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Caneca de Letras

17.05.17

 

A resposta de António Costa a João Miguel Tavares, na sequência do desafio feito por este na sua crónica do Público, é genial...

Ficará o Senhor Primeiro-Ministro com os meus filhos?

António Costa disse que sim e ficou com as crianças durante a manhã no Palácio de São Bento, pois à tarde tinha que se deslocar a Fátima para estar com o Papa Francisco.

Absolutamente desarmante e estrategicamente uma jogada de mestria política...

António Costa além de ser um otimista é também um homem simpático, que cria sistematicamente empatia, seduzindo de maneira despudorada os seus amigos mas essencialmente os seus inimigos políticos.

Esta arma que o Primeiro-Ministro usa de forma insistente e inteligente, permite-lhe granjear apoios ou pelo menos reduzir antagonismos, com aqueles que inicialmente desconfiavam da sua capacidade para liderar.

O contraste entre Costa e Passos vai muito para além da governação, dos apoios parlamentares, da maneira como se relaciona com a União Europeia ou com os mercados, essa diferença é essencialmente marcada na expressão com que fala, como comunica com os outros, com a ideia otimista como transmite o que pensa.

Passos Coelho traz consigo um negativismo insuportável, um certo drama atrelado às palavras, à tragédia com que ansiosamente aguarda pelo futuro, carregado de nuvens e demónios...

Passos Coelho faz me lembrar o Ferrão da " Rua Sésamo", sem evidentemente a parte cómica da coisa.

Quanto a António Costa continua a seduzir os Portugueses como fez com os filhos de JMT, com engenho e arte, contando com o apoio de Marcelo Rebelo de Sousa e dos astros divinos que têm surpreendentemente, encaminhado a Economia Portuguesa.

E depois disto os Portugueses já sabem, na próxima tolerância de ponto, é escreverem antecipadamente para São Bento e deixar lá os pequenos com o Babystitter Costa...

Regressarão felizes e carregados de optimismo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

17.05.17

 

 

 

O tempo passa por nós;

Esvoaçante sensação,

Segredando sem voz,

Lembranças ao coração...

 

O tempo vai devagarinho;

Levando as noites e os dias,

Vai roubando de mansinho,

As agruras, as alegrias...

 

O tempo sorrateiro;

Eternizando o presente,

Até ao momento derradeiro,

Em que se torna ausente...

 

E vai o tempo fugindo;

Vai escapando sem dizer;

Vai chorando e sorrindo,

Silenciando o querer...

 

Vai o tempo,

Caminhando pelo infinito,

Infinitamente.

 

 

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