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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Será Que Tancos Existe?

Filipe Vaz Correia, 25.09.17

 

Será que Tancos existe?

Durante estes meses, infindáveis, o roubo em Tancos tem feito correr muita tinta, acusações e imaginação, livremente ao sabor do repasto Lusitano.

Numa penumbrosa noite, um grupo de Jihadistas terá invadido um paiol do Exército, em Tancos, roubando alegadamente um conjunto importante de armas...

Perdão não foi de noite, terá sido certamente de dia e não eram Jihadistas,  mas sim militares corruptos ao serviço de um mercado negro internacional...

Ou será que não?

Pedro Passos Coelho já veio falar num relatório, apoiado por Assunção Cristas líder do CDS, e por mais algumas vozes, relatório esse que prova a suposta incompetência do Estado Maior do Exército e do Ministro da Defesa, neste acontecimento.

No entanto, poderemos estar tranquilos, António Costa já disse que o relatório não existe...

Foi fabricado pelo PSD...

Ok!

Mas e o roubo, efectivamente existiu?

O ministro da Defesa ao fim de todos estes meses, pensa que talvez não tenha ocorrido roubo...

Pensar, talvez possa ser um exagero meu, tendo em conta o seu desempenho no cargo.

Tantas dúvidas e receios, medos e exigências, para tamanho pedaço de nada, de uma desilusão por nada ter ocorrido ou talvez por ninguém conseguir dizer o que verdadeiramente aconteceu...

Confuso?

Por fim uma questão me inquieta em tamanha confusão, será que alguém já se certificou se Tancos existe mesmo?

A terra,  os Paióis, o Exército, o Governo, a Oposição...

Será que Tancos existe mesmo?

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Os Segredos Do Meu Coração

Filipe Vaz Correia, 25.09.17

 

 

 

Sei lá eu;

Como escrever,

Desabafos interiores,

Descrever este doer,

Tristezas e dores,

Mágoas a esquecer,

Que não esquecem tais sabores,

Guardados em mim...

 

Guardados na alma;

No cantar de tamanha voz,

Na lágrima serena,

Que nunca corre só...

 

Porque nos recantos;

Lá escondidos,

Onde mora o coração,

Viverão para sempre,

Perdidos,

Os segredos desta emoção...

 

Os segredos;

Do meu coração.

 

 

Alma...

Filipe Vaz Correia, 25.09.17

 

 

 

Silêncios ruidosos;

Ruidosos vazios,

Vazios repletos,

De repletos desafios,

Desafiando inquietos,

Inquietos arrepios,

Arrepiantes e incertos,

Como lágrimas num rio,

Que corre desperto,

Desaguando sobre a tristeza,

Que não desejo calar...

 

Vai então caminhando;

Pelo caminho o tempo,

A dor serenando,
Afagando o tormento,

Aquela saudade disfarçando,

Acalmando o sofrimento,

Discretamente viajando,

Através da alma...

 

Sempre a alma;

Somente a alma,

Intensamente a alma,

Que me pertence,

Mas que eternamente,

Será também,

Tua.