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Caneca de Letras

17.07.17

 

André ventura é um homem dos mil ofícios, comenta na televisão casos criminais, processos judiciais, futebolísticos e agora tornou-se a cara política do PSD/CDS, na campanha autárquica à Câmara Municipal de Loures...

Tudo isto e mais alguma coisa sempre assente numa verdade coerente:

A sua ignorante demagogia.

Trata assuntos leves com hipocrisia e populismo, a mesma premissa, que usa para assuntos sérios ou graves, sempre alicerçado numa gigantesca ignorância muito característica deste tipo de personalidades.

O facto de André Ventura ser apenas isto mesmo, não é por si relevante, nem mesmo o facto de ser comentador da CMTV, tendo em conta os critérios " jornalísticos " daquele canal, no entanto, o mesmo não se poderá dizer do facto, de ser este o escolhido pela coligação PSD/CDS nestas eleições Autárquicas...

O que se terá passado com os Partidos da Direita Portuguesa para não apenas um, mas os dois, terem decidido apoiar uma personagem destas?

Citando Francisco Mendes da Silva:

" Não há nada que André Ventura diga, que eu não considere profundamente errado, ligeiro, fruto da ignorância e de um populismo gratuito ou eleitoralista."

Não poderia estar mais de acordo, meu caro Francisco...

O receio de todos aqueles que representam uma certa direita em Portugal, Conservadores, Sociais Democratas, Liberais ou Democratas Cristãos é a colagem deste tipo de gente aos Partidos que supostamente nos representam e que cada vez mais, se encontram minados por uma espécie de Trumpistas acéfalos.

Por todas estas razões, tenho uma secreta esperança, que estas eleições e os seus resultados possa trazer uma imensa mudança na Direita Portuguesa, nas suas escolhas e na busca pelo mérito dos nossos representantes, que há muito deixou de ser critério para a escolha dos candidatos...

Pois se existisse esse critério, essa procura pela qualidade, não estaríamos a discutir este estranho caso de André Ventura.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

17.07.17

 

O céu carregado de nuvens, cinzento, carregando com ele os sentimentos aprisionados ao olhar entristecido, de uma nova manhã, um novo momento, outrora ansiado, até desejado...

O céu escondido, envergonhado, entrelaçando nessa escuridão desesperante a mesma amargura que o pensamento interior, revelando sem querer, no sorriso perdido, na esperança despedaçada, desesperançada.

As nuvens continuam a correr, lentamente, prolongando a timidez solar, encobrindo a luz que se esperava chegar, que se ansiava vislumbrar, em busca de uma ausente vontade...

Um quadro inacabado, pincelado sem cor, esborratado sem querença, amarrado a esse desespero que se tornará em hábito, normalidade.

E assim continua a correr a viagem de uma vida, ou uma vida viajante, percorrendo sem dizer, os degraus que nos separam da eternidade...

Será que um dia as letras que leio, as que oiço escrever, as que respirando suspiram, as que soletradas emergem, se erguerão aos céus e darão cor a esta penumbra que insiste em cobrir o sol?

Será ou não?

As dúvidas e ansiedades esboçadas em cada linha, pintadas em cada palavra, marcadamente destemperada, neste desconexo texto...

Complexo pensamento.

Porque os pensamentos são livres de voar.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

17.07.17

 

 

 

Quantas letras se escondem num coração,

Quantos sonhos se enraízam na alma,

Quantas estrelas dormirão,

Enquanto o mundo avança...

 

Quantas lágrimas já chorei,

Sem dizer o quanto dói,

Quantas vezes desesperei,

Desesperadamente....

 

Quantas e quantas vezes,

E quantas mais chegarão,

Para que o meu coração,

Se canse de sofrer...

 

Quantas vezes?

 

 

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