26.01.17
Poesia na ponta de uma pena;
Onde recordo esses sonhos,
Soltando-se em mais uma cena,
Guardada na minha memória...
Uma vida de sorrisos e alegria;
Recordações repletas de amor,
Dessas noites e desses dias,
Em que choro sem pudor...
Queira o divino e a sorte;
Que jamais tal tristeza sinta,
Que nunca mais presencie a morte,
Nem que a vida me minta...
Não podia permitir;
Que tal perda fosse verdade,
Mas o que poderia eu sentir,
A não ser tamanha saudade...
Ó triste partida;
Ó fim maldito,
Que puseste um ponto à vida,
Àquele amor infinito...
Ainda hoje, te vejo;
Ó minha Mãe, querida,
Ainda hoje, te beijo,
Nesse sonho, ferida...
Até sempre, com amor;
Mãe, com carinho,
Ninguém calará esta dor,
Do teu filho, Pipinho!