Como olhar, hoje em dia, para o PSD?
Como observar, esses esquizofrênicos passos que insistem em dar?
Olhando para o panorama geral da Assembleia da Républica, não será dificil perceber que a bancada parlamentar do Partido Social Democrata é, de longe, aquela que mais fragilidades apresenta, mais boys aparenta, menos qualidade demonstra...
João Oliveira ou Rita rato, PCP, Mariana e Joana Mortágua, BE, João Galamba, Pedro Nuno Santos, PS, Cecilia Meireles, Adolfo Mesquita Nunes, CDS...
Nomes que goste-se ou não representam uma renovação nesses partidos, uma mudança de mentalidades, de discurso, de argumentação.
São pessoas que representarão o futuro, algumas já o presente, marcando de maneira indiscutível o destino dos seus partidos e com isso, a forma como o eleitorado irá ver essa mesma evolução.
O PSD parece amarrado a um passado, bafiento, cinzento, entristecido...
Preso a passos dados no passado, a uma realidade que já não existe e não voltará a existir.
Essas eleições e esse resultado não voltará no tempo, esses apoiantes não ficarão parados, num eterno movimento, PAF, isolado, aguardando por uma nova oportunidade...
O mundo é movimento, numa constante evolução, não se coadunando com esses dramas ou traumas que ficaram lá atrás no tempo.
Passos Coelho, por muito que isto custe, representa, por culpa própria, um passado que muitos Portugueses renegam, desconfiam, querem esquecer.
O PSD tem de se concentrar naquilo que é mais importante, na recuperação do seu passado reformista e Social Democrata.
O Partido de Sá Carneiro, está próximo das pessoas, do tecido social, das empresas, das constantes mutações sociais que um País como Portugal, inevitavelmente vive...
Passos Coelho desperdiçou todo esse potencial, toda essa massa crítica que habiualmente se identifica com o PSD.
Hoje as pessoas identificam o Partido Social Democrata, com o Ultra-Liberalismo, com Radicais economissistas agarrados a números em desproveito dos cidadãos...
Não pode ser assim...
O passado do PSD não é esse!
Por isso é necessário recrutar novas caras, novas pessoas, novas ideias para recuperar, velhos ideais, novas vontades, uma nova crença...
Uma nova esperança.
Sem o PSD, será difícil a este País reformar-se, mas não se iludam sem este País não existirá PSD!
Por isso digo, Esqueçamos Rios, Passos ou Mendes e buscamos definitivamente algo novo...
Sem receios de encontrar, o desencontro próprio de novos tempos.
Filipe Vaz Correia