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Caneca de Letras

26.05.17

 

Não queria aqui desenvolver a minha opinião sobre o direito à greve, sobre as implicações que acredito inerentes a esta forma de luta, no entanto, não pude deixar de reparar em mais um dia de greve geral da Função Pública afeta à CGTP, com essa imensa coincidência que se torna cada vez mais frequente, destas greves serem quase sempre marcadas para dias colados ao fim de semana.

Porque razão não são as greves da Função Pública marcadas para Terça, Quarta ou Quinta-Feiras?

Talvez se existir um feriado à Segunda ou à Sexta-Feira?

Pergunta que também ouvi ao longo do dia, de cidadãos a quem esta greve veio adulterar expetativas, defraudar necessidades ou mesmo alterar importantes rotinas familiares...

Ana Avóila e Mário Nogueira congratularam-se, inacreditavelmente, com a ausência de aulas ou a impossibilidade de se fazerem consultas em muitas Escolas e Hospitais deste País, devido ao facto de alegadamente a adesão a esta forma de protesto ter chegado aos 75%, segundo os Sindicatos...

O que estes Senhores, Sindicatos, não se apercebem, é que para o cidadão comum este tipo de manifestações tornam-se injustificáveis e não trazem simpatia para as suas reivindicações.

Como explicar a um idoso que aguarda a sua consulta há muitos meses, que não a irá ter e que esta será remarcada para uns meses mais tarde porque houve a necessidade de fazer uma ponte?

Perdão uma greve...

Porém numa sexta-feira e com o verão a chegar, ficará sempre a dúvida se estamos perante uma greve, justificada ou injustificada, ou se por outro lado, muitos dos que a ela aderiram o fizeram apenas para saborear mais uma ponte sindical?

Fica a dúvida e certamente a justificada incompreensão do cidadão comum...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

26.05.17

 

 

 

Resgatei do passado;

Um quadro tão antigo,

Um esboço traçado,

De um tempo perdido...

 

Reencontrei esse pedaço de mim;

No fundo da memória,

Uma espécie de abraço sem fim,

Descrevendo a minha história...

 

Descrevendo o que um dia esqueci;

Alegrias e ternuras,

Momentos que perdi,

Traquinices e aventuras...

 

Pinceladas de amizade;

Carregadas de emoção,

Impregnadas de saudade,

Invadindo o coração...

 

E regressando a esse tempo;

Onde fui criança;

Recordando por um momento;

Esse pedaço de esperança,

Da minha infância.

 

 

 

 

 

 

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