Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Caneca de Letras

Caneca de Letras

Poesia!

Filipe Vaz Correia, 06.07.17

 

 

 

Toda a poesia;

Tem um pedaço de dor;

Uma certa melancolia,

Uma pitada de amor,

Misturado nessa agonia,

Em forma de ardor,

Completando a harmonia...

 

Um poema soletrado;

Tem de conter uma espécie de enredo;

Um verso cantado,

Celebrando um segredo,

Na alma bem guardado,

Liberto em cada rima...

 

Um poema tem de ter ilusão;

Lágrimas e desilusão,

Trabalhando a imaginação,

Para traduzir a sensação,

Do que se esconde no coração...

 

Um poema é apenas um pedaço de alguém;

Pintado por letras,

Como se fosse uma aguarela,

Retratando o complexo mistério humano.

 

 

 

 

 

Venezuela, Mais Um Dia De Sangue...

Filipe Vaz Correia, 06.07.17

 

O dia da Venezuela ficou marcado por uma invasão ignóbil de um grupo de arruaceiros apoiantes de Nicolas Maduro e que se aproveitaram desta data, para agredir e condicionar vários deputados da oposição...

Vários feridos por entre Deputados e Jornalistas, num País que há muito perdeu a credibilidade da justiça ou a esperança de um futuro para aqueles que ali são obrigados a crescer.

O que se passa na Venezuela ultrapassa em muito aquilo que a imaginação Ocidental poderá descrever, ultrapassa em muito o temor imaginado daqueles que descrevendo poderão relatar, pois uma ditadura desesperada, um ditador acossado, é sem dúvida, o pior dos algozes...

E é neste capitulo, que Maduro se encontra!

Um homem inculto, certamente boçal, ocupando um cargo delegado por um populista medíocre como Hugo Chavez e que nunca conseguirá suprir os seus complexos agregados à ideologia Marxista, caduca, descontextualizada com que reprime quem se opõe a esta selvática ideologia.

A questão, daqueles que lutam contra Maduro,  já não é a apenas ideológica, já ultrapassa em muito a visão política, entra apenas, na querença por um futuro melhor e na vontade do livre pensamento.

Nem Maduro, nem ninguém, poderá indefinidamente coagir o destino de um povo, por mais que matem, por mais que ameacem, por mais que os temam.

Porque o destino, não depende de ditadores...

O destino é para ser sonhado.

 

 

Filipe Vaz Correia