo prato, ou lêem um tímido texto, o significado de tais iguarias, ou de tão hesitantes palavras.

E por entre um cozinhado ou uma sopa de letras, apresentada nesta Caneca de emoções, me realizo, realizando os simples anseios, de mim mesmo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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