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Caneca de Letras

Caneca de Letras

Adeus, Meu Amor!

Filipe Vaz Correia, 31.05.17

 

 

 

Nada é maior do que aquilo que sinto;

Nada vale mais do que esta dor,

Nada é sentido quando minto,

Acerca deste meu imenso amor...

 

 Nada me fere mais do que este magoar;

Este malfadado desencontro,

Nada me irá custar,

Como o fim desse reencontro...

 

Nada valerá a pena;

Nessa angústia sem fim,

Do saber que apenas,

Nos sobrará este fim...

 

Uma despedida;

Sem palavras,

Desnudada,

Num intemporal adeus!

 

 

Alguém Me Sabe Dizer, Onde Fica A Direita?

Filipe Vaz Correia, 30.05.17

 

Alguém me sabe dizer, onde fica a Direita?

Esta pergunta faz cada vez mais sentido, no panorama político Português, devido ao estado absolutamente lamentável em que se encontram PSD e CDS, com lideres distintos mas ambos absolutamente inaptos para o atual cenário.

Comecemos pelo PSD, esmagado pelas suas contradições, pela continuidade da liderança e do projeto, aborrecidamente ultrapassado, incapaz de lidar com os desafios que se lhe apresentam...

Pedro Passos Coelho acreditou que o seu discurso repressor, do ponto de vista das expectativas, austeritário do ponto de vista moral, o levariam inevitavelmente ao sucesso na construção de um novo País e de um novo povo.

Enganou-se!

Aquele ar melodramático, como se fosse um tristonho tenor de um opereta mediana, com que se apresentava aos Portugueses, com a conivência do anterior inquilino de Belém, permitia formar um dueto que rapidamente se desgastou na opinião pública mas que se mantinha minimamente assente no facto de parecer que aquele caminho proposto era mesmo a única alternativa...

Com a chegada ao poder do Imperador Marcelo e do optimista Costa, o Houdini da política Portuguesa, tudo se desmoronou numa conjuntura astral que parece ter concorrido para a destruição da narrativa Coelhista.

E preso nessa contradição Passos continua numa sala escura, alimentando a amargura juntamente com as Marias Luís, os Montenegros ou os Leitões Amaros do aparelho Social Democrata.

O CDS por sua vez, renovou-se na continuidade...

Portas astuto e inteligente percebeu que tinha se esgotado o seu espaço político e  foi cuidar da sua vida, deixando o partido livre para escolher um caminho diferente, procurar uma alternativa que pudesse construir uma verdadeira oposição neste processo guiado pela Geringonça.

O CDS escolheu Cristas, a anterior Ministra do Mar, dos Transportes e da Agricultura...

Ou seja, escolheu mudar o rosto e manter o rumo, com a inevitabilidade de ter perdido o talento e qualidade inerentes a Paulo Portas e que efetivamente Assunção Cristas não possui.

A sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, gesto de suposta consolidação política, será certamente o seu epilogo...

O projeto político do CDS é um conjunto de banalidades e disparates, como a construção das vinte novas estações de Metro ou a ideia absolutamente idiota de conceder um ano sabático aos Funcionários Públicos, Remunerado, durante a sua vida profissional ativa.

Remunerado?????

Assim de saia travada ou destravadamente, de botas e calças de ganga para todo o terreno, a líder do CDS continua perdida na procura de um destino que lhe é difícil vislumbrar, no meio de tamanho nevoeiro.

Assim a questão que me ocorre com frequência é esta:

Onde podemos nós encontrar a Direita Portuguesa?

Bem somente às quintas feiras pelas onze da noite, na SIC noticias.

E mesmo António Lobo Xavier, me parece, desanimado...

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Interminavelmente!

Filipe Vaz Correia, 30.05.17

 

 

 

Vou tentar descrever;

Escrevendo o que sinto por ti,

Sem saber como dizer,

O quão imenso é...

 

É uma forma de sonhar;

Um sorriso discreto,

Um simples escutar,

Desse bater secreto,

Da minha alma...

 

É um querer constante;

Uma verdadeira constatação,

Um prazer viajante,

Viajando pelo meu coração...

 

É um desejo indescritível;

Um carinho arrebatador,

Um mundo indecifrável,

Denominado de amor...

 

É um pedaço de ternura;

Voando através do tempo,

Guardando a eterna candura,

Do meu sentimento...

 

É ardor sem temor;

É buscar sem parar,

Na alegria ou na dor,

Abraçar, Amparar...

 

É tudo isto; 

Interminavelmente...

 

 

Arriverdeci Totti!

Filipe Vaz Correia, 29.05.17

 

 

 

Roma é o contrário de Amor;

Escreve-se de trás para a frente,

Mas ontem num gigantesco ardor,

Escreveu-se correctamente...

 

Um gigante, pequenino;

Com a voz embargada,

Regressando a ser menino,

No final da caminhada...

 

Com a esperança no olhar;

A saudade já eterna,

As lágrimas a escapar,

Por entre a despedida terna...

 

Milhares em admiração;

Juntos em comunhão,

Dizendo adeus a um irmão,

Que lhes aqueceu o coração,

Em cada jogada com a bola...

 

E deixando aquele relvado;

Imortalizando ali a sua história,

Eternizando esse passado,

Guardado nas memórias,

Daqueles apaixonados Tiffosi...

 

Arriverdeci, il Principe di Roma.

 

 

 

 

Nao te cales Brasil!

Filipe Vaz Correia, 29.05.17

 

 

 

Não te cales Brasil;

Não te deixes amordaçar,

Não te cales Brasil,

Não pares de gritar...

 

Não te cales Brasil;

Diante dos teus algozes,

Não te cales Brasil,

Para que não se silenciem as bravas vozes...

 

Não te cales Brasil;

Denunciando a corrupção,

Não te cales Brasil,

Tens o destino na tua mão...

 

Não te cales Brasil,

Não desistas de sonhar,

De verde e amarelo,

Esse futuro irá chegar..

 

Não te cales Brasil!

 

 

 

 

 

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