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Caneca de Letras

31.05.22

 



Francisco Varandas discursou num núcleo do SCP, fazendo um dos mais incisivos e determinantes discursos que alguma vez vi a um dirigente desportivo.

Coragem, verdade e dignidade...

Varandas vai mais além do que alguns alguma vez foram, tocando no Papado do futebol Português, há muito nas mãos de Jorge Nuno Pinto da Costa.

Cresci vendo o futebol dos anos 80 e a uma construção narrativa das qualidades mágicas de Pinto da Costa e do seu Porto...

Aprendi a invejar esse Presidente e a reconhecer que algo de verdadeiramente extraordinário deveria ter, olhando para uma certa reverência que se prestava à sua passagem, por entre, jornalistas, árbitros ou até outros dirigentes.

Os anos passaram e a máscaras foram caindo, se revelando o que era o FC do Porto, a sua entourage, os seus esquemas e a máquina mafiosa que circundava as suas vitórias.

Varandas tem coragem de denunciar aquilo que muitos, mesmo no meio político e judicial, jamais tiveram coragem para dizer, escrever ou até pensar...

Pinto da Costa é um bandido, um corruptor activo, como Sócrates, Vara e outros, ficando plasmado em cada palavra daquelas escutas a engrenagem da corrupção.

As palavras de Frederico Varandas deveriam nos levar a pensar o quão longe foi a podridão deste nosso futebol, entrelaçando nos últimos episódios que levaram ao assassinato de um jovem às mãos de elementos rivais dos Super Dragões.

Um horror...

Varandas esteve muito bem, disse tudo bem e gritou bem alto o que não pode mais ser escondido:

Pinto da Costa é um bandido e para bem de todos, não confundamos Jorge Nuno Pinto da Costa e os seus "compinchas" mafiosos com o FC do Porto, uma Instituição que deveria ser preservada bem acima deste tipo de falcatruas.

Não me iludo, sei bem que no futebol o que interessam são as vitórias e que por isso muitos vendem os valores que exigem a outros em prol da bola entrar ou não entrar, com este ou aquele.

Não sou assim, espero não o ser nunca e por isso combati durante 5 anos o regime opressor, boçal e autoritário que se viveu em Alvalade com Bruno de Carvalho, um projecto de Pinto da Costa, com um décimo do talento, do carisma, da cultura, da inteligência, da classe e da ironia...

Por que isto para se ser bandido, dos "bons", é preciso "qualité", ou seja, não está ao alcance de um qualquer.

Agradeço em nome do meu Sporting e até como cidadão esta postura do meu Presidente, tomando a dianteira para um caminho de decência que tardava a chegar ao Futebol Português.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

29.05.20

 

Sou Sportinguista desde que me recordo de mim, desde as mais imberbes recordações de mim mesmo, nessa entrelaçada recordação que me descodifica, me caracteriza, me define.

A sentença que absolve Bruno de Carvalho dá um novo folgo às milícias Brunistas, uma esperança do ressurgir de um tempo tenebroso para os lados de Alvalade.

Não preciso de sentenças...

Não são necessárias proclamações para identificar Bruno de Carvalho como um "Mal" que consome o quotidiano Leonino, assente nas suas gentes, nos seus braços delinquentes. denominados de claques.

O Sporting não poderá estar dependente deste tipo de sentença para seguir em frente, antes pelo contrário, deve colher da experiência destas pessoas para jamais cair em tão medíocre realidade.

Que venha o futuro...

Sem ditadores, sem bouçais, sem gentalha...

Todos nós merecemos melhor.

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

04.03.20

 

Rúben Amorim será apresentado hoje, Silas despediu-se ontem...

Para onde caminhas Sporting?

Rúben Amorim parece-me um excelente projecto de treinador, a melhor aposta de Frederico  Varandas desde que tomou posse, no entanto, isso não diminui a  cartada "All-in" perpetrada pelo actual Presidente do SCP.

O que me impressiona nesta contratação são os valores envolvidos nesta transacção, 10 Milhões de Euros, valores quase obscenos e inimagináveis para a actual realidade Leonina.

Daqui partiremos para esse futuro, arriscado futuro para todos, num desenhado quadro carregado de obstáculos e intransigências.

Amorim tem pinta de treinador, tem toque de "Special One", perdoem-me o optimismo, mas isso não valida o despautério de dinheiro por ele pago, ainda por cima, numa estrutura esvaziada, incompetente e estéril.

Desejo o melhor a Rúben Amorim, esse desejo será o melhor para mim, adepto Sportinguista...

Desejo o melhor para Silas, que não conseguindo cumprir os requisitos, cumpriu os princípios de dignidade e honestidade no cargo.

Nos tempos que correm não será de somenos.

Enfim...

Rei morto, Rei posto!

Ou melhor:

Silas "morto", Amorim posto!

Que Rúben Amorim possa ter a sorte e felicidade que escapou ao seu antecessor.

Com esta estrutura, só mesmo a adivinhada sorte para salvar o próximo treinador Leonino.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

10.02.20

 

Triste destino este, por onde caminha a desgarrada voz que ainda sobrevive nas bancadas.

Agressões...

Supostas agressões...

O que sobra?

Nada...

Tudo?

Mais um jogo em Alvalade, mais um triste espectáculo de discórdia e demagogia, entre yuppies incompetentes e bouçais indignados.

Para onde caminhas Sporting?

Para onde caminhamos Sportinguistas?

Neste lamaçal sobra um Presidente encurralado, amarrado à sua teimosia, desprezando os sinais que o dão como moribundo, entrelaçado às suas tontas palavras, "ideias", promessas.

Quanto mais não seja, Varandas, deveria convocar eleições pela inapta condução deste futuro adiado em que se encontra o nosso Sporting, por esse abismo crescente em que se encontra o clube.

Mas não...

Varandas permanece acreditando nos seus idílicos chavões, mesmo que a realidade o desminta.

O futuro não pode ser entre Varandas e Brunistas...

Não pode ser!

Pois isso será o fim...

O futuro tem de ser acerca de ideias, de todos, de cada um de nós, expurgando radicais mas também incompetentes.

Como disse Paulo Bento:

"6 mil não podem amordaçar 60 mil."

Mas também não podemos compactuar com aqueles que querem usar o terror destes 6 mil para garantir a continuidade de administrações incompetentes.

No tempo certo...

A alternativa surgirá...

Como expressou João Benedito.

Haja oportunidade.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

10.12.19

 

Palavras para quê?

Ao ler os depoimentos dos jogadores Max e Mathieu, sobra em mim uma tristeza imensa entrelaçada com essa vergonha que esventra a solitária alma Leonina, deste que aqui vos escreve.

Solitária porque este tipo de texto tem de ser escrito na solidão, sem ruídos ou acompanhamentos, de forma crua e desnudada como cada singela agressão que naquele malfadado dia “estuprou” a História do Sporting Clube de Portugal.

Ouvir Luís Maximiano é escutar as palavras de um menino que tem uma década de "casa", sonhando em cada dia vestir a camisola do seu Sporting, como esse sonho maior que serviu de alimento a tantos e tantos sacrifícios.

Para Max era também a possibilidade de desfrutar da companhia do seu ídolo de sempre, aquele que havia tido o mesmo percurso...

Rui Patrício!

O que Max conta no seu depoimento traduz o período sombrio que atravessou o clube, justifica a neblina que ainda nos encobre.

Naquele balneário, por entre aquelas paredes, soltaram-se petardos e fumos, murros e estaladas, ameaças que se agigantam nesses relatos de assustadores momentos plasmados no olhar de um jovem, um dia menino, observando in loco o poder do populismo Brunista.

De outro ponto de vista escutámos Mathieu, este sem uma ligação emocional ao clube...

Este jogador experiente, passou pela selecção Francesa e por clubes como Valência ou Barcelona, deixou através das suas palavras um testemunho sobre o medo que ali viveu, medo esse que diz ainda se manter, assim como a incerta certeza que lhe passou pela cabeça de não mais voltar a jogar pelo Sporting Clube de Portugal.

As coisas mudaram, acalmaram, mas fica evidente o horror experienciado por estas pessoas às mãos de arruaceiros criminosos, “cordeiros” impregnados por um boçal discurso que se fazia sentir em cada recanto de Alvalade...

Em cada “Fidelista” entrevista na Sporting TV. 

Que tristeza...

Que vergonha.

Lendo estes depoimentos fico convicto, já tinha esta certeza, de que era impossível para jogadores como William ou Patrício, tendo como Presidente Boçal de Carvalho, tomarem outra atitude que não fosse a de rescindir o seu contrato de trabalho...

Pelo ambiente, pela pressão familiar, pela incerteza da permanência do “esquizofrénico” ditador ou por tantas outras razões que se devem ter materializado após aquelas bárbaras agressões.

No banco dos réus sentam-se os "canalhas" que perpetraram tamanhos crimes, sendo de salientar a coragem daqueles que, jogadores ou outros elementos, presenciando aqueles actos se prontificam a contar o que necessita ser recordado.

Para que sejam punidos os envolvidos e  para que “Alcochete” jamais se possa repetir.

Palavras para quê?

Para que não se apague a memória do mundo verde e branco.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

28.10.19

 

Nasci em 1977, um ano depois da fundação da Juventude Leonina, o que faz com que não conheça outro rosto do “velho” Leão, a não ser aquele marcadamente representado por aqueles jovens que acompanhavam a equipa para todo o lado.

Não me recordo do “meu” Sporting sem a Juve Leo, nem um jogo sem o calor dos seus gritos, o ecoar das suas canções, melodias essas que saltavam do campo, pulavam o estádio, ultrapassavam qualquer limite, para tomarem conta do pensamento no dia a dia, no mais profundo sonho de um eterno Leão.

Desde a minha tenra idade habituei-me a olhar para a Juventude Leonina com tremendo carinho e admiração...

Mas tudo mudou!

E não sejamos hipócritas, não mudou há um ano, nem dois, nem com um ou dois Presidentes...

A Juve Leo mudou há muito tempo atrás.

A claque, outrora a alma que puxava pela equipa, transformou-se num grupo de arruaceiros, jovens de péssimo aspecto envolvidos em tráfico de droga, roubos ou outra espécie de crime e que muitas vezes serviam de brigada armada do clube, ao serviço de interesses, capazes de atormentar, ameaçar e chantagear todos aqueles que não cumprissem com as suas vontades e desejos.

Fizeram reféns Presidentes e direcções, treinadores e jogadores, até adeptos receosos de confrontar este tipo de “Gang”.

Esta é a mais pura das verdades.

Ainda me recordo quando no final de uma partida, João Moutinho e Miguel Veloso se aproximaram da bancada sul para entregar as suas camisolas, provocando uma reacção indescritível por parte daqueles bouçais que se intitulavam de “claque”...

Cuspiram-lhes em cima, atiraram as camisolas para o fosso, enquanto, gritavam os mais aberrantes impropérios.

Naquele momento, dois pensamentos invadiram a minha alma:

O primeiro foi que no lugar daqueles rapazes, sendo Sportinguista desde o dia em que nasci, teria me ido embora do clube na hora...

Sem olhar para trás.

E o segundo pensamento foi o de perceber o quanto o Miguel Veloso “amava” o seu Sporting.

Veloso desceu as escadas do relvado e ao invés de ir para o balneário, dirigiu-se ao fosso, mesmo por de baixo daqueles animais que se entretinham a cuspir para cima de si, num gesto que me emocionou e constrangeu...

Tudo isso “somente” para resgatar a sua camisola.

Não deixou ali caída, abandonada, a camisola do SCP que tinha entregue àqueles animais.

Meus caros amigos, guardo da Juve Leo e do seu papel no apoio ao Sporting Clube de Portugal, a melhor das memórias, alguns dos melhores momentos de minha vida, em que sorri, chorei ou sonhei com as suas musicas, através dos seus gritos, amarrado às suas vozes que se tornavam nas vozes de todos nós, no entanto, a Juve que aqui descrevi já não existe, há muito, sucumbida às mãos de meliantes e criminosos, parasitas e drogados.

Não me representam...

Não representam o meu Sporting Clube de Portugal, nem os valores que o fundaram.

Assim acompanho, com o maior dos gostos, o Presidente Frederico Varandas neste gesto de coragem e bravura, de decência e sabedoria, mesmo que os ventos o derrubem ou que esta medida possa não ser a que lhe fosse mais aconselhada.

Por uma vez teríamos de concordar...

Caro Frederico, fico feliz que tenha sido desta.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

21.10.19

 

Morreu Rui Jordão...

Já tanta gente escreveu sobre Jordão, esse jogador elegante, atleta de excelência, artista inesquecível.

Ponderei escrever sobre ele, não por achar ser pouco importante, antes pelo contrário, por considerar que a sua dimensão talvez não coubesse numa Caneca de Letras.

Nasci em 1977, por isso não tenho a noção exacta de Jordão no Sporting, para ser honesto recordo-me melhor dele no Vitória de Setúbal, numa fase descendente da carreira, com Manuel Fernandes, Meszaros e Mladenov.

Tempos distantes, momentos longínquos, que sobram na memória dos destinos.

No entanto, não posso deixar de aqui testemunhar a minha única vivência partilhada com esse senhor, esse mestre, essa lenda Leonina.

Há uns anos, num camarote do Estádio de Alvalade, preparava-me para assistir a mais um jogo do meu Sporting, com o Jaime Bessa.

Ao me aperceber que no nosso camarote estavam o Manuel Fernandes e o Jordão, alertei o meu querido Jaime para essa afortunada coincidência...

Disse-lhe logo:

Temos de os ir cumprimentar!

Assim fizemos...

Pedindo desculpa pela maçada, meio envergonhados, lá avançámos, destemidamente determinados em direcção aos ídolos de outrora.

Cumprimentámos os dois, ambos foram de uma simpatia assinalável, guardando para a posteridade essa memória que aqui partilho.

Passado esse momento, sentados no camarote, umas filas à frente do Jordão e do Manuel Fernandes, o Jaime perguntou-me se tinha reparado num pequeno pormenor...

Não! Respondi.

Então o Bessa explicou-me...

O Jordão tinha uma luvas de pele calçadas, devido ao frio que se fazia sentir, porém no momento em que o fomos cumprimentar, ele lentamente retirou a luva da sua mão direita para nos apertar a mão.

Não tinha notado...

Não havia reparado nesse pormenor, pormaior.

Um pequeno gesto, num singelo momento que desnudava o requinte, a educação, a elegância e excelência de um Ser Humano de excepção.

Dentro e fora do campo...

Um Senhor.

Até sempre, Rui Jordão.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

20.10.19

 

O tempo passa, passando de maneira exasperante, de verde e branco, de angustia e espanto, temor e pranto, nessa senda Leonina.

Tenho como certo que esta “liderança” Sportinguista tem os seus dias contados, extinguidos perante o desesperante grito dos adeptos fartos da incompetência reinante, do amadorismo que se instalou no “nosso” clube.

No entanto, cada vez que vejo nos jornais que esta direcção, falta dela, se prepara para executar um plano desportivo no mercado de inverno, pensando já na compra de um defesa central, mais me sobra a certeza de que importa gritar bem alto...

Não!

Não é possível...

Estamos em Outubro, início de época e já com esta temporada hipotecada tal o futebol praticado, ou seja, a ausência desse futebol entrelaçado numa equipa em frangalhos, desmotivada e carregada de péssimos jogadores.

E serão estes incompetentes a continuar a esbanjar o nosso dinheiro em jogadores de qualidade duvidosa ou medíocre?

Permitiremos?

Não pode ser...

Façam uma petição, uma manifestação ou uma rebelião, qualquer coisa, porém torna-se imprescindível retirar de Alvalade esta trupe que ameaça destruir, ainda mais, o que sobrou de um passado recente, já de si desesperador.

Não temos tempo...

O Sporting não tem tempo.

E já se percebeu que estes “soldados” não sairão por sua espontânea decisão...

Chegou o tempo de os Sportinguistas tomarem o destino em mão e escreverem um novo capitulo, uma nova história sem medo de errar.

Depois de um tiranete paranóico, um banana emproado.

Que ousemos escolher...

Um caminho diferente.

 

 

Filipe Vaz Correia

30.09.19

 

Meu querido Silas...

Sei que hoje farás o teu debute enquanto treinador do Sporting Clube de Portugal, a tua equipe de coração, somente conseguindo imaginar esse misto de emoção que deverá invadir aquele querer de menino, que um dia vestiu a camisola Leonina sob a batuta de Osvaldo Silva e César Nascimento.

Sei bem o que deves sentir, pois também eu, menino, vesti essa camisola, sonhei acordado em cada treino no velho pelado em frente à antiga porta 10 A, sob a batuta dos mesmos César Nascimento e Osvaldo Silva...

Pelas minhas contas uma época antes de ti, com a mesma determinação, esperança, querença e sentir Sportinguista.

Ambos fomos dispensados, tu continuando a explanar pelos relvados o talento que possuías e eu escrevendo nesta Caneca entrelaçada de Letras.

No entanto, meu querido Silas, serve este texto para te desejar o melhor enquanto treinador do “nosso” Sporting, nesse encruzilhado caminho cravado de incongruências...

”Um clube de malucos”! Disse Varandas.

Gostei imenso da tua primeira conferência como treinador do Sporting, logo ali, desnudando o discurso, ou a falta dele, desse rapazola que se intitula “Presidente” de todos nós.

Num instante, poucos segundos, desarmas-te um pensamento que bastaria, segundo o Status Quo, para confirmar a valia do trabalho dos que se encontram no poder, confirmando essa visão aterradora da esfera Leonina, assim como, do empenho de alguns em ratificarem a realidade que asseguram existir.

Incompetentes...

Certificando os seus erros, justificando os seus desmandos.

Meu querido Silas, desejo-te o melhor, esse pormaior que será sempre o melhor para todos os Sportinguistas, num rumo desafiador e pejado de contradições...

Saberás que não contas com nenhuma protecção desses que se arrogam como líderes, sobrando apenas os adeptos anónimos, aqueles que no meio do desespero saberão reconhecer a árdua missão que te foi confiada.

Boa sorte...

Que os Deuses Leoninos te protejam e saibam reconhecer a coragem de um seu adepto.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

25.09.19

 

Sporting...

Qual o caminho?

Como se entende, lendo este blog, tenho divergências insanáveis com esta direcção, caminhos diferentes para o destino do "meu" clube.

Já nas anteriores eleições defendi uma lista oposta, a de Benedito, o João de todos nós, no entanto, chegando aqui, a esta pobreza desportiva e financeira em que nos encontramos, julgo ser indispensável ir um pedaço mais longe...

Apenas dois nomes terão capacidade de influência e decisão para mudar este triste desígnio Leonino.

Luís Figo e Cristiano Ronaldo.

Como o segundo permanece entretido com a sua deslumbrante carreira, nem poderia ser de outra forma, somente Figo poderia reclamar esse destino por cumprir que poderá resgatar aquilo que tanto desejamos...

A glória Leonina.

Figo ameaçou avançar, na companhia do competentíssimo Tomás Froes nas últimas eleições, porém devido ao conturbado processo eleitoral, compreendo o seu afastamento, esse renegar de um caminho pejado de armadilhas.

O Sporting e os seus adeptos, vivem há muito tempo entrelaçados com figuras de estilo, aparências bacocas e juras de amor ultrapassadas...

O que urge valorizar é a competência, o poder de influenciar, a capacidade de mudar o imutável, de transformar a divisão em união.

Isso só poderá ser feito com sagacidade, sabedoria e competência...

E nesse pormenor, pormaior, Luís Figo poderá representar uma incomensurável mais valia.

Sei que muitos levarão as mãos à cabeça, pois no seu puritano pensamento se recordam de um festejo, de uma polémica da segunda circular ou de uma rescisão não cumprida...

No entanto, passados tantos Presidentes, tantos falhados processos, talvez tenha chegado o tempo do pragmatismo, desse lugar maior que desnuda os românticos, os situacionistas, dando espaço a um projecto vencedor...

Sem poesias ou fogo de artifício mas capaz de estripar os parasitas do costume, dando primazia à competência e ao mérito.

Não hesites Luís Figo...

Este é o teu tempo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

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