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Caneca de Letras

09.11.18

 

Nunca gostei muito das manhãs, sou mais noctívago, noites de conversa e escrita, de uma preguiça prazerosa.

Desde o inicio deste ano lectivo, mudei um pouco estas minhas rotinas, passando a levar com a minha mulher, o João  e a Matilde, nossos sobrinhos, ao colégio.

Despertador para as sete da manhã, um corrupio agitado, por entre, banho e horários...

Nunca nada me deu tanto gosto, gosto matutino, como estas nossas viagens em família.

O ritual é sempre o mesmo:

Oito da manhã, hora de os encontrar em casa de seu Pai e iniciar a nossa aventura, ao som dos Abba, cantado a plenos pulmões, numa mistura de conversa e ternura, com o Restaurante do Alberto suspenso no horizonte.

Por vezes temos a companhia da Rádio Comercial, outras vezes, divagamos pelas conversas das nossas vidas...

Sempre com esse amor espelhado em nossos olhos.

Sexta-Feira é dia de pequeno-almoço, encontro marcado mais cedo para podermos cumprir o horário de entrada no colégio, carregado de leite com chocolate e umas "merendinhas", apelidadas por nós, como as melhores do mundo...

E são mesmo.

Hoje o João perguntou-me:

" Tio... Já escreveu no Caneca, um texto sobre os nossos pequenos almoços?"

Não tinha ainda escrito mas prometi-lhe que o faria...

E aqui está.

Descrito por palavras, nesta intemporal relação que nos marca, que nos pertence, sabendo, como julgo que sabem, que destes Tios será sempre isso que receberão...

Um amor incondicional para a vida toda, num caminhar destemido, sempre de mão dada, de mãos dadas.

Pois é apenas isso que conta...

Que importará.

Beijinhos aos dois, com um amor do tamanho do mundo.

 

 

Filipe Vaz Correia

 

 

 

 

 

 

08.10.17

 

 

 

Palavra;

Calada,

Mágoa,

Silenciada,

Dor,

Imaginada,

Amarra,

Desencontrada...

 

Sentimentos;

Ilusão,

Tormentos,

Sensação,

Sofrimentos,

Desilusão,

Momentos,

Contradição...

 

Dor;

Inimaginável,

Amor,

Inexpugnável,

Ardor,

Incontrolável,

Torpor,

Incalculável...

 

Rima após rima,

Soletrando desesperadamente,

Vai sobrando,

A lágrima errante,

De um poema,

Desconcertante...

 

Tão desconcertante;

Como a singela esperança,

Da minha solitária desesperança.

 

 

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