Mil Vezes...
Filipe Vaz Correia, 18.12.17
Por entre mil palavras;
Mil segredos,
E mais mil secretos enredos,
Descritos em cada noite de luar...
Por entre os sussurros da madrugada;
Do vento que teimava em correr;
Por entre sonoras caminhadas,
Desesperante grito a morrer...
Por entre as lágrimas que me escaparam;
Que amarraram o meu coração dorido,
Por entre as dores que me sobraram,
Sufocando este amor ferido...
E vai assim soletrando;
Cada letra escrevinhada,
Lentamente se soltando,
Da caneta envergonhada,
Mil vezes se eternizando,
Nesta poesia.