09.07.17
O mar da Foz do Arelho, resgata à minha mente recordações, memórias que guardo na alma, com o carinho imenso com que sempre aqui sou recebido...
O som deste mar, bravamente acolhedor faz-me sonhar, sentado no terraço de casa dos meu Tios, como se estivesse no camarote de um navio, navegando mar adentro rumo a um destino intemporal.
As Berlengas ao longe, nítidas, imponentes, como se estivessem a flutuar por esse mar imenso, que nos invade com a sua força indescritível...
O sol reflete-se no azul do mar, o vento corre entrelaçado com a espuma das ondas que rebentam bravamente, ao encontro daqueles que à beira mar passeiam, respirando sem parar, este pedaço salgado de vida.
As gaivotas sobrevoam tranquilamente os céus, descobrindo também elas os recantos escondidos de mais um verão.
O fim de semana está acabar e aproxima-se o regresso ao rebuliço de Lisboa, com os seus encantos, com o quotidiano citadino, com a agitação tão própria da capital.
No entanto, mais uma vez, fica em mim, no meu coração e na minha alma, a estima e a amizade, as gargalhadas e as histórias, os momentos eternos que para sempre estarão guardados.
Porque são esses os momentos que verdadeiramente importam...
Obrigado, Tios.
Filipe Vaz Correia