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Caneca de Letras

Caneca de Letras

A Estrada Da Vida!

Filipe Vaz Correia, 30.06.17

 

 

 

Nascemos sós;

Morremos sós...

 

E nesse entretanto;

Que chamamos de vida,

Buscamos encontrar,

A fórmula perdida,

Para a desejada felicidade...

 

Por vezes chorando,

Outras vezes sorrindo,

Vai a alma caminhando,

Pela mais bela viagem,

Que um dia existiu...

 

Viajando no complexo;

Destino,

De cada um de nós...

 

Pois nascemos sós,

E morremos sós.

 

 

 

 

Um Quadro...

Filipe Vaz Correia, 30.06.17

 

 

 

Colorida tela,

Cheia das mais belas cores,

Iluminada por uma vela,

Retratando tamanhas dores...

 

Doloridas sinfonias,

Desafinadas orquestras,

Descrevendo amores e agonias,

Com palavras mestras...

 

E num reflexo pincelado,

Tracejando cada linha,

Almejando desajeitado,

O futuro que se avizinha,

Num desespero desamparado,

Por mais um pedaço ali guardado...

 

Naquele quadro,

Naquela vida,

Naquele pedaço de ilusão.

 

 

Amor De Mãe!!!!!!

Filipe Vaz Correia, 28.06.17

 

 

 

Como explicar ao coração;

Que chegaste e partiste,

Amargurada razão,

Que em mim subsiste...

 

Como lidar com esta dor;

Esta complexa forma de amar,

Este vazio transformado em ardor,

Que parece não mais acabar...

 

Porque meu filho sempre serás;

Pois tão breve foi a nossa eternidade,

O teu nome em mim viverá,

Assim como esta eterna saudade...

 

E partindo tristemente assim;

Este pequeno menino que amo,

Este filho que desejei sem fim,

E que para sempre me pertencerá...

 

Porque a morte;

Nunca será tão forte,

Como o meu amor,

Por ti.

 

 

Vai Desvanecendo...

Filipe Vaz Correia, 27.06.17

 

 

 

Vai apagando a memória;

Os sorrisos de outrora,

Vai desvanecendo esta história,

Por entre a dor de agora...

 

Vai toldando a emoção;

Impregnada de ardor,

Vai deixando o coração,

Aquele eterno amor...

 

Vai doendo sem parar;

Sem saber como dizer,

O que um dia foi amar,

E se tornou desvanecer...

 

E assim devagarinho;

Suavemente arrancando,

Esse eterno carinho,

Que para sempre irei guardando...

 

Bem escondido;

No ausente pedaço,

Daquele amor maior.

 

 

E Por Falar Em Suicídio...

Filipe Vaz Correia, 27.06.17

 

A decadência de um político é muitas vezes confrangedora, muito mais nesta época mediática em que nos encontramos, no entanto, aquilo que ontem se passou com Pedro Passos Coelho, líder do PSD, vai muito para além deste nível...

O que fez o actual líder do PSD é nada mais do que o ultrapassar de todos os parâmetros da indigência humana, numa flagrante utilização de uma catástrofe para disputa política, comportando-se de maneira reles e deplorável.

Mesmo que na verdade, algumas pessoas tivessem se suicidado em consequência desta tragédia, muitas delas familiares, decorrente do incêndio de Pedrogão Grande, seria mesmo assim muito discutível, a utilização deste drama no contexto do combate político e na busca de obtenção de dividendos públicos com isso, no entanto, tendo em conta que o anterior Primeiro Ministro nem sequer se deu ao trabalho de verificar a informação, o seu gesto tornou-se ainda mais irresponsável...

O facto de a noticia ser falsa e baseada num rumor contada por um verme qualquer, por sinal seu correligionário, demonstra apenas o desnorte e o desespero em que se encontra o actual líder da oposição, mostrando também a falta de dignidade e de carácter que norteiam o seu pensamento.

Como pode alguém trazer para a praça publica este tipo de argumentação, sem que esta tenha de ser analisada com os critérios de um oportunista medíocre?

O pedido de desculpas que Passos Coelho mais tarde se viu obrigado a fazer, é curto, pequeno demais para o acto abjecto que cometeu, sendo também um sinal de que no meio de toda esta história, existiu mesmo um suicídio...

O seu.

Se porventura alguém tinha dúvidas, deixou de ter...

Pedro Passos Coelho, morreu politicamente.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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