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Caneca de Letras

16.03.17

 

Tantos amores e desamores;

Guardados em cada pedra,

Desta calçada,

Chorando as dores,

Que pintam as fachadas,

Deste lugar secular...

 

Tantos beijos, aqui se perderam,

Tantas mágoas, aqui resistiram,

Tantos desgostos, aqui sobreviveram,

Por entre olhares, que daqui partiram,

Sem nunca terem chegado a existir...

 

Poemas nunca escritos;

Poesias por escrever,

Nomes nunca ditos,

Palavras a temer,

Sentimentos interditos...

 

Histórias flutuando,

Navegando ao sabor do rio,

Por entre o tempo viajando,

Desde o Tejo,

Até ao Rossio...

 

E assim, perdidamente;

Em cada memória de antigamente,

Viverá eternamente,

Esse pedaço de romance,

Que em cada momento,

Ficou por viver. 

 

 

 

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