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Caneca de Letras

01.11.16

Contei todas as estrelas do céu;

Uma a uma, cada uma

Olhei para elas despidas

Na bruma, discreto

Escutando as perdidas

Naquela imensidão...

 

Decorei o seu brilho;

Vislumbrei o seu reflexo

Questionei o seu destino

Desafio sem tino

De um universo em desatino...

 

Contei todas as estrelas do céu;

Uma vez mais interrogando

De onde vieram, para onde irão

Nesse mistério desesperando

Por uma resposta em vão...

 

Contei todas as estrelas do céu;

E continuei a contar, devagar

Sem saber que no meu olhar

Também elas se podiam vislumbrar...

 

E assim sem parar;

Mais uma vez, devagar

Contei todas as estrelas do céu.

01.11.16

Todas as noites procuro por ti;

Por encontrar aquela voz

Aquele desejo escondido tão profundamente

Tão secretamente

Tão no intimo da minha mente...

 

Todas as noites procuro aquele sentimento;

Aquele secreto, segredo

Que espantosamente ao vento

Não voa com medo

Com o receio de ser cedo

Para voar...

 

Todas as noites insisto, sem insistir;

Tentando não escutar

Esse pedido a fugir, rugir

Dentro de mim a falar

A gritar, vociferar...

 

Todas as noites nesse céu estrelado;

Imagino o dia em que poderei contar

O que este coração encurralado

Há tanto tempo está a guardar...

 

E talvez nessa noite, o sol apareça;

A lua se possa esconder

E o meu coração aqueça

Sem temer

Dizer...

 

Que te amo. 

01.11.16

Era uma vez um blog, chamado Caneca de letras...

Uma vontade imensa de escrever, de soltar a minha alma na ponta da minha caneta...

Ou melhor, do meu teclado.

Este blog falará de poesia, prosa, pequenos contos ou aventuras, crónicas e opiniões, sobre qualquer tema que entenda pertinente.

Não terá limites ou barreiras, tentando chegar a todos aqueles que comigo partilhem este espaço.

Será um espelho dos meus anseios, dúvidas, reflexões mas também daqueles que comigo se cruzam nesta caminhada chamada vida e que de uma maneira ou de outra, acabam polvilhando a minha imaginação, a minha curiosidade.

Espero que em algum momento possa surpreender quem aqui chegue, alcançando com as minhas palavras um pedaço de vós.

Obrigado.

Filipe Vaz Correia

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