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Caneca de Letras

15.04.20

 

Os Mortos, os recuperados, a imbecilidade maior que nos chega por estes tempos.

Como explicar a Conferência de Imprensa do Presidente do Chile, onde explica que os mortos entram para as estatísticas dos recuperados pois estes já não contaminam ninguém.

Pois claro!

Não contaminam ninguém, não matam ninguém, não assaltam ninguém, não violentam ninguém...

Enfim, só contam para o lado bom das estatísticas.

Só um pormenor...

Estão mortos!

Isto teria tudo para ser risível, um pedaço de humor em qualquer horário nobre de uma televisão, um trecho engraçado num filme, uma passagem genial de uma peça de teatro...

Mas não...

É a dura e triste realidade.

Ao mesmo tempo que escrevo estas linhas, vejo a novidade de Trump...

O término da contribuição Americana para a Organização Mundial de Saúde, num gesto que busca justificar a sua própria incompetência, avalizar as "trapalhices" realizadas pela sua Administração.

Que momento tão interessante para suspender o envio de dinheiro para a OMS.

Estupidez...

Estupidez...

Estupidez!

Parece que é o que não falta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

16.03.20

 

 

 

Uma Era diferente, tempos diferentes, carregado de solidariedade e lixo.

A atitude denunciada pela Alemanha, perpetrada por Donald Trump, tentando comprar em exclusivo para os EUA os direitos da vacina para o Coronavirus, demonstrar o que estava a nu para todos...

Estamos na presença de um escroque da pior espécie, sem qualquer tipo de princípios ou valores, populista e demagogo, "canalha" na sua essência.

Um lixo de atitude que elucida qualquer dúvida sobre o "raciocínio" do actual Presidente Americano.

A Senhora Merkel manteve a postura, interveio e assegurou o direito Alemão em manter a investigação e investigadores dentro de muros, para bem de todos nós.

Lixo é coisa que não tem faltado...

Os áudios que circulam pelo Facebook com pseudos louvores a experiências Chinesas, de gente que vivendo fora detona a política Portuguesa no combate a esta pandemia, aliás como foi boa a experiência chinesa?, vivência nunca vivida neste patamar, nestes tempos, com estes desafios.

Aqueles que realizam estes áudios, pulhas em busca de momentum, são idiotas que criam estas fake news, alarmando e pontuando com imoralidade a realidade das populações.

Sinais de solidariedade e coragem também não têm faltado, como no caso de todos os profissionais de saúde que estão na linha da frente, dando as suas vidas para assegurar o bem maior...

O bem estar de todos nós.

As vozes e palmas à janela, cantando e espantando fantasmas, dando um imenso obrigado a todos os que estando no terreno correm riscos desmedidos.

A esses e a todos aqueles que se esforçam por cumprir as restrições, um agradecimento Canequiano, nesse círculo de letras Lusitanas com a esperança maior que tantas vezes protegeu este pedaço de Nação à beira mar plantado.

Boa sorte Portugal...

Boa sorte Mundo!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

08.01.20

 

O Irão resolveu começar a sua retaliação à morte do General Soleimani, atacando uma base militar no Iraque onde se encontram soldados Americanos.

A base de Ain Al-Assad serviu de alvo a uma vingança prometida pela liderança Iraniana, dando seguimento a uma escalada bélica iniciada pelo erro Americano aquando da morte de Soleimani.

Se deste ataque resultarem mortos Americanos estará desenhado o cenário de catástrofe resultante desta "estúpida" brincadeira.

Sejam rockets ou mísseis balísticos todo este cenário nos leva a crer que o Médio Oriente e o Mundo estão agora presos em suspense às mãos irresponsáveis de um e de outro lado.

Enquanto escrevo este artigo vou recebendo informação...

Possíveis baixas Americanas em uma base, aviões Americanos levantando de uma base na Arábia Saudita, naquilo que poderemos chamar de uma ofensiva em larga escala.

Parece que podemos estar a reviver a primeira noite da invasão ao Iraque nos anos 90...

Nuno Rogeiro, sempre ele, alertando, avisando, noticiando...

Parece que Donald Trump deixará o seu legado na História...

Infelizmente, um legado da mesma dimensão da sua reconhecida e boçal estupidez.

Mais uma noite negra em pleno Golfo que certamente atingirá o Mundo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

19.07.19

 

Bolsonaro quer colocar o seu filho como Embaixador do Brasil nos Estados Unidos...

Donald Trump quer colocar o seu filho como Embaixador Americano no Brasil.

Qual é o problema?

Em primeiro lugar nós, Portugueses, deveríamos ser proibidos de nos pronunciarmos sobre casos de family gate, no entanto, é tentador o tema...

Julgo que este intercâmbio é previsível, tendo em conta os intervenientes, compreensível tendo em conta os valores regentes na estrutura, hoje, existente nesses países.

Tenhamos como exemplo o genro de Trump e o seu papel no panorama Israel-Palestina, com a sua impreparação para o cargo como pano de fundo.

São novos tempos, tempos inesperadamente inspiradores no palco político Mundial, sendo que não podemos deixar de salientar cada pedaço desta trama, cada sinal prepotente de faustosos "ditadores".

Trump e Bolsonaro são pavões impreparados, inquisidores sem causa, capazes de se aproveitarem dos seus cargos para usufruto pessoal...

Para eles e para os seus.

As sociedades que os sustentam terão de compreender este facto para que possam desmascarar o que se esconde por trás destes homens.

Poderá demorar algum tempo mas casos como estes, ajudarão a desmascarar as estruturas que sustentam estes políticos.

Enfim...

Quem quer ser o próximo Embaixador?

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

24.06.19

 

Obrigado Donald...

Tantas vezes escrevi demonstrando o que me separa de Mr. Trump, no entanto, não posso deixar de escrever para o elogiar.

A decisão de não levar em frente o ataque preparado contra o Irão é uma decisão que saúdo, salientando esse seu lado "Humano" que desconhecia, desconfiando que também o meu caro se tenha surpreendido.

150 pessoas bastaram para o fazer recuar, mesmo contra a opinião de alguns dos seus conselheiros, evitando assim esse estimado número de Assassinatos.

Muito bem, caro Donald!

O caríssimo Presidente Trump adiantou ainda que tem amigos Iranianos e que existe por lá gente boa, uma constatação que se aceita e até se pode compreender...

Talvez podendo estender essa afirmação e fé a mais alguns pontos do globo.

Mas enfim...

Muitos desconfiam da história, desta narrativa para explicar este recuo Americano, no entanto, para mim isso é irrelevante.

Trump recuou e fez bem...

E cá estou para o elogiar.

Mas não se habitue meu Caro pois já tenho aqui uma ou outra linha preparada para escarnecer de si.

Por enquanto...

Well Done, Mr. President!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

14.06.19

Quando, por estes tempos, a minha crença diminui em relação a esse imenso País, Estados Unidos Da América, existe sempre algo ou alguém que me recorda porque razão tanto me inspira a cultura Americana.

Mesmo com Trump, com essa espécie bacoca e boçal de pensamento, perdoem-me pela palavra pensamento, sobrevive na estrutura Institucional ou na sociedade Americana uma força maior que contagia, enobrece, recorda a todos os valores maiores que importa resguardar.

John Stewart, o comediante que durante anos apresentou o Daily Show, apresentou-se diante do Congresso num gesto resgatador de uma certa dignidade, por vezes perdida nos meios políticos, nos bastidores da alta roda política.

As palavras de John Stewart desmascarando os Congressistas ausentes e ao mesmo tempo dando voz aos esquecidos socorristas do 11 de Setembro, muitos deles moribundos, esventrados pelo cancro em virtude das suas acções heróicas nesse dia, abanaram os alicerces apodrecidos de um hipócrita Status Quo sediado em Washington.

Aprovar cortes nos apoios e pensões destes homens, em nome de orçamentos ou planos económicos da Nação, é o espelho final de uma sociedade desmemoriada e desprovida de valores.

As palavras de Stewart emocionaram-me, tocaram o meu sentir, num misto de indignação e orgulho, de revolta e contentamento.

Nada está ou estará perdido com exemplos como este, com gente que se levanta e grita não perante os abusos perpetrados por uma pequena elite, canalha, ridícula e sem dimensão para representar a Nação.

Os medíocres de hoje que não respeitam os heróis de ontem, nem se interessam por construir um futuro melhor.

Sem humor mas igualmente brilhante, John Stewart ousou nos recordar que vale sempre a pena lutar, sem medo, por aqueles que, de entre nós, foram especialmente maiores.

Thank You!

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

22.05.19

 

Esta batalha comercial entre os Estados Unidos e a China conheceu mais um capítulo, envolvendo a Huawei e a Google, em mais um episódio na escalada de sanções que acrescentam incerteza no quotidiano empresarial Mundial.

Todos parecem seguros em afirmar que a economia Chinesa se irá ressentir destas medidas, no entanto, tenho as mais sinceras dúvidas sobre essa incerta certeza.

É certo que no curto prazo, apontando a esta medida concreta que envolve a Huawei, este constrangimento poderá atingir o centro da indústria tecnológica Chinesa, porém acredito que a resposta será, a seu tempo, surpreendente.

A cultura Chinesa, Milenar, habituou-se a ultrapassar vários desafios, tempos Imperiais ou Revoluções sanguinárias, adaptando-se ao longo dos séculos a novos cenários ou contratempos.

Acredito que este será mais um...

Desenvolver com sucesso um sistema que possa rivalizar com o Android, será talvez o maior desafio dos tempos modernos, no campo económico ou industrial que a Sociedade Chinesa enfrentará, no entanto, servirá também para cerrar fileiras no campo sentimental, carregado de um orgulho Nacionalista que certamente diminuirá em muito a influência de várias marcas Americanas naquele território.

Uma batalha que arrastará a Europa e os seus mercados para tempos nublosos, obrigando a posicionamentos cautelosos e ponderados.

Na minha opinião é cedo para decretar vencedores ou cantar vitória como parecem fazer alguns analistas bacocos, deixando-se inebriar pelos tweets pejados de fanfarronice do sempre enérgico Donald Trump.

Importa recordar aquela expressão...

"Paciência de Chinês!"

O tempo e a História se encarregarão de nos recordar o desfecho de tão arriscada batalha.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

29.12.18

 

Vladimir Putin gritou para o mundo que a Rússia detinha uma nova arma nuclear...

Um míssil intercontinental, capaz de fintar qualquer sistema de defesa existente.

Este é um "presente" de ano novo, dado ao Povo Russo, segundo as palavras do Presidente Putin, amargurando aqueles que julgavam ultrapassada a Guerra Fria e com isso a corrida ao armamento nuclear.

No entanto, olhando para o mapa Geopolítico, será importante não esquecer um novo "player", neste horror bélico que ameaça o futuro da Humanidade...

A China e o seu imponente exército.

Desde a chegada de Donald Trump à Sala Oval, trazendo consigo trapalhadas e incompreensíveis decisões, como a saída do acordo de Paris, "alterações climáticas", assim como, a sua retórica em relação ao tema nuclear, seria expectável uma nova "vida", na busca por novos tipos de armamento.

Algo que parecia garantido, o desmantelamento dos arsenais nucleares, ao longo do tempo, foi sendo negligenciado, cedendo o mundo a essas retóricas populistas que começaram a vencer em vários cantos do mundo,  permitindo o renascimento de ideais extremamente perigosos.

Para onde caminhamos?

Uma questão inquietante que se afigura de difícil resposta, entrelaçada por entre desmandos belicistas, ameaças e populismos.

Começou uma nova corrida ao nuclear?

O mundo espera respostas...

Preocupantes respostas.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

06.12.17

 

Os Estados Unidos anunciaram, através do seu Presidente, Donald Trump, que irão reconhecer Jerusalém como Capital do Estado de Israel...

Trump avançou ainda, que irá mudar a Embaixada Americana de Telavive para Jerusalém, causando estupefacção no mundo, incrédulo perante a imensa estupidez de tal decisão política.

Trump é errante no pensamento, na estratégia, na vulgar forma como se comporta, por entre Tweets e disparates, no entanto, esta atitude poderá mesmo ser aquela que trará maiores consequências negativas, para um mundo carregado de problemas...

O Médio Oriente, terreno fértil de conflitos, há muito que vive num caldeirão em ebulição, pejado de mortes e guerrilhas, de ódios e enganos.

Trump ao tomar esta decisão, retira neutralidade aos Estados Unidos, esvaziando assim, qualquer papel de mediador, que ainda pudesse restar à diplomacia Americana.

O discurso de Donald Trump, utilizando varias vezes a palavra paz, indica mesmo que o Presidente Americano estará longe, protegido pela sua grotesca ignorância, de se aperceber o quão impossível será promove-la, depois de tudo isto.

Jerusalém é Terra Sagrada para três grandes religiões, Cristãos, Muçulmanos e Judeus, Terra Santa que acaba por justificar não só misticismo da questão, assim como, a prudência de todos os políticos,ao longo dos tempos, em relação a esta cidade.

Não me surpreenderia nada, que estas palavras servissem de justificação para uma nova Intifada, a terceira, dando pretextos aos radicais do Hamas, para regressarem à luta armada, sem deixar espaço para futuras negociações de Paz.

Infelizmente para aquela região, parece que a instabilidade regressará, assim, mais intensa do que nunca...

Geostrategicamente este será um imenso tiro no pé dos Estados Unidos, cada vez mais ridicularizado e isolado na Política Mundial...

E assim se explica, se conta, mais uma Trumpalhada do Presidente dos Estados Unidos...

Uma Trumpalhada em Jerusalém.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

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